O vôlei de praia nacional fez o que vem se repetindo há anos. Venceu diversas etapas do Circuito Mundial, mas sucumbiu no mundial, ficando com as medalhas de prata. No fim do ano, um troca-troca nas duplas masculinas e a manutenção da dupla Larissa e Juliana que, depois de um 2008 difícil, saiu com título do Circuito Mundial em 2009.
O Campeonato Mundial aconteceu na Noruega.Foram 48 duplas em cada sexo, com o Brasil representado por cinco duplas no masculino e quatro no feminino.
O ouro entre as mulheres ficou com a dupla americana Ross/Kessy, que venceram numa final equilibradíssima as brasileiras Juliana e Larissa em dois sets, parciais de 30 a 28 e 22 a 20. Nossas duplas ainda fizeram a disputa do bronze, com Maria Elisa e Talita superando as compatriotas Ana Paula e Shelda em dois sets, parciais de 21-13 e 21-16. Foram três duplas entre as quatro melhores, mas o título não ficou com o Brasil.
Boas as vitórias brasileiras diante das duplas chinesas, que tiraram do Brasil as medalhas em Pequim, já que havia ficado com a prata e com o bronze. Xue-Zhang foram derrotadas por Larissa e Juliana em dois sets, o mesmo acontecendo com Zhang Xi-Y. Huang, que perderam para Ana Paula e Shelda em dois sets. Colocamos três duplas entre as quatro melhores, e quatro entre as 16, já que Maria Clara e Carol, que vinham muito bem na competição, caíram nas oitavas-de-final diante das holandesas Van Iersel-Keizer.
Os alemães Brink e Reckermann venceram em dois sets a fina ldiante dos brasileiros Halyson e Harley, que são os primeiros colocados no ranking mundial,a frente dos alemães, número três do mundo.
Os campeões olímpicos de 2004 e bronze em 2008, Ricardo e Emanuel vinham numa campanha muito boa até as quartas-de-final, quando caíram no terceiro set diante dos alemães que se tornariam campeões mundiais. Assim como a dupla vicecampeã em Pequim, Márcio e Fábio Luiz, que perderam também em três sets para os alemães Klemperer-Koreng .
Lembrando que os brasileiros Pedro Solberg e Pedro Cunha, que estavam entre os favoritos do torneio, acabaram abandonando por contusão a competição. Cabeça de chave quatro da competição, a dupla tinha tudo para seguir adiante na competição.
Larissa e Juliana conquistaram o tetra do circuito Mundial vencendo sete etapas do Circuito, três delas grand slam, na Suíça, na Rússia e na Áustria. Talita e Maria Elisa, que se sagraram campeãs do Circuito Banco do Brasil, foram vice campeãs.
No Circuito Mundial masculinode Vôlei, título para os alemães e vice para Alison e Harley, esse último eleito o melhor jogador do ano. Ricardo e Emanuel ficaram na quinta posição no último ano da parceria, enquanto os vice olímpicos Fábio Luiz e Márcio fecharam a temporada em 11º lugar. Dos quatro grand slams, apenas um foi vencido pelo Brasil, com Alison e Harley na Áustria, e dois vices para Ricardo e Emanuel.
No fim do ano, um troca-troca geral nas duplas masculinas para 2010. Ricardo e Emanuel, dupla mais vitoriosa da história do esporte nacional, desfizeram a parceria de sete anos. Para 2010, Ricardo joga com Pedro Solberg enquanto Emanuel com Alison. Alison, por sua vez, abandonou o melhor jogador do mundo no ano, Haley, que fez parceria com Billy, que disputou o mundial de 2009 e caiu na terceira fase. Márcio e Fábio Luiz se mantiveram parceiros.
No Circuito Banco do Brasil, Alison e Haley foram os recordistas de vitórias na história do Circuito BB em uma temporada, e venceram com mais de 600 pontos a frente de Fábio Luiz e Márcio, vice campeões.
Na base, Brasil conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial sub-21. A dupla brasileira Álvaro e Vítor não conseguiu superar os experientes poloneses Kadziola e Szalankiewicz: 2 sets a 0 (23/21 e 21/19). No feminino, Fabi e Marcela caíram nas quartas-de-final diante das tchecas, enquanto Amanda e Julia perderam nas oitavas para a dupla que viria a ser campeã.
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Retrospectiva de 2009- Vôlei
Mais um ano de vitória do vôlei. A seleção feminina venceu quatro dos cinco torneios que disputou, inclusive o Gran Prix, enquanto os homens faturaram as três competições em que entraram em cena. A Superliga repatriou grande parte dos atletas medalhistas olímpicos e está mais emocionante e com mais atenção da mídia. Nossas seleções juniores e juvenis conquistaram bons resultados no mundial, inclusive com um título entre os homens e outro entre as mulheres.
O time de Bernardinho se renovou e mesmo assim se manteve com a melhor do mundo. Mesclando a experiência de Giba, Rodrigão, Escadinha e Murilo com a força e juventude de jogadores como Eder, Lucão, Mario Jr,Leandro Vissoto e Thiago Alves. Na Liga Mundial, o time conseguiu vencer no tie brake da final a Servia, dona da casa, e se sagrar octacampeão do torneio. Na final, os grandes destaques foram Murilo e Escadinha
O time ainda venceu o sul-americano, se classificando para a Liga dos Campeões, em que se sagrou campeão ao vencer todos os jogos do torneio, com destaque para Bruninho, melhor levantador da competição, e Escadinha, melhor líbero.
As meninas não fizeram feio. Foram campeãs da Copa Pan-americana, com apenas uma derrota, da Montraux, do sul-americano, do Final Four e do Gran Prix e terminando o ano com o vice na Liga dos Campeões, numa derrota para Itália por 3x0.
A equipe chegou ao octa do gran prix, que pela primeira vez teve uma etapa no Brasil, com 14 vitórias em 14 partidas, numa emocionante vitória sobre a Rússia na primeira rodada da fase final. O triunfo só veio no quinto set, numa vitória por 16 a 14. Sheilla foi eleita a melhor do torneio e Fabi a melhor bloqueadora.
Dentro do Brasil, as superligas masculinas e femininas tiveram muito destaque na mídia nacional. Na temporada 2008-2009, mais de 20 medalhistas olímpicos, entre homens e mulheres, estiveram em quadra, com um total de 43 atletas repatriados. Rio de Janeiro, no feminino, e Cimed, no masculino, foram os campeões.
No meio do ano, tivemos uma crise com o fim do time Finaza/Osasco, vicecampeão da Superliga. Alguns acharam a Rede Globo como culpada pois seus narradores não dizem o nome dos patrocinadores, que fazem parte do nome da equipe, nas transmissões. A maré baixou e a prefeitura, juntamente com a Sollys, reanimaram o time, que continua com um dos melhores elencos.
A Superliga 2009-2010 teve início em dezembro e parece estar ainda mais forte. No masculino, sete equipes tem chances reais de título enquanto entre as mulheres pode-se apontar quatro times qualificados bem o suficiente para sair com caneco.
Na base, o time masculino do Brasil ficou com o título do mundial júnior pela quarta vez, ao vencer o time cubano na final por 3a2 depois de passar pela índia, pelo mesmo placar na semi. Mauricio foi eleito o melhor jogador da competição enquanto Renan o melhor bloqueador.
As meninas também conquistaram um título na base. No mundial juvenil, elas se sagraram campeãs pela terceira vez ao vencerem a Servia na final.
Entretanto, no mundial junior feminino, o time não conseguiu o pentacampeonato consecutivo, ao perder na semifinal e sair com o bronze da competição. No mundial juvenil masculino um grupo complicado e o time terminou na nona posição
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Retrospectiva de 2009- Vela
A vela brasileira em 2009 teve um ano de poucos bons resultados no adulto, mas ótimos resultados nas categorias de base além de formação de duplas vitoriosas para 2010 em várias classes que ficaram apagadas em 2009. O principal resultado do país foi a medalha de bronze no mundial da star conquistada por Lars Grael e Ronald Seifert.
A classe star brasileira, apesar de não ter uma "frota" muito grande barcos por aqui ainda é principal categoria do país. Temos muitas duplas entre as melhores do mundo e a briga por uma vaga na equipe olímpica começa em 2010. Robert Scheidt e Bruno Prada tiveram um ano irregular, ficando em 11º no mundial. Torbem Grael e Marcelo Ferreira voltaram a disputar competições e se preparam para brilhar no mundial da modalidade, que acontece em janeiro, no Rio. Porém, que mais brilhou foi Lars Grael e Ronald Seifert que conquistaram um surpreendente bronze no mundial da modalidade.
A classe star teve brasileiros no pódio nas últimas quatro Olimpíadas, duas delas com medalhistas de ouro, e terá um 2010 intenso logo em janeiro, com a realização do mundial no Rio de Janeiro. No sul-americano, no fim de 2009, mas que contou com a participação de estrelas mundiais, Alan Adler / Guilherme Almeida foram os melhores brasileiros, com a prata, e mostraram que também podem surpreender em 2010.
Na contramão da star, aparece a laser que ainda não esqueceu de Robert Scheidt. A classe agora tem como grande nome Bruno Fontes, que esteve em Pequim e teve um 2009 até que vitorioso, terminando as principais competições entre os melhores, ficando em 12º no mundial e 17º na importante regata de Londres, na mesma Baia que será disputada os Jogos. Ele chegou a ficar entre os cinco primeiros em ambas competições, mas teve regatas finais péssimas que o tiraram da briga por medalhas.
Na classe finn, João Zarif foi o grande nome e provou que tem um belo futuro. Ele foi campeão mundial junior da categoria e foi o melhor de sua idade no mundial adulto, em que ele terminou em 26º.
Na classe RS:X, Bimba segue entre os melhores do mundo e tem montado uma bela equipe de base por aqui em seu Projeto. O principal resultado do ano foi a vitória na Regata de Londres, na mesma Baia em que acontecerão os Jogos Olímpicos de 2010. No mundial, ele tinha tudo para ficar entre os medalhistas, mas teve duas regatas muito ruins que o fizeram sair da regata da medalha. Bimba ficou duas vezes em 44º, o que acabou com as chances de título. Nas demais regatas, somente resultados entre os seis primeiros. Se tivesse,ao invés de ter ficado em 44º, ficado em 6º conquistaria a medalha de prata. Jorge Renato e Rafael Amaral são dois atletas treinados por Bimba que podem ser o futuro do Brasil, Jorge foi prata na Copa do Mundo da Juventude.
Na classe 470, classe que já trouxe medalhas olímpicas para o Brasil, resultados ruins e a falta de renovação. Na regata de Londres, Carlos Henrique Wanderley / Bernardo Arndt foram 27º e Fabio Pillar / Gustavo Thiesen 38º Lugar.
Na vela feminina, o primeiro ano depois da medalha olímpica conquistada pela dupla Fernanda Oliveira e Isabel Swan não foi dos melhores para o time adulto. A dupla brasileira se desfez após os Jogos, com Fernanda, que já foi a três olimpíadas, permanecendo na classe, agora ao lado de Ana Barbachan e ficando em 15º na regata Internacional de Londres, única competição do ano em que o Brasil levou um time completo em todas as classes.
A classe match race feminina fez alguams regatas pelo mundo em preparação para iniciar a busca pela vaga olímpica de 2012. Pegaram experiências mas poucos resultados relevantes da tripulação comandada por Juliana, que terminou em 20º a regata de Londres.
Na classe laser radial, Adriana Kostiw, participante olímpica em 2004 e medalhista de bronze no Pan de 2007, segue como a titular da equipe e reina absoluta no país. Disputou a regata de Londres e ficou em 31º lugar.
A classe Rs:X feminina é a única que tem uma grande disputa por uma vaga na seleção brasileira. Em 2009, Patricia Santos foi a representante, terminando em 15º a regata de Londres.
Na base, uma competição interessante foi a Copa da Juventude, em Buzios, reunindo os principais atletas das classes juvenis. O Brasil terminou em terceiro com 188 pontos, conquistando uma medalha de ouro e uma de bronze nas sete classes disputadas.
O grande destaque do Brasil foi a dupla Martine Grael e Kahena Kunze da classe 420, que levou ouro com até certa facilidade, com 16 pontos perdidos, contra 24 da dupla italiana, que foi vicecampeã. A outra medalha do Brasil foi conquistada por Jorge Renato do Amaral na classe rs:X.
Em 2010, a definição da equipe permanente acontece logo no fim de janeiro e início de fevereiro. Teremos os mundiais da todas as classes além das tradicionais semanas de vela espalhadas pelo mundo.
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Retrospectiva de 2009- Triatlo
O triatlo brasileiro segue em baixa. Depois da glória do início dos anos 2000, quando o Brasil chegou a ter 3 brasileiras entre as 20 melhores e uma etapa da Copa do Mundo de triatlo e classificava equipes completas para os Jogos Olímpicos, o esporte brasileiro não conseguiu se renovar e teve um 2009 ruim em termos de resultados internacionais, apesar do aumento do incentivo interno e de participantes em provas espalhadas pelo país.
No ranking mundial, por exemplo, Reinaldo Colucci é o nome mais bem colocado, terminando a temporada como 78º, terminando em 19º a etapa de Washington e 48º no Havaí como resultados mais relevantes. Ainda entre os 100 primeiros, Juraci Moreira terminou a temporada em 95º, depois de ser 33º na forte etapa de Londres.
Entre as mulheres, a principal atleta brasileira no ranking mundial foi Pamela Oliveira, que terminou em 96º da lista depois de ser 36ª na etapa de Londres, e ter alguns bons resultados em etapas pan-americanas e sub-23. Ela completa 23 anos em 2010 e segue como uma das esperanças brasileiras depois de terminar em 30º no ranking mundial sub-23 e com a posição 22ª no mundial da categoria.
Nas etapas pan-americanas também pouca festa para o Brasil. Diogo Sclebin terminou em quarto no ranking continental, quatro posições a frente de Matheus Bruno. No feminino, Pamela foi a melhor, terminando o ano em 6ºe a única entre as 20 melhores. No campeonato Íbero americano nenhum resultado importante, Vanessa Gianini foi 9ª, Pâmela 17ª, Diogo 12º e Danilo Pimentel 17º.
Porém, o triatlo teve sua principal aparição na mídia quando Mariana Ohata, de 30 anos, foi flagrada no exame antidoping em uma etapa do Circuito Mundial de triatlo e foi suspensa por seis anos. Ohata teve um segundo resultado positivo em um exame antidoping, realizado após a disputa da Copa do Mundo de Iowa (Estados Unidos), em junho.
Para 2010, a CBTRI já convocou os atletas Diogo Sclebin, Reinaldo Colucci, Danilo Pimentel, Bruno Matheus, Marcus Vinicius FernandesJuraci Moreira, Wesley Matos , Pamela Oliveira , Vanessa Gianini, Fernanda Garcia, Fernanda Bau para compor a seleção.
Os principais objetivos da Direção Técnica para o referido período são:- Posicionar todos os atletas da Seleção Brasileira entre os 150 primeiros da Lista de Pontos da ITU de forma a permitir que todos estejam em condições de estar no start list de qualquer prova do segundo semestre de 2010, quando se inicia a disputa pela vaga nos Jogos Olímpicos de 2012, iniciar o processo de seleção dos atletas que integrarão a equipe de triathlon do Brasil nos Jogos Panamericanos de 2011 e Selecionar e Preparar a melhor equipe para a disputa dos Jogos Sulamericanos de 2010, em Medellin, Colômbia.
Os principais objetivos da Direção Técnica para o referido período são:- Posicionar todos os atletas da Seleção Brasileira entre os 150 primeiros da Lista de Pontos da ITU de forma a permitir que todos estejam em condições de estar no start list de qualquer prova do segundo semestre de 2010, quando se inicia a disputa pela vaga nos Jogos Olímpicos de 2012, iniciar o processo de seleção dos atletas que integrarão a equipe de triathlon do Brasil nos Jogos Panamericanos de 2011 e Selecionar e Preparar a melhor equipe para a disputa dos Jogos Sulamericanos de 2010, em Medellin, Colômbia.
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Retrospectiva de 2009- Tiro
Um ano pouco movimentado no tiro esportivo brasileiro. Tivemos, claro, diversas etapas das Copa Brasil e Campeonatos Brasileiros, mas intercionalmente foram poucos eventos. Tivemos o sul-americano, em que o Brasil foi com uma equipe completa, uma Copa Pan-americana e uma etapa da Copa do Mundo em que poucos representaram o Brasil e sem grandes resultados.
Ana Luiza Ferrão ganhou com méritos o prêmio de melhor atleta do esporte no Brasil Olímpico. Ela conseguiu um excelente resultado no início do ano, quando terminou em 24º lugar na pistola 25m entre as quase 80 participantes. Ela ainda foi o destaque brasileiro no sul-americano, em que ela levou a medalha de ouro nas pistolas 10m e 25.
Nesse sul-americano, disputado no Complexo Deodoro, foram disputadas mais de 50 categorias, mas vamos falar apenas das provas olímpicas que aconteceram, quatro no feminino e seis no masculino. Lembrando que a competição não teve disputas de tiro ao prato, como é o caso da fossa, fossa dublÊ e skeet.Se fizermos o quadro de medalhas apenas com essas 10 provas olímpicas, quatro no feminino e seis no masculino, o equilibrio é enorme. O Brasil liderou o quadro de medalhas com quatro medalhas de ouro, duas pratas e um bronze.
Em 2009, tivemos o mundial das provas de prato e a final da Copa do Mundo das provas de bala como principais competições e em nenhuma delas o Brasil levou representantes. Apenas em uma etapa da Copa do Mundo, na Alemanha, o Brasil levou representantes.
2010 é um ano importantíssimo pois teremos o Campeonato Mundial, que reune todas as provas do esporte e é disputado de quatro em quatro anos. O Brasil terá essa competição como prioridade e em janeiro já temos seletivas, em fevereiro teremos uma Competição em El Salvador e em março os Jogos Sul-americanos definem a equipe para o mundial.
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Retrospectiva de 2009- Tiro com arco
Um ano de renovação no tiro com arco nacional, mas ainda sem grandes resultados. Já com um Centro de Treinamentos funcionando, mas ainda não 100% pronto, em Marica, quem fez a festa foram os brasilienses Bernardo Oliveira, Klaus Van Behr, jovens brasileiros que foram os melhores da temporada. As mulheres não disputaram o mundial por falta de índices, mas já tem uma vaga praticamente garantida nos Jogos da Juventude de 2010.
No mundial da modalidade, o Brasil levou uma equipe completa no masculino. Daniel Xavier, Klaus Van Behr e Fabio Emilio. Por equipes, ficaram em 29º entre as 33 equipes. No individual, Klaus Van Bohn, principal promessa do Brasil na modalidade, ficou na 84ª posição na primeira fase e, no mata-mata, caiu logo na primeira rodada, diante do espanhol Daniel Morrilo por 107 a 97. Fabio Emilio, 90º na primeira fase, caiu também na primeira rodada por 109 a 103 para o alemão Sebastian Rohberg. O terceiro brasileiro, Daniel Xavier, perdeu por 113 a 105 para o chinÊs Yu Xing.
As meninas não foram ao mundial por nenhuma das atletas terem atingido o índice mínimo necessário estipulado pela própria confederação. No brasileiro, o título ficou com Sarah Nikitin, que venceu na final Aline Martins por 99 a 86. Na semi final, Sarah havia vencido a experiente e multi campeã Petra Ruocco.
No brasileiro masculino, Bernardo surpreendeu. Com apens 16 anos, o brasiliense saiu com o título da competição. Ele já´havia sido o melhor na primeira fase, quando são somados os resultados das distâncias de 30m, 50m, 70m e 90m. Terminou com 1256 pontos e teve vantagem no mata-mata. O jovem Bernardo não precisou vencer dois adversários que não estiveram presentes na competição mas que seriam seus principais rivais. O primeiro é Leonardo Carvalho, dono de 12 medalhas em Jogos Sul-americanos e há alguns anos principal nome do esporte no Brasil. Ele abandonou o esporte pois casou e não teve mais possibilidades de continuar trabalhando e treinando. O outro rival seria seu companheiro de treinos, o jovem Klaus, que representou o Brasil no mundial do início do ano. Ele, de apenas 17 anos, tinha provas na mesma época do torneio e não pôde ir a Porto Alegre.
Bernardo e Klaus estiveram no mundial júnior e cadete, disputado em setembro. Klaus ficou na 41ª posição enquanto Bernardo Oliveira disputou a categoria cadete e ficou na 59ª posição. No feminino, nossa participante foi Helen Araujo, que ficou em 59º.
No Centro de Treinamento de Maricá, a CBTArco, firmou parceria com escolas públicas da região e, assim, foram formadas 4 de turmas, 32 alunos no total (já existe uma fila de espera) e estão tendo aulas as segundas e quintas-feiras, pela manhã e à tarde. São meninos e meninas entre 12 e 17 anos. As aulas são ministradas pela Dirma Miranda dos Santos, 16 vezes campeã brasileira.
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No mundial da modalidade, o Brasil levou uma equipe completa no masculino. Daniel Xavier, Klaus Van Behr e Fabio Emilio. Por equipes, ficaram em 29º entre as 33 equipes. No individual, Klaus Van Bohn, principal promessa do Brasil na modalidade, ficou na 84ª posição na primeira fase e, no mata-mata, caiu logo na primeira rodada, diante do espanhol Daniel Morrilo por 107 a 97. Fabio Emilio, 90º na primeira fase, caiu também na primeira rodada por 109 a 103 para o alemão Sebastian Rohberg. O terceiro brasileiro, Daniel Xavier, perdeu por 113 a 105 para o chinÊs Yu Xing.
As meninas não foram ao mundial por nenhuma das atletas terem atingido o índice mínimo necessário estipulado pela própria confederação. No brasileiro, o título ficou com Sarah Nikitin, que venceu na final Aline Martins por 99 a 86. Na semi final, Sarah havia vencido a experiente e multi campeã Petra Ruocco.
No brasileiro masculino, Bernardo surpreendeu. Com apens 16 anos, o brasiliense saiu com o título da competição. Ele já´havia sido o melhor na primeira fase, quando são somados os resultados das distâncias de 30m, 50m, 70m e 90m. Terminou com 1256 pontos e teve vantagem no mata-mata. O jovem Bernardo não precisou vencer dois adversários que não estiveram presentes na competição mas que seriam seus principais rivais. O primeiro é Leonardo Carvalho, dono de 12 medalhas em Jogos Sul-americanos e há alguns anos principal nome do esporte no Brasil. Ele abandonou o esporte pois casou e não teve mais possibilidades de continuar trabalhando e treinando. O outro rival seria seu companheiro de treinos, o jovem Klaus, que representou o Brasil no mundial do início do ano. Ele, de apenas 17 anos, tinha provas na mesma época do torneio e não pôde ir a Porto Alegre.
Bernardo e Klaus estiveram no mundial júnior e cadete, disputado em setembro. Klaus ficou na 41ª posição enquanto Bernardo Oliveira disputou a categoria cadete e ficou na 59ª posição. No feminino, nossa participante foi Helen Araujo, que ficou em 59º.
No Centro de Treinamento de Maricá, a CBTArco, firmou parceria com escolas públicas da região e, assim, foram formadas 4 de turmas, 32 alunos no total (já existe uma fila de espera) e estão tendo aulas as segundas e quintas-feiras, pela manhã e à tarde. São meninos e meninas entre 12 e 17 anos. As aulas são ministradas pela Dirma Miranda dos Santos, 16 vezes campeã brasileira.
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Retrospectiva de 2009- Tênis de mesa
Um ano de pouca evolução no tênis de mesa brasileiro. Resultados apenas regulares no mundial e na Copa do Mundo por equipes, títulos continentais perdidos nas categorias de base, poucos resultados no feminino e os dois melhores brasileiros no ranking mundial jogando quase na totalidade do tempo por seus clubes na França.
No mundial adulto,o principal resultado veio nas duplas. Depois de 22 anos de ausência entre os 16 melhores em mundiais, o Brasil voltou a disputar uma oitavas-de-final de um campeonato do mundo. A dupla formada por Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi viu o sonho de continuar lutando por uma medalha terminar com a derrota para os japoneses Kishikawa Seiya e Mizutani Jun, por 4 sets a 2.
Nas simples, tivemos quatro representantes entrando diretamente na chave principal, que contou com 128 jogadores. Todos caíram cedo. Importante notar que todas as derrotas foram para jogadores de ranking melhor. Cazuo, Hugo Hoyama e Gustavo Tsuboi caíram na primeira partida e Thiago Monteiro venceu um argentino e depois caiu na segunda partida.
No feminino, não tínhamos nenhuma representante classificada diretamente para a chave principal e, por isso, Ligia Silva precisou passar pelo qualy. Outras duas brasileiras disputaram o qualificatório, mas caíram na fase de grupos. Na chave principal, Lygia perdeu na primeira rodada para a número 25 do mundo, a coreana Ye Seo Dang por 4x0.
Na Copa do Mundo por equipes, o Brasil ficou com o título da Copa Intercontinental, que reune os países dos continentes de menor tradição no esporte, América, África e Oceania, o que credenciou o time a disputar com a República Tcheca uma vaga nos playoffs da Copa. Contra os europeus, os brasileiros não foram páreo e ficaram a um passo da Copa do Mundo.
A mesma Copa Intercontinental teve o título de Cazuo Matsumoto, que confirmou a boa fase de 2009, depois de ter sido campeão latino-americano.
No Latino-americano, além do título de Cazuo no individual, a equipe também conseguiu o título, ao vencer por 3 a 1 a Argentina na final, com grande participação de Cazuo e Hugo. Já o time feminino, ficou sem medalhas no individual e ficou na quarta posição por equipes, depois de ser eliminado pela Colômbia.
No ranking mundial, Thiago Monteiro terminou o ano como 95º do mundo, único brasileiro entre os 100 melhores. Ele, que joga na França há anos, caiu bastante nesse ano, já que iniciou a temporada em 68º. Um dos motivos dessa queda foi a não realização da etapa do Brasil do Circuito Mundial, que acontecia todos os anos desde 1999. A etapa brasileira também não está no calendário oficial de 2010 da Federação Internacional.
O ano terminou com as disputadas dos Campeonatos brasileiros e das seletivas para as formações das equipes para 2010. No brasileiro, Israel Barreto venceu o favorito Hugo Hoyama na final e conquistou o título enquanto entre as mulheres, o título foi para a experiente Lígia Silva, que derrotou Carina Murashuige.
Nas seletivas, disputadas nos últimos dias do ano, Hugo Hoyama e Gustavo Tsuboi venceram os torneios e se juntaram na seleção a Cazuo Matsumoto e um quarto atelta a ser indicado pelo técnico, que deve ser Thiago Monteiro. Entre as mulheres, Lígia Silva, Jéssica Yamada e Karin Sako se garantiram.
Na base, a equipe brasileira ficou na décima quarta posição entre 16 países no mundial junior disputado na Colombia. Na mesma competição, nenhum brasileiro se classificou para a chave de 64 nem no masculino nem no feminino, nem nas duplas nem no individual.
O grande destaque do ano foi Hugo Calderano. Eleito no prêmio Brasil Olímpico do Comitê Brasileiro o melhor atleta escolar de todo o Brasil em todas as modalidades, ele terminou o ano com um ouro, duplas e duplas mistas, e bronze, no individual, no pan-americano mirim. Na mesma competição, a equipe brasileira ficou em quarto, tanto entre os homens como entre as mulheres. No sul-americano da categoria, Hugo Calderano foi campeão, enquanto o feminino não subiu ao pódio no individual mas foi campeão por equipes, ao contrário do masculino que perdeu para Argentina.
Um desempenho péssimo no campeonato Latino-americano infantil e juvenil. O Brasil, que vem dominando a modalidade no continente, acabou na segunda posição no geral, atrás do Chile, os donos da casa. No quadro de medalhas do infantil, ficamos atrás de países que nunca perdemos, como o caso de Porto Rico, Peru, além de países que costumamos vencer, como Venezuela e Chile. Sem contar, claro, Cuba e Argentina.
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No mundial adulto,o principal resultado veio nas duplas. Depois de 22 anos de ausência entre os 16 melhores em mundiais, o Brasil voltou a disputar uma oitavas-de-final de um campeonato do mundo. A dupla formada por Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi viu o sonho de continuar lutando por uma medalha terminar com a derrota para os japoneses Kishikawa Seiya e Mizutani Jun, por 4 sets a 2.
Nas simples, tivemos quatro representantes entrando diretamente na chave principal, que contou com 128 jogadores. Todos caíram cedo. Importante notar que todas as derrotas foram para jogadores de ranking melhor. Cazuo, Hugo Hoyama e Gustavo Tsuboi caíram na primeira partida e Thiago Monteiro venceu um argentino e depois caiu na segunda partida.
No feminino, não tínhamos nenhuma representante classificada diretamente para a chave principal e, por isso, Ligia Silva precisou passar pelo qualy. Outras duas brasileiras disputaram o qualificatório, mas caíram na fase de grupos. Na chave principal, Lygia perdeu na primeira rodada para a número 25 do mundo, a coreana Ye Seo Dang por 4x0.
Na Copa do Mundo por equipes, o Brasil ficou com o título da Copa Intercontinental, que reune os países dos continentes de menor tradição no esporte, América, África e Oceania, o que credenciou o time a disputar com a República Tcheca uma vaga nos playoffs da Copa. Contra os europeus, os brasileiros não foram páreo e ficaram a um passo da Copa do Mundo.
A mesma Copa Intercontinental teve o título de Cazuo Matsumoto, que confirmou a boa fase de 2009, depois de ter sido campeão latino-americano.
No Latino-americano, além do título de Cazuo no individual, a equipe também conseguiu o título, ao vencer por 3 a 1 a Argentina na final, com grande participação de Cazuo e Hugo. Já o time feminino, ficou sem medalhas no individual e ficou na quarta posição por equipes, depois de ser eliminado pela Colômbia.
No ranking mundial, Thiago Monteiro terminou o ano como 95º do mundo, único brasileiro entre os 100 melhores. Ele, que joga na França há anos, caiu bastante nesse ano, já que iniciou a temporada em 68º. Um dos motivos dessa queda foi a não realização da etapa do Brasil do Circuito Mundial, que acontecia todos os anos desde 1999. A etapa brasileira também não está no calendário oficial de 2010 da Federação Internacional.
O ano terminou com as disputadas dos Campeonatos brasileiros e das seletivas para as formações das equipes para 2010. No brasileiro, Israel Barreto venceu o favorito Hugo Hoyama na final e conquistou o título enquanto entre as mulheres, o título foi para a experiente Lígia Silva, que derrotou Carina Murashuige.
Nas seletivas, disputadas nos últimos dias do ano, Hugo Hoyama e Gustavo Tsuboi venceram os torneios e se juntaram na seleção a Cazuo Matsumoto e um quarto atelta a ser indicado pelo técnico, que deve ser Thiago Monteiro. Entre as mulheres, Lígia Silva, Jéssica Yamada e Karin Sako se garantiram.
Na base, a equipe brasileira ficou na décima quarta posição entre 16 países no mundial junior disputado na Colombia. Na mesma competição, nenhum brasileiro se classificou para a chave de 64 nem no masculino nem no feminino, nem nas duplas nem no individual.
O grande destaque do ano foi Hugo Calderano. Eleito no prêmio Brasil Olímpico do Comitê Brasileiro o melhor atleta escolar de todo o Brasil em todas as modalidades, ele terminou o ano com um ouro, duplas e duplas mistas, e bronze, no individual, no pan-americano mirim. Na mesma competição, a equipe brasileira ficou em quarto, tanto entre os homens como entre as mulheres. No sul-americano da categoria, Hugo Calderano foi campeão, enquanto o feminino não subiu ao pódio no individual mas foi campeão por equipes, ao contrário do masculino que perdeu para Argentina.
Um desempenho péssimo no campeonato Latino-americano infantil e juvenil. O Brasil, que vem dominando a modalidade no continente, acabou na segunda posição no geral, atrás do Chile, os donos da casa. No quadro de medalhas do infantil, ficamos atrás de países que nunca perdemos, como o caso de Porto Rico, Peru, além de países que costumamos vencer, como Venezuela e Chile. Sem contar, claro, Cuba e Argentina.
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Retrospectiva de 2009- Tênis
O ano do Brasil no tênis masculino foi muito bom, faltando apenas a vaga para o Grupo Mundial da Copa Davis, a grande decepção do ano. Thomaz Belucci encerrou o ano em 36º do ranking mundial, o melhor brasileiro desde a Era Guga. O mesmo Belucci terminou com um jejum de cinco anos sem ATP, vencendo na Suíça. Nas duplas, tivemos três brasileiros entre os melhores do mundo, apesar do ano irregular de Marcelo Melo e André Sá. No Brasil, 35 futures e seis chalengers embalaram o esporte no Brasil. Porém, o tênis feminino segue sem grandes jogadoras, com bem menos investimentos e bem menos torneios que o masculino.
Thomaz Belucci foi o nome do ano. Depois de terminar 2008 como número 85 do mundo, ele iniciou 2009 bem, com o vicecampeonato no Brasil Open e boas vitórias em Indian Wells e Miami. Depois, uma queda no meio do ano o fez ir para 143º do mundo em julho. Porém, venceu o chalenger de Rimini, o ATP de Gastaad saindo do qualificatório, chegou a segunda rodada do US Open, foi semifinalista em Estocolmo e encerrou o ano como campeão do chalenger de São Paulo e na 36ª posição do mundo.
O Brasil terminou com oito tenistas entre os 200 melhores do mundo, dois a mais que no término dos últimos trÊs anos. Marcos Daniel terminou em 87º do mundo, mas segue sendo apenas um tenista de chalenger, conseguindo apenas uma semifinal em ATPs e um total de sete vitórias em 20 jogos. Thiago Alvez terminou o ano em 149º, Ricardo Mello 151º, Julio Silva 165º, Franco Ferreiro 187º, Ricardo Hocevar 188º e João Souza 199º.
Nas duplas, o Brasil teve um ano irregular, mas manteve três duplistas entre os melhores do Mundo. Bruno Soares, jogando ao lado de Kevin Ullyett, do Zimbabue, terminou o ano como a décima melhor parceria do ano e em 22º no ranking individual de duplas. André Sá e Marcelo Melo, juntos 10ª melhor dupla de 2008, tiveram um ano irregular e ficaram em 14º.
Para 2010, Marcelo Melo se juntou com Bruno Soares, que viu seu parceiro de 2009 abandonar a carreira aos 37 anos.
A decepção brasileira veio na Copa Davis. Depois de ter vencido a Colombia, se classificou para a repescagem mundial. O sorteio deixou nossa seleção para enfrentar, em casa, o Equador, o que indicava finalmente a volta brasileira ao grupo mundial. Porém, não foi o que aconteceu. Nicolas Lapenti fez os trÊs pontos do time equatoriano, dois nas simples, e o mais importante, nas duplas, ao lado do irmão, vencendo Marcelo Melo e André Sá. O sonho da volta para o grupó mundial ficou para 2011.
O Brasil foi o segundo país com mais torneios futures do mundo, totalizando 35 espalhados pelo país, ajudando nossos tenistas a pontuar constantemente no ranking, já que os torneios dão de 12 a 18 pontos para o campeão. Além disso, foram sete chalengers e o ATP da Costa do Sauípe.
Já o tênis feminino teve mais um ano triste. Maria Fernanda Alves terminou a temporada com 265º do mundo, melhor brasileira. Ela, que já está com 26 anos, chegou a ser número 155 do mundo em 2005 e nunca mais voltou a jogar o mesmo tênis. Em 2009, ela teve como melhor resultado o vice no chalenger de Campos do Jordão.
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Retrospectiva 2009- Taewkondo
O ano de 2009 foi vitorioso para o tawekondo brasileiro. Se no mundial, apenas Natalia Falavgnia subiu ao pódio, o esporte levou dois ouros no universíade, levou um atleta, MarcEL Wenceslau, para a primeira ediçao da Liga Mundial, no México, viu o surgimento de novos nomes no feminino e viu a volta por cima de Diogo Silva, campeão do Universíade e quinto no mundial. As meninas também foram muito bem no mundial por equipes, enquanto os homens caíram na primeira fase.
No mundial, Foram disputadas oito categorias de cada sexo, quatro categorias olímpicas ,e o Brasil esteve presente em todas. No fim, uma medalha, de bronze com Natália Falavignia, mas outras bateram na trave. Na classificação geral por pontos, que leva em conta o número de lutas ganhas, o time masculino ficou em 17º no geral e o feminino foi 12º.
Vamos começar por Natália. Como de costume, deu sorte no chaveamento e, depois de três vitórias, caiu na semifinal diante de uma espanhola, garantindo o bronze. Além dessa medalha, o Brasil bateu na trave em muitas outras. Márcio Wenceslau venceu três lutas e chegou para as quartas-de-final diante de um argentino. Perdia por 3 a 1 no fim da luta, quando acertou um chute no rosto do adversário, pontuação que hoje vale três pontos. Porém, como após o chute ele caiu, seu golpe valeu só dois pontos e o combate foi para prorrogação, quando o argentino marcou um ponto e se garantiu na semi final.
Outra que bateu na trave foi Haloreyne Paiva. Como o blog previu, ela foi bem no mundial, caindo nas quartas-de-final. Douglas Marcelino venceu três lutas até chegar nas quartas-de-final, quando caiu diante de um iraniani por 12 a 6.Diogo Silva, venceu duas lutas e chegou até as oitavas de final, quando enfrentou um americano e acabou saindo derrotado no golden score. O resultado gerou muito protesto, principalmente porque durante a luta, Diogo teve três pontos retirados depois de dar um golpe no rosto do adversário e os juízes verem o replay e retirarem essa pontuação que poderia ter lhe dado a vitória posteriormente.
O ano foi de mudanças nas regras. Agora, o colete é eletrônico, diminuindo bastante a interpretação do árbitro.Os técnicos podem fazer dois protestos pedindo a pontuação ou a não pontuação de seu rival e os árbitros avaliam no replay.
O primeiro grande teste das novas regras foi a Copa do Mundo por equipes. A competição teve um nível técnico muito forte. 24 equipes masculinas e 24 femininas se reuniram em Baku, no Azerbaijão, para a competição. Os times mais fortes até levaram duas equipes, uma para disputar a primeira fase, e outra para as finais.
O Brasil feminino vinha de uma primeira fase muito boa, vencendo a Grécia e Azerbaijão, e agradecendo a Senegal, que não levou a equipe e perdeu todas suas lutar por W.O. Foi derrotado por 3 a 2 por Marrocos, a grande surpresa da competição, nas quartas-de-final e encerrou o torneio em quinto, melhor time das Américas.
O time masculino caiu na primeira fase, perdendo para Rússia, Azerbaijão, donos da casa, e os italianos.
Tivemos também uma inovação no esporte, a Liga Mundial. Foram tres categorias no masculino e uma no feminino com quatro atletas cada, com premiação em dinheiro, algo inédito no esporte. E não será um prêmio de se jogar fora. Segundo o site oficial, erão R$ 20 mil para o ganhador de cada uma das categorias e o brasileiro disputou até 58kg, ao lado do campeão pan-americano e medalhista olímpico, o dominicano Gabriel Mercedes, o espanhol Andre Taboada e o mexicano André Villa, ambos medalhistas no último mundial.
A seleção para as competições de 2010, que não terá mundial, já está perto de ser definida. Após as primeiras rodadas da seletiva, todos os favoritos estão a uma luta de garantir presença na equipe nacional de 2010. A medalhista olímpica Natalia Falavignia venceu sua categoria, assim como o campeão pan-americano Diogo Silva, a quinta colocada em Pequim Debora Nunes, os irmãos olímpicos Wenceslau, os novos valores Katia e Helloryne e os medalhistas em campeonatos pan-americanos Douglas Marcelino e leonardo.
Na base, tivemos o Campeonato Pan-americano junior, em que a seleção conquistou sete medalhas, duas de ouro, duas de prata e trÊs de bronze. Em 2010, teremos o mundial da categoria e os Jogos Olímpicos da Juventude, em que o Brasil busca classificação no qualificatório do México, em março
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Retrospectiva de 2009- Saltos Ornamentais
Os saltos ornamentais viveram uma grande reviravolta entre o fim da década de 1990 e o começo dos anos 2000, conseguindo resultados nunca antes conquistados, culminando numa final olímpica depois de mais de 50 anos. Nesse meio, vieram as primeiras medalhas em etapas da Copa do Mundo e em Jogos Pan-americanos. Porém, desde 2004, o esporte vem decaindo até chegar em 2008 sem nenhuma semi final nos Jogos Olímpicos de Pequim. EM 2009, começou a renascer.
O grande destaque foi Cesar Castro. Nosso finalista olímpico em 2004 mas que decepcionou em Pequim 2008, voltou a ficar entre os melhores do mundo. No mundial de Roma, conquistou a espetacular quinta posição, com 466,90 pontos. O resultado foi muito bom e já tinha indícios nas Etapas do Gran Prix que ele disputou, em que ele foi prata na etapa do Canadá e quarto nos EUA.
Além disso, ele venceu oas provas de 1 metro, 3 metros e 3 metros sincronizado do trampolim na Taça Brasil e o trampolim 1m do Campeonato Brasileiro.
A surpresa do ano foi Rui Marinho, que tirou da equipe do mundial o veterano Cassius Duran. Depois de dois ciclos olímpicos completos vendo na seleção adulta os mesmos cinco atletas(Cassius Duran, Hugo Parisi, Bira Barbosa, Cesar Castro e Jualiana Veloso), um novo atleta se credenciou para integrar a equipe. Disputou a plataforma nos Gran Prix internacionais e no mundial, em que terminou em 34º no individual e, Ao lado de Hugo Parisi, ficou em 13º na sincronizada.
Hugo Parisi também teve um ano positivo. Foi bronze no Gran Prix do Canadá, tanto no individual quanto na sincronizada, e foi ao mundial, onde ficou na 15ª posição, passando às semifinais e ficando perto da final. Ele também foi campeão brasileiro, tanto na plataforma individual quanto em duplas.
Se os homens tiveram um ano que pode ser considerado bom em 2009, as mulheres nem tanto. A veterana Juliana Veloso ficou de fora das competições pois teve um filho e em 2010 se dedicará as provas de trampolim, que nunca foi sua especialidade, apesar de já ter sido medalhista pan-americana. No fim de 2009, disputou a Taça Brasil e mostrou que está em forma e levou as provas de trampolim 1m, 3m e sincronizado.
Sem Juliana nas seletivas, nenhuma menina se classificou para o mundial. Os destaques ficaram com Milena Sae, que venceu a plataforma e o trampolim 1m e foi prata no de 3m, atrás de Tammy Galera. As duas "brigam" há alguns anos para saber quem será a sucessora de Juliana.
Nossos atletas de base realmente não vem conseguindo grandes resultados na modalidade. No Pan-americano junior, conseguimos duas medalhas. Uma foi na plataforma grupo D (atletas até 11 anos), com Dandara Vyanna, e a outra no trampolim de 3 metros sincronizado, com a dupla formada por Tammy Galera e Nicoli Cruz, pelo grupo A (16 a 18 anos).
Tammy Galera, que ficou em quinto e sexto lugares. Tammy, que é irmã do jogador de futebol Roger, ex-Corinthians e Fluminense, já foi uma promessa. Agora, já mais experiente, deveria estar conseguindo resultados, mas estes ainda não vieram.
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Retrospectiva de 2009- Remo
Um ano de renovação no remo brasileiro. Por unanimidade, os presidentes das oito federações que tem direito a voto na Confederação Brasileira de remo, elegeram como novo presidente da entidade Wilson Reeberg. A Confederação teve uma eleição no início do ano em que Rodney Jr, que está no poder do esporte no Brasil há 16 anos, foi novamente eleito presidente da entidade. A pedido dos atletas e do derrotado Wilson, um interventor entrou no comando da entidade para ver o que Rodney andou fazendo enquanto esteve no comando. E viu que as coisas não eram tão boas.
No mesmo ano do fim da era Rodney, que pouco ajudou o remo brasileiro, tivemos o surgimento de um novo talento. Ailson Erácito Silva foi vice campeão mundial sub-23 do skiff peso leve e terminou na sexta posição no mundial adulto na mesma prova. Agora, para 2010, ele segue em busca de um parceiro para o double peso leve, já que o skiff simples peso leve não é uma prova olímpica tampouco pan-americana. A princípio, o parceiro deve ser Ronaldo Vargas, do Rio Grande do Sul, que tem 30 anos e deve mesclar experiência com a juventude de Ailson. O ano para ele terminou com o título sul-americano adulto.
Aliás, o sul-americano adulto não teve a participação da equipe brasileira, apenas a de Ailson.
A entidade queria inscrever os atletas dia 7 de dezembro, após o Troféu Brasil que serviria de eliminatória, mas a a Confederação Sul-Americana não aceitou. Outro fator para a não participação no Sul-Americano foi a inexistência de barcos para alugar ou emprestar, em Buenos Aires.
No mundial, o Brasil não levou mais nenhum atleta além de Ailson e no mundial sub-23 tivemos dois barcos participando, o que é importante, já que não costumamos disputar barcos com quatro pessoas em competições internacionais.O quatro sem e o quatro sem peso leve chegaram as semi finais e ficaram entre os 12 melhores do mundo.
Apesar desses resultados, o ano do remo foi muito ruim. Problemas financeiros na confederação, falta de clubes com estruturas, carência de técnicos e árbitros, falta de um programa de capacitação técnica, faltou uma competição com a equipe completa da equipe adulta. Muito trabalho para 2010, principalmente depois da decepção que foi a realização do Trofeu Unificado do fim do ano, realizado em apenas quatro dias, com poucas provas das categorias de base e que viu o Vasco campeão.
Mas, se o Vasco foi campeão do Trofeu Unificado, o Flamengo conquistou na o título do Campeonato Estadual de Remo 2009 na raia montada na Lagoa Rodrigo de Freitas. O Rubro-Negro não venceu a oitava e última regata da temporada - o Vasco foi o vencedor -, mas os resultados obtidos foram suficientes para levantar o troféu.
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Retrospectiva de 2009- Maratonas aquáticas
As maratonas aquáticas tiveram um ano dourado em 2009. Poliana Okimoto se tornou a primeira mulher a subir no pódio em Campeonatos Mundiais de Deportos Aquáticos ao ficar com o bronze nos 5km em Roma. Além disso, conquistou nove das onze etapas que disputou da Copa d oMundo, se tornando campeã do Circuito, em que venceu as medalhistas olímpicas e mundiais. Além disso, Ana Marcela e Alan do Carmo também subiram ao pódio diversas vezes nas etapas da Copa do Mundo e tem um futuro e tanto pela frente, já que ainda são jovens menores de 20 anos.
O mundial de Desportes Aquáticos aconteceu em julho, em Roma, e teve problemas. A previsão de vento e chuva para os dias 23 e 24 fizeram com que as provas de 5 e 10 quilômetros fosse agrupadas em dias seguidos. Isso atrapalhou Poliana na prova que é olímpica, os 10km, já que menos de 24hs antes ela havia sido bronze nos 5km, quebrando um jejum de 15 anos do país sem medalhas em mundiais e se tornando a primeira mulher do Brasil na história a subir no pódio.
Nos 10km, ela, cansada, terminou em sétimo e foi a única atleta a terminar entre as oito primeiras as duas provas.
No mesmo mundial, a revelação Isabelle Longo terminou em 36ª a prova dos 5km enquanto Ana Marcela de uma certa forma decepcionou, depois de ser quinta em Pequim-2008, ficou em 22º nos 10km. No masculino, o fim da carreira na seleção do melhor fundista da história do país, que ficou em 19º nos 5km no melhor resultado. Alan do Carmo foi 22º nos 10km e Marcelo Romanelli 38º.
Porém, o principal do ano ainda estaria por vir. Poliana Okimoto, que já tinha uma vitória em etapa da Copa do Mundo antes do mundial, venceu outras oito provas que disputou, vencendo com folgas o Circuito. Nas provas, Poliana derrotou a campeã olímpica Larissa Ilchenko e a melhor maratonista da história Angela Murer. Essas vitórias renderam a ela homenagens do Presidente Lula e da FINA, em que ela foi capa da revista mensal da entidade.
E não foi só ela que brilhou entre os brasileiros no circuito. Ana Marcela esteve sempre entre as melhores e terminaria em terceiro no ranking caso tivesse disputado a última etapa, em Dubai, em que ela ficou de fora por uma gripe. No ano, ela venceu a etapa do Santos, conquistou duas pratas e um bronze.
Já Alan do Carmo terminou com uma prata e três bronzes e com uma regularidade incrível, terminando oito provas que disputou entre os oito primeiros e se sagrando vice-campeão.
O Brasil superou um ano de crise de provas internas em 2008, quando a Travessia dos Fortes não foi disputada, e teve um 2009 recheado de provas. A principal delas, a própria Travessia dos Fortes, teve baiano Allan do Carmo campeão, impedindo o pentacampeonato de Luiz Lima, e a vitória de Poliana Okimoto, na batida de mão contra Ana Marcela.
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Retrospectiva de 2009- Polo aquático
2009 foi um ano de pouca evolução das seleções brasileiras, que ainda sonham com uma profissionalização e um investimento maior por parte dos clubes e da confederação. Nos mundiais masculino e feminino, os times fizeram o de sempre, tentaram igualar partidas contra Europeus e venceram os demais adversários. Resultado: 13ª posição para ambas equipes.
Entre as mulheres, a vaga para segunda fase não veio por muito pouco. Num grupo de quatro times, em que três se classificavam, três adversários do Velho continente: Holanda, Alemanha e Espanha. Todos sabiam que o jogo menos difícil seria contra as alemãs. E realmente foi. Depois de estatem vencendo por 6x2, nossas meninas deixaram que as adversárias empassem a partida em 12 a 12. Dois dias antes, o Brasil tinha feito um belo jogo com a Holanda e perdera por 11 a 7 para as campeãs olímpicas. Na decisão da vaga, contra Espanha, o Brasil poderia perder até por três gols para ficar à frente das alemãs, perdeu por 12 a 6. Depois, venceu duas partidas e terminou em 13º, três posições pior que em 2007.
Já o time masculino teve uma primeira fase pior que as meninas mas terminaram também em 13º. Num grupo não tão complicado quanto o das meninas, os homens terminaram com três derrotas. 11 a 2 para Croácia, 19 a 5 para Montenegro e 9 a 5 para China, na única partida que, na teoria, daria para vencer. Depois, vitórias sobre África do Sul e Macedônia. Vale lembrar que o Brasil não se classificava para um mundial desde 2003.
O resultado do mundial feminino, entretanto, rendeu um prêmio ao Brasil. Depois de 18 anos, o Brasil voltou a se classificar para uma edição da Copa Fina, que será realizada no fim de agosto de 2010 na Nova Zelândia. Isso porque o Brasil foi o melhor país das Américas no mundial entre os países que não ficaram entre os cinco primeiros, que foi o caso de Canadá e EUA, que fizeram a final.
Porém, vale lembrar que o time para 2010 pode ser que se renove totalmente. Atletas com até cinco mundiais nas costas, como o caso de Camila Pedrosa, e jogadoras que estão na seleção há anos como Melina Teno e Fernanda Palma estão próximos de abandonar a seleção, seja pela idade seja por uma escolha profissional. Afinal, o time não treina em tempo integral, não tem jogadoras que se dediquem apenas ao esporte e são apenas cinco as equipes femininas que competem nacionalmente.
Os torneios nacionais demonstram que ainda falta muito para o pólo aquático, principalmente o feminino, se firmar no país. Enquanto os homens já disputam há dois anos uma Liga Nacional de três meses, as competições femininas se restringem a um fim-de-semana.
No masculino, com oito times participantes, depois de 12 partidas, a equipe campeã foi o Pinheiros, que depois de uma emocionante virada na semifinal diante do Botafogo, chegou à final com o Fluminense fortalecido e chegou ao bicampeonato.
No feminino, o principal torneio da temporada foi o Trofeu Olga Pincirolli,com apenas quatro times Botafogo, Flamengo, Paulistano e Pinheiros- jogam entre sí nos primeiros dias, para a semifinal, todos os times se classificam. O Paineiras abandonou o torneio pela coincidência das datas com o vestibular. No fim, o título ficou com o Pinheiros.
Uma polêmica pairou no esporte em 2009, a contratação de estrangeiros pelos clubes apenas por uma ou duas semanas, para disputar um torneio ou somente as finais da Liga. Por exemplo, para a disputa do Trofeu Olga, o Pinheiros trouxe a húngara Boszé Valkai, que terminou como artilheira da competição com 14 gols. Ela veio ao Brasil, treinou por duas semanas com o time e foi a melhor do torneio. Ou seja, roubou a vaga de uma atleta que treinou o ano inteiro com o time, se esforçou e ficou sem o "filé" do ano que foi o Torneio.
No masculino, não foi diferente. Depois de uma primeira fase bem equilibrada em que cinco times na Liga Nacional- Fluminense, Botafogo, Pinheiros, Paineiras e Paulistano- se revezaram nas vitórias, o que se viu na semifinal foi um supertime do Pinheiros, comandado por Mitchell Baird e Rhys Howden, ser campeão vencendo um Fluminense que contou com Bavid Burburan e Vedran Dezeljin.
Na Copa Brasil, torneio de quatro dias que aconteceu no mês de maio, os estrangeiros também dominaram. No feminino, o Pinheiros trouxe Toesja (holandesa de alto nível) e Noeki(campeã olímpica pela Holanda em 2008) e foi campeã. No masculino, o Fluminense saiu com o título e os dois artilheiros da competição: O sérvio Vladimir Vujasinovic, com 17 gols, seguido pelo italiano Leonardo Sottani (15).
Acho que os estrangeiros pouco adicionam ao pólo brasileiro se ficarem por aqui apenas duas semanas. Talvez se permanecessem por aqui por três ou quatro meses ensinariam muitas coisas ao nossos atletas, como chegam, jogam e vão embora, apenas deixam os torneios mais desiquilibrados ainda. Se fosse um programa da CBDA em que todos os times "ganhassem" um ou outro estrangeiro tudo bem, nivelaria por cima as competições, mas apenas os maiores clubes trazem os atletas acho que fica ruim. Não adiciona.
E o futebol, além de oucupar 95% do espaço na mídia esportiva, oucupa também quando o espaço é do polo aquático. Socos, pontapés e muita correria. Foi o que aconteceu nas Laranjeiras, durante a partida entre Fluminense e Botafogo, na final do Campeonato Carioca de Pólo Aquático.Cerca de 40 integrantes de uma torcida organizada do Fluminense, que acompanhavam a partida entre o Tricolor e o Avaí, dentro do clube, pelo Campeonato Brasileiro de futebol, resolveram invadir a arquibancada reservada à torcida do Botafogo. A confusão aconteceu no primeiro quarto, quando o Fluminense vencia a partida por 3 a 1.
A base não conseguiu grandes resultados, ficando no mesmo nível dos últimos anos. A melhor participação foi no mundial júnior masculino, em que o Brasil terminou na 10ª posição. Venceu Uzbequistão e Nova Zelândia e perdeu para Itália e Hungria na primeira fase. Chegou às oitavas de final e perdeu para os EUA, mas depois venceu Egito e quase venceu a Hungria, terminando em 10º. Na América do Sul o time continua imbatível e no sul-americano terminou com o ouro, com uma fácil vitória sobre a Colômbia na final.
A seleção brasileira feminina júnior não teve condições de enfrentar o complicadíssimo grupo que caiu no mundial. Perdeu de 18 a 2 para Holanda, 15 a 3 dos EUA e impressionantes 32 a 3 para Rússia. Na disputa pelo 13º lugar, vencemos o Uzbequistão por 10 a 6 e ficamos com a 14ª posição depois de perder por 12 a 7 para o Cazaquistão. Assim como no masculino, o time feminino venceu sem problemas o sul-americano da categoria.
Para 2010, os principais desafios do Brasil são os Jogos Sul-americanos, competição em que o Brasil deve manter a hegemonia no continente e garantir, sem problemas, as vagas para o Pan-americano de Guadalajara. Já o time feminino também disputará a Copa Fina, com as melhores seleções do mundo e com as campeãs continentais.
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Entre as mulheres, a vaga para segunda fase não veio por muito pouco. Num grupo de quatro times, em que três se classificavam, três adversários do Velho continente: Holanda, Alemanha e Espanha. Todos sabiam que o jogo menos difícil seria contra as alemãs. E realmente foi. Depois de estatem vencendo por 6x2, nossas meninas deixaram que as adversárias empassem a partida em 12 a 12. Dois dias antes, o Brasil tinha feito um belo jogo com a Holanda e perdera por 11 a 7 para as campeãs olímpicas. Na decisão da vaga, contra Espanha, o Brasil poderia perder até por três gols para ficar à frente das alemãs, perdeu por 12 a 6. Depois, venceu duas partidas e terminou em 13º, três posições pior que em 2007.
Já o time masculino teve uma primeira fase pior que as meninas mas terminaram também em 13º. Num grupo não tão complicado quanto o das meninas, os homens terminaram com três derrotas. 11 a 2 para Croácia, 19 a 5 para Montenegro e 9 a 5 para China, na única partida que, na teoria, daria para vencer. Depois, vitórias sobre África do Sul e Macedônia. Vale lembrar que o Brasil não se classificava para um mundial desde 2003.
O resultado do mundial feminino, entretanto, rendeu um prêmio ao Brasil. Depois de 18 anos, o Brasil voltou a se classificar para uma edição da Copa Fina, que será realizada no fim de agosto de 2010 na Nova Zelândia. Isso porque o Brasil foi o melhor país das Américas no mundial entre os países que não ficaram entre os cinco primeiros, que foi o caso de Canadá e EUA, que fizeram a final.
Porém, vale lembrar que o time para 2010 pode ser que se renove totalmente. Atletas com até cinco mundiais nas costas, como o caso de Camila Pedrosa, e jogadoras que estão na seleção há anos como Melina Teno e Fernanda Palma estão próximos de abandonar a seleção, seja pela idade seja por uma escolha profissional. Afinal, o time não treina em tempo integral, não tem jogadoras que se dediquem apenas ao esporte e são apenas cinco as equipes femininas que competem nacionalmente.
Os torneios nacionais demonstram que ainda falta muito para o pólo aquático, principalmente o feminino, se firmar no país. Enquanto os homens já disputam há dois anos uma Liga Nacional de três meses, as competições femininas se restringem a um fim-de-semana.
No masculino, com oito times participantes, depois de 12 partidas, a equipe campeã foi o Pinheiros, que depois de uma emocionante virada na semifinal diante do Botafogo, chegou à final com o Fluminense fortalecido e chegou ao bicampeonato.
No feminino, o principal torneio da temporada foi o Trofeu Olga Pincirolli,com apenas quatro times Botafogo, Flamengo, Paulistano e Pinheiros- jogam entre sí nos primeiros dias, para a semifinal, todos os times se classificam. O Paineiras abandonou o torneio pela coincidência das datas com o vestibular. No fim, o título ficou com o Pinheiros.
Uma polêmica pairou no esporte em 2009, a contratação de estrangeiros pelos clubes apenas por uma ou duas semanas, para disputar um torneio ou somente as finais da Liga. Por exemplo, para a disputa do Trofeu Olga, o Pinheiros trouxe a húngara Boszé Valkai, que terminou como artilheira da competição com 14 gols. Ela veio ao Brasil, treinou por duas semanas com o time e foi a melhor do torneio. Ou seja, roubou a vaga de uma atleta que treinou o ano inteiro com o time, se esforçou e ficou sem o "filé" do ano que foi o Torneio.
No masculino, não foi diferente. Depois de uma primeira fase bem equilibrada em que cinco times na Liga Nacional- Fluminense, Botafogo, Pinheiros, Paineiras e Paulistano- se revezaram nas vitórias, o que se viu na semifinal foi um supertime do Pinheiros, comandado por Mitchell Baird e Rhys Howden, ser campeão vencendo um Fluminense que contou com Bavid Burburan e Vedran Dezeljin.
Na Copa Brasil, torneio de quatro dias que aconteceu no mês de maio, os estrangeiros também dominaram. No feminino, o Pinheiros trouxe Toesja (holandesa de alto nível) e Noeki(campeã olímpica pela Holanda em 2008) e foi campeã. No masculino, o Fluminense saiu com o título e os dois artilheiros da competição: O sérvio Vladimir Vujasinovic, com 17 gols, seguido pelo italiano Leonardo Sottani (15).
Acho que os estrangeiros pouco adicionam ao pólo brasileiro se ficarem por aqui apenas duas semanas. Talvez se permanecessem por aqui por três ou quatro meses ensinariam muitas coisas ao nossos atletas, como chegam, jogam e vão embora, apenas deixam os torneios mais desiquilibrados ainda. Se fosse um programa da CBDA em que todos os times "ganhassem" um ou outro estrangeiro tudo bem, nivelaria por cima as competições, mas apenas os maiores clubes trazem os atletas acho que fica ruim. Não adiciona.
E o futebol, além de oucupar 95% do espaço na mídia esportiva, oucupa também quando o espaço é do polo aquático. Socos, pontapés e muita correria. Foi o que aconteceu nas Laranjeiras, durante a partida entre Fluminense e Botafogo, na final do Campeonato Carioca de Pólo Aquático.Cerca de 40 integrantes de uma torcida organizada do Fluminense, que acompanhavam a partida entre o Tricolor e o Avaí, dentro do clube, pelo Campeonato Brasileiro de futebol, resolveram invadir a arquibancada reservada à torcida do Botafogo. A confusão aconteceu no primeiro quarto, quando o Fluminense vencia a partida por 3 a 1.
A base não conseguiu grandes resultados, ficando no mesmo nível dos últimos anos. A melhor participação foi no mundial júnior masculino, em que o Brasil terminou na 10ª posição. Venceu Uzbequistão e Nova Zelândia e perdeu para Itália e Hungria na primeira fase. Chegou às oitavas de final e perdeu para os EUA, mas depois venceu Egito e quase venceu a Hungria, terminando em 10º. Na América do Sul o time continua imbatível e no sul-americano terminou com o ouro, com uma fácil vitória sobre a Colômbia na final.
A seleção brasileira feminina júnior não teve condições de enfrentar o complicadíssimo grupo que caiu no mundial. Perdeu de 18 a 2 para Holanda, 15 a 3 dos EUA e impressionantes 32 a 3 para Rússia. Na disputa pelo 13º lugar, vencemos o Uzbequistão por 10 a 6 e ficamos com a 14ª posição depois de perder por 12 a 7 para o Cazaquistão. Assim como no masculino, o time feminino venceu sem problemas o sul-americano da categoria.
Para 2010, os principais desafios do Brasil são os Jogos Sul-americanos, competição em que o Brasil deve manter a hegemonia no continente e garantir, sem problemas, as vagas para o Pan-americano de Guadalajara. Já o time feminino também disputará a Copa Fina, com as melhores seleções do mundo e com as campeãs continentais.
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Retrospectiva de 2009- Pentatlo Moderno
Yane Marques segue como o único nome de brilho do pentatlo nacional. Em 2009, ela foi melhor ainda, conquistando a medalha de prata na final da Copa do Mundo, disputada no Rio de Janeiro, vencendo medalhistas olímpicas e mundiais e ficando a poucos metros do ouro. De resto, as outras meninas não conseguiram competir de igual para igual com as melhores do mundo, assim como os homens, que tiveram três presentes na Final.
Yane teve um ano quase perfeito. Chegou ao pentacampeonato sul-americano, ao hexa brasileiro e ao título da Copa Anam. Teve uma participação digna no mundial, terminando na 21ª posição com 5368 pontos depois de ser 16ª na Copa do Mundo de México. Seu melhor desempenho no mundial, como de costume, foi na natação, em que marcou o 10º melhor tempo entre todas as competidoras. Sua pedra no sapato foi a esgrima, em que teve apenas 13 vitórias, poderia ter ido um pouco melhor. Porém, se mostrou muito bem adaptada as novas regras, sendo a nona melhor na prova combinada de tiro com corrida. E seu forte nunca foi a corrida...
Na Copa do Mundo, A prova final da Copa do Mundo foi emocionante , com Yane Marques estando sempre entre as primeiras após a esgrima ( 16 vitórias e sete derrotas ), natação ( seu tempo para os 200 m foi de 2m 15s 62) e o hipismo, quando zerou o percurso. Largando em segundo no evento combinado ( tiro e corrida ) , quatro segundos atrás da francesa Amelle Caze, Yane logo após a primeira bateria de tiro assumiu a liderança da prova que manteve até faltarem aproximadamente 500 metros para o final, quando foi ultrapassada pela lituana Donata Rimsaite que terminou vencendo com uma diferença de 10 segundos.
Tivemos na competição no Rio de Janeiro 14 países inscritos : Hungria, Lituânia, Egito, Grã-Bretanha, Itália, Letônia,Austria,Japão, Alemanha,França, EUA,Canada,República Tcheca, além do Brasil.A campeã olímpica de 2008, Lena Schoeneborn ,da Alemanha, está certa bem como a medalhista de prata, a inglesa Heather Fell. No masculino o lituano Edvinas Krungolcas,medalhista de prata em Pequim ,também competiu no Rio
Tivemos na competição no Rio de Janeiro 14 países inscritos : Hungria, Lituânia, Egito, Grã-Bretanha, Itália, Letônia,Austria,Japão, Alemanha,França, EUA,Canada,República Tcheca, além do Brasil.A campeã olímpica de 2008, Lena Schoeneborn ,da Alemanha, está certa bem como a medalhista de prata, a inglesa Heather Fell. No masculino o lituano Edvinas Krungolcas,medalhista de prata em Pequim ,também competiu no Rio
O ano do pentatlo foi marcado pelo sucesso da nova regra. Antes, os atletas começavam as provas no tiro, atirando com tranquilidade e com tempo para se concentrar. Horas depois, jogavam esgrima, para depois nadarem 200m e fazerem a prova de hipismo saltos. Por último, eles corriam 3000m em uma prova de cross country, largando nas posições referentes a classificação após as quatro primeiras provas.
Agora, as coisas mudaram. A esgrima abre a competição, seguida da natação e do hipismo. Para fechar a competição, a mescla das provas de atletismo e tiro. Os atletas, que antes tinham toda a concentração do mundo para atirar, agora tem que, depois de um sprint de 1000m, fazer a prova de tiro com o coração na boca e com pressa, já que depois de realizar os disparos terá de correr mais 1000m e fazer tudo de novo.
Se Yane Marques está se firmando entre as melhores do mundo, o mesmo não se pode dizer das demais meninas do Brasil e da equipe masculina. No Campeonato Mundial, por exemplo, Laryssa Lellys não avançou à fase final, assim como os canarinhos Michael Cunningham e Rafael Marzullo também não chegaram à decisão. Os homens, aliás, não chegaram nem ao título sul-americano, com Wagner Romão com a medalha de prata e Barroso Magno com a de bronze.
Na base, o país não conseguiu a classificação para os Jogos Olímpicos da Juventude. Os brasileiros Mariana Laporte, William Muinhos, Yuri Freitas e Henrique Evangelho não conseguiram se classificar pelo sul-americano. Mariana Laporte, foi indicada pela Confederação como principal promessa, sendo bronze no brasileiro.
2010 é ano para Yane se firmar realmente entre as melhores do mundo mas também é ano de o Brasil acordar e perceber que uma atleta só não faz esporte. O nível masculino e das outras meninas no feminino é mínimo, sempre nas últimas posições das competições internacionais. É ver se a modalidade ganha mais impulso em 2010.
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Retrospectiva de 2009- Natação
Se tem um esporte que brilhou em 2009 para o Brasil foi a natação. Foi o ano de Cesar Cielo, campeão e recordista mundial dos 50m e 100m. Foi também o ano de Felipe França, que conquistou a prata nos 50m peito no mundial. O ano também foi de Kaio Márcio, recordista mundial dos 200m borboleta em piscina curta. Enfim, o ano foi da natação brasileira, que com 18 finais no mundial de Roma foi o quarto país com mais participações entre os oito primeiros.
Temos que começar falando de Cesar Cielo. Ele teve um ano fenomenal. Venceu os 50m e 100m livre do mundial de Roma, o primeiro com recorde do campeonato e o segundo com recorde mundial. Terminou o ano quebrando o recorde mundial dos 50m, em São Paulo, com o tempo de 20s91, unificando os títulos e recordes mundiais. Ele termina o último ano dos supermaiôs tecnológicos com quatro dos cinco melhores tempos da HISTÓRIA nos 50m livre e trÊs dos cinco melhores da história nos 100m.
Temos que começar falando de Cesar Cielo. Ele teve um ano fenomenal. Venceu os 50m e 100m livre do mundial de Roma, o primeiro com recorde do campeonato e o segundo com recorde mundial. Terminou o ano quebrando o recorde mundial dos 50m, em São Paulo, com o tempo de 20s91, unificando os títulos e recordes mundiais. Ele termina o último ano dos supermaiôs tecnológicos com quatro dos cinco melhores tempos da HISTÓRIA nos 50m livre e trÊs dos cinco melhores da história nos 100m.
O ano de 2009 foi embora junto com os supermaiôs tecnológicos. Para 2010, apenas macaquinhos e bermudas, o que pode fazer com que os tempos piorem um pouco e alguns recordes mundiais permaneçam por anos e anos.
Por falar em recorde mundial, o Brasil teve outros dois recordistas esse ano. Felipe França fez em maio, no Troféu Maria Lenk, o melhor tempo da história nos 50m peito com 26s89, que foi perdido durante o mundial de Roma, quando ele mesmo melhorou seu tempo mas ficou com a prata, atrás de Burgh, que se apropiou do recorde mundial. O outro recorde veio em piscina curta, com Káio Márcio, nos 200m borboleta, baixando pela primeira vez de 1min50s. Um recorde que deve permanecer durante alguns anos.
O Troféu Maria Lenk foi uma boa prévia do que seria o mundial para o Brasil. Apenas no torneio em maio, foram batidos 36 recordes sul-americanos e um mundial, além de três brasileiro. Foi um torneio espetacular, em que Henrique Barbosa quase bateu os recordes mundiais de 100m e 200m peito, Kaio Marcio, Guido e Cielo quase quebraram recordes mundiais e o Pinheiros se saiu campeão.
No mundial, um show brasileiro. 18 finais, 12 delas em provas olímpicas, e a quarta posição no ranking de número de finais. Além das medalhas já citadas acima, tivemos cinco quarto lugares e outros dois quintos, todos muito, mas muito perto mesmo de um pódio.
Tiago Pereira ficou na quarta posição nos 200m e 400m medley. Nos 200m, melhorou em dois segundos seu recorde sul-americano, marcando 1min55s55. Ele virou para os últimos 50m de prova, o nado crawl, na segunda posição mas caiu nos últimos metros, ficando a poucos centésimos da medalha. Algo parecido aconteceu nos 400m, quando também virou para os últimos 50m em segundo e caiu, batendo em quarto, com 4min08s, muito melhor que seu antigo recorde.
Os revezamentos brasileiros também bateram na trave. O 4x100m livre, com Cesar Cielo abrindo quase no recorde mundial, liderou os primeiros 100m, esteve perto do pódio o tempo todo e ficou na quarta posição com 3min08. O 4x100m medley fez o caminho inverso, começou em sétimo, com Guido, passou a quinto com Mangabeira e Henrique, e fechou em quarto com Cielo, numa parcial de 46s22.
Káio Márcio ficou em quarto numa prova de recuperação, depois de passar os 150m da prova de 200m borboleta em sétimo. Gabriella Silva e Nicholas Santos quase levaram o Brasil ao pódio no borboleta, ficando na quinta posição. Gabi errou a última braçada e perdeu o bronze na batida de mão enquanto Nicholas ficou a 0s07 da medalha.
Outros finalistas do Brasil foram Henrique Barbosa, nos 100m e 200m peito, João Jr nos 50m peito, Fabiola Molina nos 50m costas, Nicholas Oliveira nos 100m livre, o revezamento medley feminino,Daynara de Paula nos 50m borboleta e Gabriel Mangabeira nos 100m borboleta. Além disso, tivemos semifinais, com Nicholas Santos, Fabiola Molina, Gabriela Silva, Daynara de Paula, Joanna Maranhão, Guilherme Guido, Daniel Orzechovsky, Henrique Rodrigues, Lucas Salatta.
Ou seja, dos 28 brasileiros mandados para Roma, 12 chegaram a finais individuais e um total de 18 se somarmos os revezamentos. Além disso, outros cinco forma semifinalistas, fazendo com que apenas cinco atletas que foram ao mundial não tenham passado da primeira fase, um número que mostra a evolução da natação brasileira. Não vamos mais para participar e sim para chegar às finais.
E o melhor de tudo é que o país não vive mais só de seus principais atletas. Cielo tem Nicholas Santos, um dos 10 melhores do mundo na prova dos 50m livre como rival no país, além de disputar as provas de 100m com o finalista no mundial Nicholas Oliveira.
Káio Márcio e Gabriel Mangabeira não estão mais sozinhos no nado borboleta. Os jovens Henrique Martins (51s93) e Frederico Veloso Castro(52s00) também conseguiram índices para o mundial e só não disputaram porque cada país pode levar apenas dois atletas por prova.
Tiago Pereira pode não ter muitos rivais no Brasil, mas Henrique Rodrigues surgiu muito bem esse ano. Nadando os 200m e 400m medley, ele conseguiu índice para o mundial, foi semifinalista, e até venceu o rival no Open de dezembro. Tiago, vale lembrar, depois do mundial se mudou para os EUA, mesmo caminho que Henrique seguirá em 2010.
Até mesmo quem a muito tempo não tinha tempos bons conseguiu fazê-los em 2009. As provas de fundo da natação brasileira finalmente quebraram recordes. Luiz Rogério Arapiraca bateu o recorde brasileiro e sul-americano dos 800m e 1500m, marcas que duravam respectivamente 30 e 10 anos. No feminino, Joanna Maranhão e Poliana Okimoto quebraram os recordes brasileiros dos 800m livre, mas não chegaram aos recordes continentais.
Mas, nem tudo foi flores na natação brasileira em 2009. Alguns resultados ficaram aquém do esperado, como as meninas do nado peito no mundial. Depois de um Maria Lenk esperacular, em que as marcas sul-americanas dos 50m, 100m e 200m peito foram destrídas, nenhuma das atletas, Ana Carvalho, Tatiane Sakemi e Carolina Mussi, sequer foram as semifinais no mundial. Um resultado que seria cobrado pelo ótimo Maria Lenk que fizeram.
Provas como os 400m livre e 200m costas, no masculino, e 200m livre no masculino seguem sem grandes resultados no país. Os 400m masculino, aliás, foi a única prova em que o recorde brasileiro não caiu em 2009.
A natação feminina não cresceu tanto quanto a masculina, mas teve seus grandes resultados. O ano foi de Gabriella Silva, a quase medalhista no mundial, de Fabiola Molina, que chegou às 1000 medalhas na carreira, de Daynara de Paula, finalista em Roma, Joanna Maranhão, quase recordista mundial e ouro na Copa do Mundo em piscina curta, e Tatiana Lemos, cada vez mais velha e cada vez melhor nas provas de velocidade.
Fabiola Molina terminou o ano como recordista sul-americana dos 50m e 100m costa tanto em piscina curta como longa, além de finalista no mundial subiu ao pódio quatro vezes nas etapas da Copa do Mundo, um ouro e três pratas.
Gabriela Silva brilhou até julho, quando fez um mundial muito bom, marcou 56s94 nos 100m borboleta e ficou muito perto do pódio. Depois, começou sua recuperação no ombro, para melhorar uma lesão que a acompanha a anos no dia a dia e que ela reclama e, mesmo jovem, sabe que vai ser muito difícil melhorar 100%.
Daynara surpreendeu a todos em 2008 quando conseguiu o índice para Pequim. Em 2009, voltou a surpreender. Foi semifinalista dos 100m borbolera e finalista nos 50m.
Tatiana Lemos mostrou sua força. Quebrou o recorde brasileiro e sul-americano dos 100m, com 54s72, recuperando para o Brasil o recorde continental. Ajudou, e muito, o Brasil no revezamento medley finalista do mundial e no fim do ano quebrou os recordes brasileiros e sul-americanos em piscina curta.
Porém, na minha opinião, a grande nadadora de 2009 foi Joanna Maranhão. Não fez um mundial muito bom, foi semifinalista nos 200m medley, mas decepcionou nos 200m borboleta e 400m medley. Porém, terminou o ano com os recordes brasileiros dos 200m e 400m medley, 400m e 800m livre e dos 200m borboleta em piscina longa e dos 100m,200m e 400m medley, 800m livre, 200m borboleta e 200m costas em piscina curta.
Aliás, foi na piscina curta que Joanna mais brilhou em 2009. Ganhou ouro na etapa de Moscou nos 200m borboleta e 400m medley, ambos muito perto do recorde mundial, além do bronze nos 200m medley.
Aliás, a Copa do Mundo em piscina curta teve nível de mundial em três das cinco etapas. Se na África do Sul, Dubai e Singapura o nível não estava alto, nas três outras etapas os melhores do mundo estiveram. Foram inúmeros recordes do mundo que caíram, inclusive o de Káio Márcio, ouro nos 200m borboleta na etapa de Estocolmo.
O Brasil encerrou as cinco etapas com um total de oito ouros. ALém dos dois de Joanna, o de Fabiola e de Kaio, tivemos Nicholas Santos, campeão dos 50m livre e 50m borboleta em Singapura, Guilherme Guido nos 100m costas também em Singapura, e Kaio Marcio nos 100m borboleta.
Na base, o Brasil também teve excelentes resultados e o principal fato do ano foi a briga forte pelas vagas brasileiras nos Jogos Olímpicos da Juventude. A equipe de oito nadadores, máximo possível de um país, será composta por:
Victor Ribeiro Rodrigues, Pedro Henrique França Silva Lopes de Souza, Arthur Mendes Filho do e Murilo Drigo no masculino e Alessandra Marchioro, Julia Gerotto, Carolina Bergamashi eRapahela Cunha.
O destaque com certeza é Alessandra Machioro. Ela teve um ano fantástico, sendo o principal nome do Chico Piscina e venceu os 50m peito tanto no Open quanto no Finkel. Ela terminou o ano como um dos 25 melhores tempos do ADULTO nos 50m peito. Suas marcas nos 50m livre, 25s53 e nos 100m livre, estão entre os 100 melhores do mundo no adulto.
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Retrospectiva de 2009- Nado Sincronizado
Um ano em que o nado sincronizado de mais um pequeno passo no Brasil para conseguir virar uma potência. O esporte no Brasil caminha a passos bem lentos, mas vem evoluindo ano a ano. Antes, o principal objetivo era ficar entre as 12 melhores, agora já é entre as 10, e no mundial conseguimos em uma das modalidades até mesmo um oitavo lugar.
O ano começou com nova mudança de ares para o dueto brasileiro. A carioca Lara Teixeira, do Tijuca Tênis, se mudou para a “terra da garoa”, no início do novo ciclo olímpico, visando Londres/2012, para se juntar a sua parceira Nayara, que é paulistana.
E a mudança parece ter dado certo. Elas ficaram em 10º no dueto técnico, pela primeira vez na história a frente das americanas e no dueto livre ficaram em 11º, fechando o total de pontos na 10ª posição, melhor que a 13ª obtida na última Olimpíada.
A dupla ainda disputou campeonatos pelo mundo, terminando na quarta posição no Campeonato Americano de nado e dias depois, no Canadá, conquistou a medalha de ouro no torneio local, nas provas livre, técnica e no geral. No fim do ano, ficaram em nono no Trofeu Mundial.
Por equipes, existe uma expectativa quanto a 2012. O COI não deixou claro se aceitou as mudanças pedidas pela FINA. A entidade quer um aumento de oito para 12 seleções na prova por equipes de londres-2012, o que daria uma nova chance da seleção se classificar.
No mundial, na rotina técnica o time formado por Joseane Martins Costa, Branca Feres, Beatriz Feres, Michelle Frota, Lorena Molinos, Pamela Nogueira, Glaucia Heier Souza e Giovana Stephan ficou em décimo primeiro lugar e a técnica ficou em 12º. Na rotina combinada o time ficou na oitava posição.
Porém, o principal triunfo do ano ainda estava por vir. Pela primeira vez, o nado sincronizado brasileiro venceu EUA e Inglaterra em competições internacionais, durante o Troféu Mundial da Fina, em Montreal, no Canadá. As meninas da prova de rotina livre combinada ficaram com 90.000, em sétimo lugar, à frente das americanas (oitavas) e inglesas (nonas), em seu melhor resultado internacional.
No Campeonato Brasileiro, o Clube de Regatas do Flamengo conquistou o título de campeão brasileiro absoluto de nado sincronizado, em competição realizada no parque aquático Júlio de Lamare. O Rubro-Negro carioca ficou com 616 pontos na classificação geral, seguido por Sesi, 475; Tijuca Tênis, 368; Paineiras do Morumby, 96; e Clube do Remo/PA, 38.
Na Equipe Livre, o Flamengo se saiu vitorioso ao totalizar 85,000 pontos com o tema “Os quatro elementos”. No solo técnico, vitória de Nayara Figueira, do Paineiras do Morumby, com 86,667. No dueto técnico, a dupla do Tijuca Tênis, formada por Lara Teixeira e Pamela Nogueira, venceu com 84,167 pontos.
As jovens brasileiras tiveram como principal desafio esse ano o sul-americano junior e juvenil. E um alerta foi ligado. Se o Brasil venceu todas as provas na categoria juvenil, com destaque para Lorena Fontes Molinos, ouro no solo,dueto e por equipes, a equipe junior saiu com três pratas, perdendo todas as provas para as colombianas, que nunca foram rivais no continente.
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terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Retrospectiva 2009- Luta
A Luta Olímpica é um dos esportes que melhor aproveitou o "boom" dos Jogos Pan-americanos de 2007 no Rio e tem tudo para tirar muito proveito do fato da cidade sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Teve um ano 2009 bastante proveitoso, apesar de um mundial sem vitórias e de um pan-americano com apenas três medalhas.
No mundial, o Brasil levou uma equipe de 10 atletas, bem maior que em 2007 quando seis foram convocados. Os 10 atletas perderam na primeira luta, mas apesar disso não pode se dizer que tivemos um campeonato ruim. O grande destaque foi a atuação das meninas. Joice Silva, encarou a atleta do Azerbaijão, Yulia Rattkevich que é medalhista em mundiais e eventos europeus. Joice venceu o 1º round e perdeu nos 30 segundos finais do 3º por 1-2, 1-1, 1-0. Sendo esta a luta mais difícil para Yulia em termos de números, que acabou vencendo a categoria deste Mundial. Quem também ficou muito perto de uma vitória surpreendente foi Dailane Gomes teve pela frente a Tcheca Martina Zyklova e acabou derrotada de virada no 3º round após ter vencido o 1º round por 7-0 e empatado o 2º.
No masculino, o grande nome foi Adrian Jaoude lutou de cara com o Uzbeque campeão Mundial, perdendo por 1-0 e 1-0, na luta mais apertada na tragetória do campeão.
Em termos continentais, o Pan-americano não foi muito proveitoso para o Brasil. Saiu sem medalhas na luta livre, levou um bronze na greco-romana e três bronzes no feminino, mostrando que as mulheres são o principal destaque do Brasil atualmente no esporte.
O grande nome foi na categoria até 59kg, Joice Silva estreou muito bem, vencendo a canadense Amanda Gerhart por 2 rounds a 1.Nas semifinais, enfrentou Kelsley Campbell, dos EUA, e lutou muito bem, principalmente no segundo round, quando venceu por 3x0. Porém, as derrotas no primeiro e terceiro round por 1x0 acabaram com as chances de ouro. Na disputa do bronze, venceu a venezuelana Mirna Henriques por 2 rounds a zero.
Aline Ferreira, vice campeã mundia junior em 2006, ficou com o bronze mesmo perdendo a única luta que disputou e o terceiro bronze veio com Rosângela Conceição.
Rosângela foi o grande nome do Brasil na modalidade nos últimos anos mas teve um ano complicado, cheio de contusões, que a impediram de disputar o Campeonato Mundial e o Sul-americano. Porém, mostrou força no Pan e ficou com o bronze, em sua última competição internacional no ano.
Os homens ficaram aquém do esperado. Apenas um bronze, com Rodrigo Artilheiro, na categoria até 120kg da greco romana. De resto, apenas uma ou outra vitórias e algumas derrotas contra atletas superiores, como cubanos e venezuelanos, e outras lutas que davam para ganhar, contra mexicanos e dominicanos.
No campeonato Sul-americanos, bons resultados. Ao todo 17 medalhas, levando a melhor no masculino tanto na livre como na greco-romana, ficando a frente dos donos da casa, os peruanos, que tem uma tradição no esporte melhor que a do Brasil. No feminino, foram dois ouros. Uma competição em que a Venezuela, principal força da modalidade, não participou da competição.
No Brasil, tivemos dois campeonatos muito bons organizados pela CBLA. Em março, no Guarujá, o Campeonato Brasileiro e em dezembro, em São Paulo, a Copa Brasil.
A seleção vive uma mescla de experiência e juventude. Enquanto Antoin Jaoude chegou ao seu 14º título brasileiro em 2009, uma menina nascida no interior de Goiás deu seus primeiros passos na categoria adulta, Lais Nunes.
Lais foi campeã pan-americana cadete em 2009, vencendo trÊs de suas quatro lutas por encostamento e sendo eleita a melhor mulher das Américas na modalidade somando todas as categorias. Esse título, inédito para o Brasil, rendeu a ela o título de melhor atleta do Brasil na modalidade no Prêmio Brasil Olímpico.
Além dela, o Brasil ainda teve bons resultados na base na luta. Apesar de ter terminado o mundial juvenil sem vitórias, conseguiu cinco medalhas no Pan-americano juvenil, quatro pratas e um bronze, e com um ouro, uma prata e dois bronzes no pan-americano cadete.
As lutas olímpicas seguem precisando de muito mais investimento e atenção da mídia no Brasil. Sao 18 medalhas de ouro destribuidas a cada olimpíada em que o Brasil praticamente não tem chances de brigar. Estamos crescendo. Em nível sul-americano, já superamos rivais como argentinos e equatorianos, antes mais fortes, mas ainda atrás de venezuelanos. Na pan-americana as medalhas estão vindo com mais frequência, apesar de longe de ser uma potência.
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Retrospectiva 2009- Levantamento de peso
O levantamento de peso brasileiro segue precário e vivendo de um ou outro talendo. O que se viu no primeiro ano da nova gestão foi um Campeonato Brasileiro pífio, nenhum atleta no mundial, ningúém disputando o sul-americano sub-17, uma atuação muito ruim no Pan-americano classificatório para Guadalajara-2011. Mas, não são apenas notícias ruins. Fernando Saraiva foi sexto colocado no mundial Juvenil e está melhorando mês a mês e tem tudo para medalhar no mundial juvenil de 2010.
Na principal categoria adulta do ano, sem nenhuma divulgação na mídia, nossa delegação viajou a Chicago para a disputa do Pan-americano de Levantamento de peso. Mais uma vez, o país ficou distante de medalhas e, mais uma vez, se viu longe mesmo de seus recordes brasileiros.
A melhor colocação foi conquistada por Rosane dos Santos, que foi quarta colocada entre as 11 participantes da categoria até 53kg. No masculino, Wellison Silva, participante olímpico, foi o melhor. Foi o sexto entre 16 atletas na categoria até 69kg, com um total de 271kg, 151kg deles no arremesso, a melhor marca de sua vida. Bruno Brandão foi quinto (depois de um argentino ser pego no doping)na categoria até 105kg, com um total de 340kg, igualando o recorde brasileiro de arremesso.
Os resultados fizeram com que a classificação do Brasil para o Pan de Guadalajara se complique. O Brasil levou apenas seis atletas para a competição que conta pontos para o ranking classificatório para os Jogos Pan-americanos de 2011.
Devido ao caráter classificatório, muitos países levaram equipes completas( 8 homens e 7 mulhereS) : 9 no feminino e 6 no masculino. No feminino o Brasil ficou no 11º lugar, com 236p., atrás somente de equipes com a equipe completa.
No masculino o Brasil ficou no 13º lugar, com 121p.Como o México vai ser o país sede dos JP2011 podemos considerar o 12º lugar.
Temos que pensar bem na próxima edição em 2010, competição decisiva para qualificações JP 2011 e garantir a 12ª posição, para ter o direito de levar dois atletas.É impossível conseguir mais que isto devido ao fato de que a distância entre o 9º lugar e nós ser muito grande.
Tivemos no fim do ano um brasileiro de levantamento de peso que contou com a presença de alguns atletas sul-americanos e por isso foi chamado também de Campeonato Sul-americano, mas sem importância o nível algum. Os resultados na competição foram ruins e poucos foram os recordes batidos.
O principal resultado do Brasil veio no Mundial juvenil. Fernando Saraiva ficou na sexta posição da categoria até 105 kg. Ele bateu seu recorde juvenil da categoria, ao levantar 186 kg no arranque, sendo que sua marca era de 180kg. O total também foi recorde nacional juvenil, com 338kg, 6kg maior que sua antiga marca. No arremesso, levantou 152kg e igualou a marca que já era sua.Temos que abrir o olho nesse esporte que não temos tradição alguma. Nesse mundial junior, países como Colombia e Argentina ganharam até medalhas. E nós levamos apenas um atleta.
O atleta, criado no Clube Pinheiros foi treinado pelo cinco vezes medalhista pan-americano Edmilson Dantas até metade do ano quando um desitendimento entre os dois e o pai do atleta, Horácio, diretor de levantamento de peso do Pinheiros, fez com que Edmilson saísse do cargo. Agora, segundo Horácio, Fernando será treinado por um cubano no clube. Segundo Horácio, Fernando já está levantando um total de 370kg, marca que o fará brigar por medalhas no mundial juvenil deste ano.
Para 2010, são muito os objetivos. Será muito importante se Fernando Saraiva conquistar a tão sonhada medalha no mundial juvenil e será importante se ele partipar do Pan que é seletiva para Guadalajara 2011. O mundial adulto o Brasil poderia ao menos levar um ou outro atleta para pegar experiência e ter a noção do que é uma competição internacional.
O nível brasileiro do levantamento de peso é simplesmente bizarro. A recordes nacionais no masculino que são menos do que os recordes mundiais FEMININOS. Isso foi visto num especial do blog, clique aqui para vê-lo
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