São quatro as fases do salto
corrida: precisa ser em ritmo veloz, com passadas largas e sincronizadas para se conseguir velocidade suficiente para a fase seguinte.
impulso: o atleta salta.
vôo: o atleta voa sobre um substrato arenoso.
queda: deve ser realizada com as pernas estendidas para a frente, joelhos levemente flexionados e os braços também estendidos para frente.
impulso: o atleta salta.
vôo: o atleta voa sobre um substrato arenoso.
queda: deve ser realizada com as pernas estendidas para a frente, joelhos levemente flexionados e os braços também estendidos para frente.
No masculino, essa prova tem uma das melhores, se não a melhor performance de um atleta na história do atletismo mundial. É muito complicado analisar e comparar isso, mas Bob Beamon, com 8m90 nas olimpíadas de 1968, no México, entrou para história. Esse é o recorde olímpico até hoje, além de ser a segunda melhor marca da história da prova, perdendo apenas para 8m95 feitos em 1991 por Mike Powell. O salto de Beamon rendeu até um livro, de Dick Schaap, chamado The perfect jump.
Existe inúmeros videos no youtube de atletas que passaram a marca dos 9 m, mas queimaram o salto, como é o caso de Irving Salandino e Ivan Pedroso. Seriam recordes mundiais, mas os detalhes, como em todas as modalidades, fazem toda a diferença. Foi o que aconteceu com Maurrem Maggi e Tatyana Lebedeva em Pequim. Enquanto Maurrem Maggi usou toda a tabua de salto e chegou a 7m04, a russa chegou a 7m03 com o pé 6cm atrás da tabua, o que lhe daria um salto de 7m09. Porém, como a contagem é feita a partir da tábua, ela fez "somente" 7m03.
Os americanos dominam amplamente a prova entre os homens. Venceram 21 das 26 provas disputadas na história, mas vem perdendo essa supremacia ultimamente. Ivan Pedroso, de Cuba, ganhou em 2000 e Irving Salandino, do Panamá, foi campeão em 2008. Nesse meio tempo, Dwight Phillips foi campeão para os EUA. Destaque, claro, para Carl Lewis, tetracampeão da prova e para Jesse Owens, ouro em 1936.
No feminino, a disputa começou em 1948. Desde então, 13 países já tiveram campeãs olímpicas, inclusive o Brasil. A alemã Heike Drechsler é a única que foi duas vezes campeã da prova, em 1992 e 2000. Maurrem Maggi pode ser a primeira a ganhar a prova duas vezes seguidas.
A Rússia passou a dominar a prova, tanto que fez o pódio completo em 2004, com ouro, prata e bronze.
Quadro de medalhas
Feminino
URSS 2 2 6
Romênia 2 2 -
Romênia 2 2 -
Rússia 1 2 1
Masculino
EUA 21 16 9
Alemanha Or 1 2 -
Suécia 1 - 2
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