A prova de solo da ginástica artística tem um lugar reservado de todos os brasileiros. Nas últimas duas olimpíadas, Daiane dos Santos, em 2004, e Diego Hipólito, falharam quando eram favoritos e campeões mundiais, depois de passarem por cirurgias no ano olímpico. Apesar destas perdas, o solo é disparado o melhor aparelho tanto para homens quanto para mulheres no Brasil.
As séries são avaliadas por um grupo de nove árbitros. Dois deles avaliam o valor da partida do atleta, enquanto outros seis avaliam a execução dos movimentos. Um nono e último árbitro é responsável por comandar a banca.
Em cada série realizada, o ginasta recebe duas notas, A e B. A primeira é a nota inicial (A), deduzida anteriormente pelos juízes a partir da dificuldade da série que será apresentada pela ginasta em sua rotina. A segunda nota (B) é dada de acordo com o que foi executado pelo atleta em sua rotina, descontando ao final, por exemplo, erros de postura, precisão, etc. Para julgar uma série, cada elemento é ranqueado de acordo com um nível de valor, A (o mais fraco), B, C, D, E, F ou G (o mais forte).
As diferenças entre a prova masculina e feminina é que a primeira não tem fundo musical, o que acontece entre as mulheres, que tem muito mais "dança", enquanto os homens precisam mostrar muita força, com elementos obrigatórios que exigem muito.
A cada ano, novos exercícios são criados, mostrando o dinamismo da modalidade. Em 1987, por exemplo, Valery Lyukin cricou o triplo mortal de costas, ou mesmo os brasileiros Daine dos Santos, com a criação do dos Santos, e Diego, que criou o Hipólito I e II.
A prova masculina começou a ser disputada em 1932, em Los Angeles, enquanto a feminina entrou no programa 20 anos depois.
O mais interessante é que as americanas, dona de cinco medalhas por equipes nos últimos sete Jogos Olímpicos, nunca conquistaram nenhuma medalha de ouro nesse aparelho, ficando com a prata em e bronze em Pequim.
Masculino
União Soviética 4 5 2
China 3 2 -
japão 2 5 5
Feminino
União Soviética 4 9 3
Romênia 6 4 2
Hungria 2 1 2
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