domingo, 28 de junho de 2009

Prova a prova- Salto em distância

Continuando a série de postagens que busca, até 2012, falar de todas as provas dos Jogos Olímpicos, vamos falar do salto em distância, tanto no masculino como no feminino.
São quatro as fases do salto

corrida: precisa ser em ritmo veloz, com passadas largas e sincronizadas para se conseguir velocidade suficiente para a fase seguinte.
impulso: o atleta salta.
vôo: o atleta voa sobre um substrato arenoso.
queda: deve ser realizada com as pernas estendidas para a frente, joelhos levemente flexionados e os braços também estendidos para frente.

No masculino, essa prova tem uma das melhores, se não a melhor performance de um atleta na história do atletismo mundial. É muito complicado analisar e comparar isso, mas Bob Beamon, com 8m90 nas olimpíadas de 1968, no México, entrou para história. Esse é o recorde olímpico até hoje, além de ser a segunda melhor marca da história da prova, perdendo apenas para 8m95 feitos em 1991 por Mike Powell. O salto de Beamon rendeu até um livro, de Dick Schaap, chamado The perfect jump.

Existe inúmeros videos no youtube de atletas que passaram a marca dos 9 m, mas queimaram o salto, como é o caso de Irving Salandino e Ivan Pedroso. Seriam recordes mundiais, mas os detalhes, como em todas as modalidades, fazem toda a diferença. Foi o que aconteceu com Maurrem Maggi e Tatyana Lebedeva em Pequim. Enquanto Maurrem Maggi usou toda a tabua de salto e chegou a 7m04, a russa chegou a 7m03 com o pé 6cm atrás da tabua, o que lhe daria um salto de 7m09. Porém, como a contagem é feita a partir da tábua, ela fez "somente" 7m03.

Os americanos dominam amplamente a prova entre os homens. Venceram 21 das 26 provas disputadas na história, mas vem perdendo essa supremacia ultimamente. Ivan Pedroso, de Cuba, ganhou em 2000 e Irving Salandino, do Panamá, foi campeão em 2008. Nesse meio tempo, Dwight Phillips foi campeão para os EUA. Destaque, claro, para Carl Lewis, tetracampeão da prova e para Jesse Owens, ouro em 1936.

No feminino, a disputa começou em 1948. Desde então, 13 países já tiveram campeãs olímpicas, inclusive o Brasil. A alemã Heike Drechsler é a única que foi duas vezes campeã da prova, em 1992 e 2000. Maurrem Maggi pode ser a primeira a ganhar a prova duas vezes seguidas.
A Rússia passou a dominar a prova, tanto que fez o pódio completo em 2004, com ouro, prata e bronze.

Quadro de medalhas
Feminino
URSS 2 2 6
Romênia 2 2 -
Rússia 1 2 1

Masculino
EUA 21 16 9
Alemanha Or 1 2 -
Suécia 1 - 2

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