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sábado, 22 de agosto de 2009

Prova a prova- tiro pistola 10m

As armas de fogo existem desde o século XV, mas como esporte, o tiro migrou da prática militar para o lazer civil no século XVIII, quando clubes específicos foram montados na Inglaterra e nos EUA.Duas das 15 provas do programa olímpico é a pistola de 10m, que é disputando tanto para homens quanto para mulheres.

Na pistola de ar, o atirador permanece apenas com uma mão na arma, que no caso desta modalidade é de dioxido de carbono e ou de ar comprimido.

O alvo é igual ao de uma prova de tiro com arco, com consecutivas circunferências. Na primeira fase, os atiradores dão 10 tiros que valem 10 pontos em cada uma das seis sessões. Os oito primeiros se classificam para a final. Na final, os pontos são somados com o das eliminatórias para decidir quem leva a medalha de ouro. Cada atleta tem 75s para fazer cada um de seus disparos.

O chinês Pang Wei é o atual medalhista de ouro da prova entre os homens e Guo Wenjun é a campeã entre as mulheres. No Brasil, Julio Almeida é atual medalha de prata no pan e ficou muito próximo de uma final na Olimpíada, na 13ª posição.

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Prova a prova- 200m rasos

Os 200m do atletismo são tradicionais, mas não tão nobre com os 100m, a prova mais rápida do esporte. Mas, o que poucos comentam é que, se dividirmos o tempo do recorde mundial, 19s30, por dois, temos um tempo de 9s65. Esse tempo é melhor do que o recorde mundial de Usain Bolt. Claro que essa marca é obtida pois o atleta corre lançado nos últimos 100m, mas é bom se falar que os 200m podem ser até mesmo mais rápida que os 100m.

Grandes nomes dos 100m, repetem a dose nos 200m, como é o caso de Maurice Greene, Usain Bolt e Carl Lewis. Entretanto, os 200m também teve especialistas nos 400m, como é o caso de Michael Jonhson.

No feminino, Florence Griffith-Joyner é recordista mundial com o tempo de 21s34 que é praticamente inalcançável. É quase 0s3 abaixo do segundo melhor tempo da história que é de Marion Jones. Interessante notar que nenhum dos 10 primeiros tempos da história da prova foi feito nesse século.

Muitos dizem que é por causa das atletas dopadas. Nunca nada foi provado contra Florence, Marita Koch ou Heike Drechsler. Mas, as desconfianças são enormes.

O vencedor da primeira Olimpíada (ca. 776 a.C.) foi Korebos de Elis. O primeiro recorde de que se tem notícia está creditado ao britânico William Collett, que em 24 de novembro de 1866, em Londres, correu as 220 jardas (201,16m) em 23 segundos cravados.
Já na era da IAAF, a primeira marca registrada pertence a William Applegarth, da Grã-Bretanha, que marcou 21,2 também nas 220 jardas, em Londres, em 4 de julho de 1914.

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Prova a prova- oito com

A prova do oito com do remo é a mais nobre do esporte, disputada sempre no último horário do último dia.

Em um barco a remo, todas as suas partes devem estar firmemente fixadas ao seu corpo (casco) incluindo os eixos das partes móveis, mas o carrinho pode se movimentar, sobre sua linha longitudinal, para permitir ao remador o movimento de impulsão.

O barco na prova mais tradicional do esporte em 19,90m e um peso de 96kg.
Na última olimpíada, os canadenses formados por:Kevin LightBen RutledgeAndrew ByrnesJake WetzelMalcolm HowardDominic SieterleAdam KreekKyle HamiltonBrian Pric levaram a medalha de ouro, com pouco mais de 1s de vantagem para os vicecampeões. A disputa pela prata foi mais emocionante, com os britânicos chegando a menos de 0s3 a frente dos EUA. Oito equipes apenas tem o direito de participar da prova.

O mais interessante é que os canadenses presentes nessa prova são os mesmos oito há anos, ao contrário do que acontece no Brasil, em que os oito atletas selecionados para defender nosso barco em competições pan-americanas e sul-americanas são os oito melhores remadores, que pouco remam a prova em conjunto.

No feminino, a prova é disputada entre sete barcos e as americanas ficaram com o título, seguido das holandesas e das romenas, que ficaram apenas 0s03 da medalha de ouro.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Prova a prova- Trampolim saltos ornamentais

Além de ser um hábito em muitas sociedades primitivas que vivem próximas ao mar, o salto ornamental é um esporte de grande técnica, plasticidade e flexibilidade. Uma de suas modalidades é o trampolim, que pode ser de 1m ou de 3m. Entretanto, em Jogos Olímpicos, apenas os 3m são disputados.

São avaliadas a criatividade do saltador, sua destreza, o rigor na execução do salto previsto, a simetria (o saltador não pode se desviar para os lados), a cadência dos movimentos (não pode executar muitos movimentos em um espaço curto de tempo, reservando o restante da queda para poucos movimentos) e a entrada na água, que deve ser perfeitamente vertical e deve espalhar o mínimo de água possível (o efeito é conhecido como splash).

Nessa modalidade, além de um salto bom, esse salto tem que ter um alto grau de dificuldade. Isso porque a nota que os juizes dão são multiplicadas por esse grau, que varia de 1.9 até 3.8. São cinco juízes, a melhor e a pior nota são descartadas e os três números que sobram são somados. Essa soma é multiplicado pelo grau de dificuldade e chega a pontuação final de um salto. Em uma competição de alto nível, uma média de 80 pontos por salto rende um lugar ao pódio. São seis saltos numa final.

A prova é disputada entre os homens desde 1908, sem interrupções, enquanto as mulheres entraram neste programa em 1920.

Até 1992, os americanos tinham amplo domínio da prova. Em 19 provas até essa data, levaram 14 ouros. O grande destaque foi Greg Louganis, que foi campeão em 1984 e depois em 1988.
Em Seul ficou com a medalha de ouro na competição de trampolim de 3 metros mesmo depois de errar o cálculo e bater a cabeça na ponta da tábua de madeira em um dos saltos. Ele tentava um duplo salto mortal, de costas no trampolim de três metros. Levou cinco pontos. Ele disputou as finais com um pedaço da cabeça raspada, revelando os pontos cirúrgicos.

Louganis já havia chocado outra vez com a plataforma em 1979, em Moscou, quando ficou desmaiado vinte minutos. Em 1983, durante os Jogos Universitários Mundiais de Edmonton no Estados Unidos, o jovem atleta soviético Sergei Chalbashbili fazia suas evoluções na plataforma de dez metros quando bateu a cabeça contra o bloco de cimento e morreu na hora. O competidor seguinte era Louganis, na época com 23 anos, que sentiu um ligeiro tremor nos degraus da plataforma, no momento da pancada de Chalbashbili, mas não viu a queda do adversário. Reparou na água suja de sangue. As provas continuaram e ele venceu a competição.

Em 1994, Louganis assumiu publicamente que é gay e alguns anos depois, que tinha AIDS.
No feminino, o domínio dos EUA foi interrompido antes. Depois de levar todas as medalhas de ouro até os Jogos de 80, as norte-americanas desde então não sobem no lugar mais alto do pódio na competição e desde 1988 não fica entre as três primeiras.O domínio recente é totalmente chinês, que fez três bicampeãs olímpicas desde 1988. Gao Min(88 e 92), Fu Mingxia (96 e 2000) e Guo Jingjing(2004 e 2008).

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Prova a prova- Plataforma
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domingo, 28 de junho de 2009

Prova a prova- Salto em distância

Continuando a série de postagens que busca, até 2012, falar de todas as provas dos Jogos Olímpicos, vamos falar do salto em distância, tanto no masculino como no feminino.
São quatro as fases do salto

corrida: precisa ser em ritmo veloz, com passadas largas e sincronizadas para se conseguir velocidade suficiente para a fase seguinte.
impulso: o atleta salta.
vôo: o atleta voa sobre um substrato arenoso.
queda: deve ser realizada com as pernas estendidas para a frente, joelhos levemente flexionados e os braços também estendidos para frente.

No masculino, essa prova tem uma das melhores, se não a melhor performance de um atleta na história do atletismo mundial. É muito complicado analisar e comparar isso, mas Bob Beamon, com 8m90 nas olimpíadas de 1968, no México, entrou para história. Esse é o recorde olímpico até hoje, além de ser a segunda melhor marca da história da prova, perdendo apenas para 8m95 feitos em 1991 por Mike Powell. O salto de Beamon rendeu até um livro, de Dick Schaap, chamado The perfect jump.

Existe inúmeros videos no youtube de atletas que passaram a marca dos 9 m, mas queimaram o salto, como é o caso de Irving Salandino e Ivan Pedroso. Seriam recordes mundiais, mas os detalhes, como em todas as modalidades, fazem toda a diferença. Foi o que aconteceu com Maurrem Maggi e Tatyana Lebedeva em Pequim. Enquanto Maurrem Maggi usou toda a tabua de salto e chegou a 7m04, a russa chegou a 7m03 com o pé 6cm atrás da tabua, o que lhe daria um salto de 7m09. Porém, como a contagem é feita a partir da tábua, ela fez "somente" 7m03.

Os americanos dominam amplamente a prova entre os homens. Venceram 21 das 26 provas disputadas na história, mas vem perdendo essa supremacia ultimamente. Ivan Pedroso, de Cuba, ganhou em 2000 e Irving Salandino, do Panamá, foi campeão em 2008. Nesse meio tempo, Dwight Phillips foi campeão para os EUA. Destaque, claro, para Carl Lewis, tetracampeão da prova e para Jesse Owens, ouro em 1936.

No feminino, a disputa começou em 1948. Desde então, 13 países já tiveram campeãs olímpicas, inclusive o Brasil. A alemã Heike Drechsler é a única que foi duas vezes campeã da prova, em 1992 e 2000. Maurrem Maggi pode ser a primeira a ganhar a prova duas vezes seguidas.
A Rússia passou a dominar a prova, tanto que fez o pódio completo em 2004, com ouro, prata e bronze.

Quadro de medalhas
Feminino
URSS 2 2 6
Romênia 2 2 -
Rússia 1 2 1

Masculino
EUA 21 16 9
Alemanha Or 1 2 -
Suécia 1 - 2

domingo, 21 de junho de 2009

Prova a prova- Levantamento de peso até 48kg feminino

O levantamento de peso feminino entrou para os Jogos Olímpicos em 2000. Uma marca do movimento feminista, que colocou um esporte que, para muitos, é masculinizado, no programa dos Jogos Olímpicos. Em Sydney, já foram sete categorias, as mesmas sete dos Jogos de Atenas e de Pequim. A mais leve delas a categoria até 48kg, a qual vamos falar hoje.

A primeira campeã olímpica do levantamento de peso foi a americana Tara Nott, que foi campeã da categoria até 48kg em 2000 com um total de 185kg levantados, a mesma marca da indonésa Raema Lisa Rumbewas, que por ser mais pesada, ficou na segunda posição. Em terceiro ficou outra atleta da Indonésia, Sri Indriyani com 2,5 kg a menos.

Em 2004, a medalha de ouro ficou com a Turquia, com o título de Nurcan Taylan. A evolução da prova feminina é grande, o que pode ser visto na marca obtida por Taynan, que foi um total de 210 kg.A marca conquistada pela campeã olímpica de 2000 seria apenas sétima colocada em 2000.

Em 2008, a evolução continuou. A chinesa Chen Xiexia ganhou com 212kg levantados, novo recorde olímpico. Uma distância enorme paraa vice campeã, a turca Sibel Ozkan, que levantou ao todo 199kg.

Atualmente, o recorde mundial da categoria é da chinesa Lian Yang, que em 2006 levantou um total de 217kg. Ela, nesta prova, conseguiu também os recordes mundiais do arremesso de arranque.

domingo, 14 de junho de 2009

Prova a prova- carabina de ar 10m

Continuando a série de postagens que visa até o início dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 explicar cada uma das 302 provas do programa, vamos falar do tiro, mais precisamente da prova carabina de ar, tanto masculina como feminina.

A arma utilizada na prova é uma carabina De ar comprimido ou de dióxido de carbono. A competição de pé é a uma distância de dez metros. São 60 tiros para homens e 40 para mulheres, totalizando 1h45 minutos para os homens e 1h25 para as mulheres.

A competição denominada carabina de ar entrou no programa masculino da competição em 1984, mesma edição que as mulheres começaram a disputar a prova.
Durante a primeira fase, um máximo de 10 pontos são concedidos para cada tiro. Os oito melhores atiradores seguem esta final com 10 tiros um - cada um marcou a um máximo de 10,9 - com a pontuação acumulada determinar o vencedor. O valor máximo de 10,9 é obtido a partir de um conjunto adicional de 10 anéis no centro do círculo 10 pontos, aumentando 0,1 pontos em valor.
Na última olimpíada, a prova de carabina 10m feminino teve a honra de ser a primeira a dar medalhas na competição, com a tcheca Katerina Emmons surpreendendo as adversárias e levando o ouro, passando também pela favorita chinesa Li Na, que levava as esperanças dos enfitriões de sair na frente no quadro geral.
No masculino, o destaque de Pequim foi para o indiano Abhinav Bindra que levou o ouro, o oitavo da história do país em olimpíadas. O mais interessante é que os sete primeiros vieram da equipe masculina de hóquei na grama, hepta campeã entre 1928 e 1980.
Quadro de medalhas
Masculino
China 2 2 -
França 1 2 1
Rússia 1 1 1

Feminino
China 2 - 1
Rep. Tcheca 1 - 1
URSS 1 - 1

sábado, 6 de junho de 2009

prova à prova- plataforma saltos ornamentais

Continuando a série para explicar todas as provas das olimpíadas, vamos falar da plataforma, tanto masculino como feminino, nos saltos ornamentais.
A competição é disputada dos 10m desde 1904 entre os homens e as mulheres saltaram pela primeira vez em 1912.

Entre os homens, os EUA dominaram grande parte do primeiro século de competição, com oito das 10 primeiras medalha de ouro. O grande destaque foi Samuel Lee, que levou a medalha de ouro nas duas olimpíadas pós guerra, 1948 e 1952.

Na segunda metade do século, apesar da manutenção de um domínio norte-americano o grande nome da prova foi o italiano Klaus Dibiasi, que levou a medalha de ouro em 1968, 1972 e 1976. Ele ainda havia sido prata em 1964, quando viu o americano Bob Webstar conquistar seu bicampeonato.

Porém, apesar de tantos nomes importantes, o mais lendário dos saltadores é o americano Greg Louganis. Ele, campeão olímpico em 84, foi campeão olímpico também em 1988. Porém, seu mais emblemático caso foi na prova de trampolim nos Jogos de 1988, em que em um de seus saltos ele bateu a cabeça no trampolim durante a execução e teve um ferimento forte, quase desmaiando. Pouco depois, voltou para as piscinas e conquistou o ouro.

As provas de plataforma masculina são as únicas em que não se vê um domínio total da China. Na última olimpíada, o único ouro que os donos da casa não levaram foi na plataforma, em que o australiano Matthew Mitcham ficou à frente de Xhou Luxin.

Entre as mulheres, o domínio chinês chegou antes. O primeiro título do país veio com Zhou Jihong, em 1984, e desde então apenas Laura Wilkinson (EUA) e Chantelle Newbery(AUS) tiraram ouro das chinesas.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Prova À prova- 200m borboleta

A prova dos 200m borboleta é disputada entre os homens desde 1956 e para as mulheres desde 1968. Um fato interessante do nascimento do novo nado, o borboleta, é a participação da brasileira Maria Lenk.
Lenk se tornou famosa justamente por ter sido uma das nadadores que desenvolveram o estilo borboleta, que não só ganharia o mundo, mas também seria incluída nas competições olímpicas de natação.

A princípio, a invenção de Maria Lenk foi utilizada nas provas olímpicas do nado peito, já que não haviam regras específicas para o nado. Em vez de realizar as braçadas debaixo da água, a brasileira fazia os movimentos se iniciarem acima da superfície, praticamente como nos estilo borboleta, comumente praticado hoje.Somente a partir de 1956, nos Jogos Olímpicos de Melbourne, o estilo borboleta ganhou provas próprias, com os nadadores utilizando o estilo inventado por Lenk.

A prova em questão de hoje é os 200m borboleta. O EUA dominam a prova entre os homens, tendo levado 9 dos 14 ouros da história da prova. Os 200m borboleta é uma prova em que muitos acham que cansa bem mais do que os 800m ou 1500m livre e por isso é vista como um das mais difíceis do cartel da natação.

Os dois principais nadadores da história olímpica- Mark Spitz e Michael Phelps- foram campeões olímpicos da prova. O primeiro, venceu em 1972 e o segundo é atual bicampeão da prova, vencendo em 2004 e 2008. Foi o primeiro bicampeão da prova da história olímpica da prova.

Entretanto, temos diversos atletas com um ouro e uma prata. Carl Robbie foi vicecampeão em 1964 e, quatro anos depois, foi medalha de ouro. O alemão Michael Gross também foi prata e ouro, ficando em segundo em 84 e vencendo a prova em 88. Tom Malchow foi prata em 1996 e levou o título em 2000.

Entre as mulheres, a prova teve domínio da Alemanha Oriental nos anos 7 0e 80, assim como toda natação feminina, e agora viu, de perto, a evolução da natação chinesa. Na olimpíada de Pequim, dobradinha das donas da casa, Liu Zige e Jiao Liuyang em primeiro e segundo lugares respectivamente. Muitos acreditam que essa natação feminina da China é bem parecida com a da Alemanha Oriental, seleção que depois de inúmeras vitórias nos anos 80, teve várias atletas assumindo o uso do dopping depois da queda do muro de Berlim.

Se Phelps se tornou o primeiro bicampeão olímpico da prova entre os homens, as meninas nunca viram uma mulher ser bicampeã. Otylia Jędrzejczak, campeã em 2004, foi quarta colocada em 2008, buscando o bicampeonato. Susie O´neal passou perto em 2000, ficando com a prata depois do título de 1996.


Quadro de medalhas
masculino
EUA 9 4 5
Austrália 2 1 2
Alemanha Oc 1 1 -

Feminino

EUA 4 1 3
Alemanha Or 3 4 1
Austrália 1 4 4

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Prova à prova- Single Skiff

Continuando a série "prova à prova" que busca contar a história, as regras e os principais momentos olímpicos de cada uma das competições olímpicas. Hoje, falaremos da prova de remo Single Skiff, tanto no masculino, como no feminino.

No skiff simples, a embarcação tem 8,20 m de comprimento e 14 kg, em que uma única pessoa maneja dois remos curtos. A disputa ocorre desde 1900 para o masculino e 1976 para o feminino. O destaque é para União Soviética, que mesmo sem disputar as últimas cinco olimpíadas lidera entre os homens o quadro de medalhas enquanto a Romênia é a melhor entre as mulheres.

Importante lembrar que são dois os tricampeões olímpicos da prova. Vyacheslav Ivanov, da União Soviética, venceu a competição nos anos de 1956, 1960 e 1964. Sua primeira vitória foi histórica, quando tinha 18 anos. Ele passou os primeiros 1500m da prova na quarta posição, acelerando no final e passando Stuart Mackenzie, da Austrália, que parou de remar achando que já tinha levado a prova nos últimos 100m.

O outro tri campeão da prova é o finlandês Pertti Karppine, que levou a prova em 1976, 1980 e 1984. Seu grande rival na carreira foi o alemão Peter-Michael Kolbe, que mesmo com cinco títulos mundiais nunca levou uma medalha de ouro, pois na hora "h", sempre perdia a prova para Karppine.

Entre as mulheres, o maior nome da história da prova é Ekaterina Karsten. Ela tem uma medalha de cada cor. Foi campeã olímpica em 2000, vice em 2004 e medalha de bronze em 2008. Já a alemã Katrin Rutschow-Stomporowski conseguiu um ouro, em 2004, e um prata em 2000.


Quadro de medalhas
Masculino
URSS 5 1 -
Grã Bretanha 3 2 2
Austrália 3 2 -

Feminino
Romênia 3 - -
Bielorússia 2 1 2
Alemanha Or 2 - 1

sábado, 2 de maio de 2009

Prova à prova- Luta livre até 48kg feminino


A luta livre feminina começou a ser disputada em olimpíada em 2004, em Atenas, em um marco do feminismo, principalmente depois que em 2000, o levantamento de peso passou também a ser um esporte para mulheres. Agora, apenas o boxe, dos esportes olímpicos, não tem uma competição feminina.

Entretanto, a luta livre ainda tem apenas quatro categorias para as mulheres, até 48kg, até 63kg, até 72kg e acima de 72kg. Em campeonatos mundiais, as disputas femininas são divididas em sete categorias, algo que a Federação Internacional está pedindo junto ao COI para que ocorra também nas olimpíadas.

Cada combate consiste em dois rounds de 3min de duração cada um, com um intervalo de 30s entre os rounds. Quando um dos lutadores, tanto na luta greco-romana, quanto na luta livre, conseguir fixar os ombros do adversário no chão, é caracterizada uma queda, ou seja, o autor do golpe é, automaticamente, declarado vencedor. Além da queda, um combate pode ser decidido pela soma de pontos que cada atleta conquista. Um movimento bem-sucedido, como um golpe aplicado com propriedade, vale pontos.

Conforme o grau de dificuldade de cada golpe, o lutador soma pontos de 1 a 5. Se conseguir uma vantagem de dez ou mais pontos, vence a luta. O golpe de chão (girar o adversário sobre os ombros dele, sem encostar as costas no chão) vale 2 pontos; o de média amplitude (projetar o adversário a uma altura média do chão) vale 3; o golpe de grande amplitude (pegar o adversário pela frente ou por trás para projetá-lo para trás, por cima dos ombros), 5 pontos. Em caso de empate ou quando nenhum dos dois lutadores conseguir marcar pelo menos três pontos, o combate é prorrogado em mais um round de três minutos. Se mesmo assim nenhum dos dois lutadores desempatar a luta ou não atingir os três pontos mínimos, a definição do vencedor fica a cargo dos juízes.

Há três juízes, dos quais apenas um, o mediador, fica no tablado. A área de combate é um tapete quadrado de 8 metros de lado com no máximo 10 centímetros de espessura, situado no centro de uma plataforma de 12 por 12 metros e de 0,90 a 1,10 metro de altura.

Hoje falaremos da categoria até 48kg feminina, a mais leve da competição. O Japão, grande força mundial entre as mulheres no esporte, não levou ouro em nenhuma das competições da categoria, saindo como vice campeã tanto em 2004 como em 2008.

A ucraniana Irini Merleni saiu com a medalha de ouro, vencendo na final a japonesa Chiharu Icho, irmã da campeã olímpica da categoria até 63kg Kaori Icho, que também acabou derrotada na final da olimpíada de 2008, perdendo para a canadense Carol Huynh por 2 rounds a zero. Esse resultado foi uma surpresa imensa, visto que a canadense tinha vind ode dois quintos lugares em campeonatos mundiais, enquanto a japonesa já tinha sido campeã mundial.

domingo, 19 de abril de 2009

Prova à prova- 100m peito

Em mais uma postagem da série de "prova à prova", que reune as regras, os maiores campeões e os principais países de cada uma das provas que serão disputadas nos Jogos Olímpicos de Londres.

A prova dos 100m peito entre os homens começou a ser disputada nas olimpíadas do México em 1968, mesmo ano que começou entre as mulheres.

Os movimentos dos braços e das pernas têm de ser simultâneos e em linha horizontal. Não é permitido bater um braço de cada vez. Os cotovelos devem estar submersos, exceto no final da prova. Ao realizar uma virada ou dar o toque final na borda, o competidor tem de fazê-lo com os dois braços juntos.

O grande objetivo, durante anos, entre os homens foi abaixar o recorde mundial da marca de 1 minuto. Os outros três estilos da natação já tinham marcas distantes de 1 minuto, enquanto o peito beirava os 60 segundos. Em 2005, o japonês Kozuke Katajima e o americano Brendan Hansen, fizeram a prova abaixo de 1 minuto, abrindo a ponteira. Seis nadadores em Pequim nadaram a final em menos de 1 minuto.

Katajima é com certeza o maior nome da história da prova. É atual bicampeão da prova, ele tem o recorde mundial com 58s91. Apesar de se mostrar bem antipático, é adorado no Japão e conseguiu superar os nadores americanos nas últimas duas olimpíadas.

Entre as mulheres, durante anos muitos queriam baixar a marca de 1min10s. Atualmente, 1min10s não deixa nem entre as 25 melhores de uma olimpíada. Isso é provado com a australiana Leisel Jones, que venceu a prova em Pequim nadando na casa de 1min05s.


Quadro de medalhas
masculino
EUA 4 5 1
Japão 3 - -
Grã Bretanha 2 1 1

Feminino
Eua 2 2 1
Alemanha Or 2 1 1
Austrália 1 2 4

domingo, 12 de abril de 2009

Prrova à prova- nado sincronizado- sexta em dobro

O nado sincronizado começou a ser disputado em Jogos Olímpicos em 1984, sem a presença das soviéticas, que estavam participando do boicote.As americanas levaram os dois ouros em disputa neste primeiro ano, levando o solo e o dueto e, sempre com o Canadá com a prata e o Japão com o bronze.

Aliás, isso é algo clássico no nado sincronizado. Os resultados por equipes são iguaizinhos ao do dueto e isso aconteceu em todas as olimpíadas que o esporte foi disputado, excessão feita a 2008 . Em 1988, o Canadáfoi ouro no individual e por duetos e, quatro anos mais tarde, as americanas levaram a prova por duplas e individual.

Em 1996, começaram a ser disputadas as provas por equipes no lugar da individual. Aliás, em 1996, só foi disputada a competição por equipes, excluindo também os duetos. A partir de 2000, a hegemonia russa chegou e elas não perderam nenhum ouro desde então. Por muitas vezes, a dúvida não é se as russas vão ganhar ouro ou não e sim quantas 10 elas irão receber. É um nível muito acima das outras.

Em 2008, a China surpreendeu, inovou e subiu ao pódio, tirando as japonesas das medalhas, por equipes. As russas foram ouro e as japonesas prata. No dueto, mesmo resultado só que o bronze com o Japão.

Esporte exclusivo de mulheres hoje em dia, começou a ser praticado por alemães, numa disputa masculina em Berlim, em 1891. Existem, porém, registros de que algumas representações artísticas sobre guerras na antiga Grécia eram celebradas com manifestações semelhantes ao nado sincronizado.

As competições são divididas em duas partes. A rotina técnica inclui elementos obrigatórios pré-estabelecidos pelos árbitros. Os duetos têm dois minutos e 20 segundos para realizá-la, enquanto as equipes não podem ultrapassar dois minutos e 50 segundos, com 15 segundos de tolerância a mais ou a menos. São julgados o controle da atleta - altura, técnica e suavidade nos movimentos - e o desenho - ângulos e posições do corpo. As notas são divididas em duas: 50% para execução e 50% para impressão.


Na rotina livre, os duetos e equipes são livres para fazerem a seqüência de figuras que desejarem. Os movimentos têm que ser criativos e estarem de acordo com o ritmo da música. As duplas 3min30s para se apresentarem, enquanto os times têm 4min, também com 15s de tolerância. Cinqüenta por cento da nota é dada para a técnica e os outros 50% para a impressão artística das atletas.

Quadro de medalhas
Equipes
Rússia 3 - -
EUA 2 2 1
Canadá 1 1 -

Duetos
Rússia 3 - -
EUA 1 - 1
Japão - 2 2

quarta-feira, 25 de março de 2009

Prova À prova- revezamento 4x100m medley

O revezamento 4x100m medley é uma prova que realmente mostra o nível da natação no país em questão. É uma prova que pega um nadador de cada estilo para nadar 100m, mostrando o quando a nação está desenvolvida no esporte, precisando ter quatro atletas de alto nível. Não basta um recordista mundial ou dois bons nadadores, precisa ser quatro homogêneos para chegar ao pódio.

Talvez por isso, os norte-americanos tenham vencido todas as provas que disputaram no masculino desde a inclusão da prova no programa olímpico, em 1960. Ele levaram 12 das 13 edições ocorridas desde então, só não sendo campeões quando boicotaram o evento em 1980, na cidade de Moscou. Mais que isso, todas as finais tiveram quebra de recorde mundial para os norte-americanos e, em Pequim não foi diferente, com o time vencendo sem grandes dificuldades.

Muitas equipes dividem o estigma de segunda potência na prova e, consequentemente, da natação mundial. A Austrália é a única seleção além dos EUA com o título no masculino, vencendo em 1980. Além disso, conquistaram duas pratas e três bronzes. A Aleamanha, com quatro pratas, a União Soviética e o Canadá, com dois segundos lugares estão logo atrás.

A prova começa com os 100m costas, com os nadadores saindo da piscina. Em seguida, pulam os atletas do peito para mais 100m, passando o "bastão" para o nado peito em borboleta e fechando com o livre.

Entre as mulheres, o equilibrio é maior, apesar da enorme supremacia americana também. As yankees venceram as quatro primeiras olimpíadas que tiveram a prova, que para o sexo feminino também se iniciou em 1960, perdendo em 76 para a Alemanha Oriental, com muitas suspeitas de dopping naquela época no rígido regime socialista. Em 1980, sem as americanas, as alemãs conquistaram o bicampeonato, mas não viajaram para Los Angeles em 84 para tentar o tri, que veio em 1988, em Seul. Depois de três títulos seguidos das americanas, as australianas tem o bicampeonato atual, inclusive vencendo a prova em Pequim.

Quadro de medalhas
Masculino
Eua 12 - -
Austrália 1 2 3
União Soviética - 2 2

Feminino
EUA 8 2 -
Alemanha Oriental 3 1 1
Austrália 2 3 -

sexta-feira, 20 de março de 2009

Hipismo CCe individual - Prova à Prova

O CCE, esporte de origem Européia, teve como principal intuito colocar em competição os cavalos da época, que freqüentemente participavam de guerras, o que também deu o nome a esse esporte de "cavalo d'armas", o qual buscava o animal mais completo possível. Estes cavalos deveriam ser ágeis, rápidos, obedientes, resistentes e corajosos.
Com o passar do tempo as guerras foram acabando e o esporte continuou crescendo, atingindo seu patamar mais elevado quando se tornou esporte olímpico. Então o CCE, concurso completo de equitação, pode ser definido sucintamente como "Triatlon Eqüestre", onde em apenas 03 dias, o cavalo e o cavaleiro devem mostrar a elegância e precisão do adestramento, a coragem e o preparo físico na prova de cross-country e a flexibilidade na última prova, a prova de salto de obstáculos.
No primeiro dia, desenvolve-se uma prova de adestramento que exige do conjunto a execução de exercícios em perfeita harmonia, como uma prova de submissão e habilidade, na qual o conjunto executa uma seqüência pré-estabelecida de movimentos.
No segundo dia, desenvolve-se o "cross-country", uma prova que exige muito preparo físico e resistência.




No terceiro dia, o conjunto se submeterá a mais uma prova, porém de um modo mais clássico, em um picadeiro, como em provas de saltos tradicionais, havendo é claro, as particularidades do CCE. O conjunto deve mostrar ao público sua habilidade e flexibilidade nos 10 obstáculos.

A prova é tão exaustiva que a competição em 1932 não teve entrega de medalhas já que nenhum cavalo conseguiu completar a prova. Lembrando que a primeira olimpíada que teve a presença do CCE foi a de 1912. Em Roma, apenas 35 dos 70 cavaleiros completaram a prova, com duas mortes de montarias



Quadro de medalhas individual
Suécia 4 1 3
Nova Zelândia 3 1 2
Holanda 3 1 -

sexta-feira, 6 de março de 2009

Prova à Prova- Perseguição por equipes- Ciclismo

Na perseguição por equipes, o ataque é melhor defesa. Normalmente,não há ultrapassagens. - Os competidores largam em posições opostas do velódromo. Ganha quem ultrapassar primeiro o adversário, ou quem completar o percurso (3 km para as mulheres, 4 km para os homens) em menos tempo. Na perseguição por equipes quatro ciclistas largam de lados opostos, completando 14 voltas. Vence o país que terminar primeiro o percurso com três atletas ou aquele cujo terceiro componente ultrapassar o terceiro da equipe adversária.

A competição é disputada desde 1908 para os homens e os italianos levam larga vantagem, apesar de um jejum de medalhas de ouro que já dura 48 anos. O país, um dos berços do ciclismo, dominou a prova nas primeiras edições, vencendo as quatro primeiras edições e, posteriormente, outras três, até seu último título, em 1960.
Desde então, os títulos vêm sendo alternados. Alemanha, Dinamarca, Alemanha Ocidental, União Soviética, Austrália, França e em 2008 Grã Bretanha subiram ao menos uma vez no lugar mais alto do pódio numa das provas mais tradicionais do ciclismo de pista dos Jogos Olímpicos.

Em Pequim, os ciclistas Ed Clancy, Paul Manning, Geraint Thomaz e Bradley Wiggins cravaram 3min53s314 para confirmar o domínio do Reino Unido na prova e derrubar o recorde que eles mesmos haviam estabelecido no dia anterior. A medalha de prata ficou com a Dinamarca, enquanto os neozelandeses terminaram com o bronze.

As mulheres não disputam essa prova nos Jogos Olímpicos, apenas no individual.

QUADRO DE MEDALHAS

Masculino
Itália 7 3 1
França 3 2 -
União Soviética 2 1 -

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Prova á prova- Salto em altura

Continuando a série de postagens sobre todas as provas que acontecerão nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, vamos falar do salto em altura, tradicional prova do atletismo, modalidade que mais destribui medalhas no maior evento polidesportivo do planeta.

O objetivo do salto em altura é passar sobre uma barra horizontal que se encontra suspensa entre dois suportes verticais separados por quatro metros de distância. O atleta tem direito a três tentativas para superar cada altura.

O salto em altura masculino foi disputado em todas as edições dos Jogos Olímpicos, desde 1896, enquanto o feminino passou a fazer parte do programa no ano de 1928. O primeiro campeão olímpico foi o americano Ellery Clark,que saltou 1m81m, marca que hoje não está entre as melhores do mundo sequer na prova do heptatlo feminino. Ethel Catherwood foi a primeira campeã olímpica feminina, com a marca de 1m59 em 1928, na Holanda.

Richard Douglas Fosbury, mais conhecido como Dick Fosbury é um atleta americano que revolucionou o salto em altura utilizando uma técnica de pular de costa, atualmente conhecida como o salto Fosboury.

Dick Fosbury, experimento pela primeira vez esta nova técnica aos 16 anos, enquanto fazia o ensino médio em. Ele não gostava do estilo predominante até então, o método "Stradle," e começou a saltar com o ultrapassado "Salto tesoura"
Depois de se formar na Medford High School em 1965, ele se inscrever na Universidade de Oregon. Fosbury venceu em 1968 o campeonato da NCCA usando sua nova técnica, assim como as seletivas olímpicas.

Nos Jogos Olímpicos na Cidade do México, ele ganhou a medalha de ouro e estabeleceu um novo recorde olímpico ao saltar 2,24m e mostrando o potencial de sua nova técnica. Apesar reações da comunidade do salto em altura terem sido céticas no início, seu salto rapidamente se tornou popular.

Quatro anos depois, em Munique, 28 dos 40 competidores utilizaram-se da técnica de Fosbury. Em 1980 13 dos 16 finalistas olímpicos utilizaram esta técnica. Dos 42 medalhistas olímpicos no evento, de 1972 até 2008, 40 utilizaram o salto do americano. Hoje esta técnica é a mais popular.

A primeira competição envolvendo salto em altura foi realizada na Inglaterra, em 1840, e regulamentada em 1865. Na época, cada competidor tinha três saltos de chance em cada altura e a barra horizontal não podia ser aumentada no caso de um competidor derrubá-la. A altura de 1,83 m foi ultrapassada pela primeira vez em 1874, pelo inglês Marshall Brooks, utilizando a técnica de saltar de frente com um pé adiantado. O salto estilo "tesoura" foi usado pelo pela primeira vez pelo norte-americano William Page. Até 1936, as regras especificavam que a barra transversal tinha que ser superada com um pé na frente. Em 1941, Lester Steers, dos Estados Unidos, inovou criando o estilo "de cabeça", atingindo a incrível marca - para a época - de 2,11 m.

Quadro de medalhas
Masculino
EUA 13 12 8
União Soviética 4 1 3

Feminino
Eua 4 1 2
Russia 3 1 -

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Prova à prova- Peso ligeiro do judô

Com um certo atraso, devido a u mtrabalho que tive que fazer para o site http://www.amigosdabike.com.br/, vou falar da categoria mais leve do judô, que atualmente é disputado até 60kg, no masculino, e até 48kg no feminino e é disputado desde 1964, na primeira edição do judô nas olimpíada. Naquela ocasião, entretanto, o peso era até 64kg para os homens A partir de 1980, os pesos atuais foram estabelecidos e as mulheres estrearam no esporte em 1992, com até 48kg sendo a pesagem máxima.

Por ser a categoria mais leve de todas, é uma das mais hegemônicas, com os dosi grandes nomes da história dos leves sendo japoneses. Ryoko Tani, no feminino, com cinco medalhas olímpicas, dois ouros, duas pratas e um bronze, além de sete campeonatos mundiais, e Tadahiro Nomura, tri campeão olímpico em 1996,2000 e 2004.

Tamura tem atualmente 34 anos e pode ainda disputar mais uma edição da olimpíada, que seria sua sexta. Desde quando, aos 17 anos, perdeu a medalha de ouro para a francesa Cecilie Novack, ela esteve em todos os pódios olímpicos da categoria. Em 1996, nos EUA, novamente perdeu a final, desta vez para a norte coreana Kim Sun Hu, para quatro anos mais tarde levar o campeonato olímpico diante Lioubov Brouletova, da Rússia. Em 2004, diante de outra francesa, Frederique Jossinet, levou o ouro e em 2008 pela primeira vez não esteve na final, terminando com o bronze depois de perder nas semi finais para a pentacampeã européia e futura campeã olímpica Alina Dumitru.

Entre os homens, Takehide Natani foi campeão olímpico em 1964, quando a categoria foi até 64kg. O primeiro campeão da categoria ligeiro até 60kg foi Thierry Rey, da França. O Japão levou quatro dos outros seis títulos. Shinji Hosokawa foi campeão em 1984 e Tadahiro Nomuera quebrou o jejum do país na categoria em 1996, levando o ouro três vezes seguidas, vencendo também em 2000 e 2004. Em 2008, o campeão foi o coreano Choin Mi Hu.

Quadro de medalhas
Masculino- A partir de 1980
Japão 4 - 2
Coréia do Sul 1 3 1
França 1 - -

Feminino- a partir de 1992
Japão 2 2 1
França 1 1 -
Coréia do Norte 1 - -
Romênia 1 - -

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Prova À prova- Solo

A prova de solo da ginástica artística tem um lugar reservado de todos os brasileiros. Nas últimas duas olimpíadas, Daiane dos Santos, em 2004, e Diego Hipólito, falharam quando eram favoritos e campeões mundiais, depois de passarem por cirurgias no ano olímpico. Apesar destas perdas, o solo é disparado o melhor aparelho tanto para homens quanto para mulheres no Brasil.

As séries são avaliadas por um grupo de nove árbitros. Dois deles avaliam o valor da partida do atleta, enquanto outros seis avaliam a execução dos movimentos. Um nono e último árbitro é responsável por comandar a banca.

Em cada série realizada, o ginasta recebe duas notas, A e B. A primeira é a nota inicial (A), deduzida anteriormente pelos juízes a partir da dificuldade da série que será apresentada pela ginasta em sua rotina. A segunda nota (B) é dada de acordo com o que foi executado pelo atleta em sua rotina, descontando ao final, por exemplo, erros de postura, precisão, etc. Para julgar uma série, cada elemento é ranqueado de acordo com um nível de valor, A (o mais fraco), B, C, D, E, F ou G (o mais forte).
As diferenças entre a prova masculina e feminina é que a primeira não tem fundo musical, o que acontece entre as mulheres, que tem muito mais "dança", enquanto os homens precisam mostrar muita força, com elementos obrigatórios que exigem muito.

A cada ano, novos exercícios são criados, mostrando o dinamismo da modalidade. Em 1987, por exemplo, Valery Lyukin cricou o triplo mortal de costas, ou mesmo os brasileiros Daine dos Santos, com a criação do dos Santos, e Diego, que criou o Hipólito I e II.

A prova masculina começou a ser disputada em 1932, em Los Angeles, enquanto a feminina entrou no programa 20 anos depois.
O mais interessante é que as americanas, dona de cinco medalhas por equipes nos últimos sete Jogos Olímpicos, nunca conquistaram nenhuma medalha de ouro nesse aparelho, ficando com a prata em e bronze em Pequim.

Masculino
União Soviética 4 5 2
China 3 2 -
japão 2 5 5


Feminino
União Soviética 4 9 3
Romênia 6 4 2
Hungria 2 1 2

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sexta em dobro- Prova à prova- Classe Laser

A classe Laser é uma das classes mais novas nos Jogos Olímpicos, tendo entrado no programa masculino em 1996,com o nome de laser standart, e no feminino, como o nome de laser radial, apenas em Pequim 2008.

Atualmente, as classes estão garantidas nos Jogos Olímpicos de 2012, em ambos os sexos, e devem ser mais uma vez as categorias com presença de mais países nas olimpíadas. Com o limite de um atleta por país, em Pequim tivemos 43 homens e 37 mulheres, das mais diversas modalidades,entre elas com pouquíssima tradição na vela, como Barbados, Emirados Árabes, Guatemala, Peru, Paraguai, entre outros.

A classe laser masculina, graças ao maior nome de sua história, Robert Sheidt, dono de oito títulos mundiais e três medalhas olímpicas, é o único evento atual de Jogos Olímpicos que o Brasil lidera o quadro de medalhas por ouro, ainda que empatado com a Grã Bretanha. Ambos países tem dois ouros e uma prata. Em 2008, o campeão foi Paul Godiston, da Grã Bretanha, mas já sem a presença de Sheidt, que migrou para a Star, nem a de Ben Ainsile, que migrou para a Finn já em 2004. Robert e Ben são um capítulo a parte da história da vela mundial.

Na olimpíada de 1996, estréia da Classe na olimpíada, o ouro ficou com Robert, deixando a prata com Ben Ainsile. Na Olimpíada seguinte, uma confusão na última regata, em que Ben ficou fechando Robert, que tinha um resultado mais alto no descarte. Por isso, o inglês sacrificou sua última regata para fechar Sheidt, que desta forma teria que chegar entre os 20 primeiros para ser ouro. Os dois passaram a primeira boia nas últimas posições e quando Robert conseguiu passar Ben, era tarde demais. Mesmo com uma recuperação impressionante, o brasileiro chegou em 22º, dois postos atrás do ouro. Ficou com uma prata amarga e doida que nunca mais poderia ser revancheada pois seu rival mudou de classe para a Finn.

Em 2004, sem a presença de Ainsile Robert teve a vida facilitada. Entrou na disputa da 11ª e última regata da classe Laser, podendo chegar até em 9º sem depender dos resultados dos concorrentes para ser campeão. Mas ele fez mais do que isso. Conseguiu uma ótima regata, controlou o austríaco desde a largada e chegou na 6ª colocação.
Terminou o campeonato com 55 pontos perdidos após uma vitória, três terceiros, um quarto, um sexto, um sétimo, dois oitavos e um 12º lugares lugares. O brasileiro descartou um 19º lugar.

Quadro Masculino
Brasil 2 1 - 3
Grã Bretanha 2 1 - 3
Austrália - 1 1 2
Eslovênia - 1 1 2

Quadro feminino
EUA 1 - - 1
Lituânia - 1 - 1
China - - 1 1