Na última semana, o Brasil mostrou-se ser no tênis de mesa algo que conhecemos muito bem, principalmente nos últimos anos. Somos líderes dos países em desenvolvimento.A prova disso foi que na Copa Intercontinental, que reune mesatenistas dos continentes que não tem tradição no esporte como África, Oceania e América, o Brasil ficou com o título tanto individual, com Cazuo Matsmuto, como por equipes, em que o Brasil conseguiu assim uma classificação para um playoff diante da República Tcheca. Nesse playoff, nosso time acabou derrotado e ficou de fora da Copa do Mundo por equipes, que aí sim reuniu todos os melhores jogadores dos continentes fortes, como é o caso da Ásia e da Europa.
Cazuo, campeão latinoamericano deste ano, representou a América Latina na competição individual e foi o grande campeão. Ele é nossa principal promessa há anos, mas ele nunca tem um lugar na equipe. Muitos acham que ele deveria ir no lugar de Hugo Hoyama, que já estaria velho demais e se mantém na seleção pela sua história e não pelo que joga. Eu não tenho embasamento para avaliar isso, mas acredito que já esteja na hora de dar um lugar a Cazuo na seleção adulta.
A equipe na Copa Intercontinental só tinha Cazuo pois nessa competição podemos ter quatro jogadores por time, um a mais do que acontece em Jogos Pan-americanos ou Olimpíadas. Além dele, estavam Hugo, Thiago Monteiro, nosso principa jogador, e Gustavo Tsuboi, que é muito raçudo como pôde ser visto na últim Olimpíada, quando salvou cinco matches points na única vitória brasileira no torneio individual.
Infelizmente, o tênis de mesa feminino não é tão forte. Depois da "Era Ligia Silva", agora quem parece dominar o esporte no Brasil é Mariany nonaka. Apesar de ainda bastante jovem, 21 anos, já participou de duas Olimpíadas e atualmente atua na Liga francesa. Importante citar também que ela já jogou a Liga Sueca e a liga croata.
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