sexta-feira, 26 de junho de 2009

Todos os países- Áustria, Azerbaijão e Ilhas Virgens Britânicas

Continuando a série sobre a história olímpica de todos os países, vamos falar hoje da Áustria, Azerbaijão e Ilhas Virgens.

Ilhas Virgens Britânicas
População: 24.491
Área: 153 km²
Média de Idade: 32
Expectativa de vida: 77
PIB: 837 milhões

O Comitê, criado em 1997, com a ajuda da Nike muito generoso tenho sido capaz de fornecer sapatos, casacos, camisas e chapéus para o seu contingente olímpico entre 2000 e em 2008. Tal como acontece com muitas nações, como esta, os jovens atletas vão para o estrangeiro para sua educação, e competir por suas universidades, só para voltar para casa para representar os seus países nos Jogos Olímpicos.

Lindel Hodge foi o primeiro a entrar na pista da história do país. Nos Jogos Olímpicos de 1984, ele acabou eliminado na primeira rodada dos 100m. Ele ainda fez parte do revezamento 4x400m rasos, também eliminado na primeira fase. O outro esporte representado foi a vela, com dois barcos e um total de cinco atletas, que ficaram em 21º ( classe star) e 25º( classe Flying Dutchman).

Em Seul 1988, Lindel Hodge disputou sua segunda olimpíada, novamente sem grandes resultados, apesar de ter corrido a prova em 10s30 no ciclo olímpico. Em Seul, com esse tempo, lhe daria uma semi final. Na vela, Matthew Arneborg foi 29º na classe wind surf. Willis Todman correu os 400m e foi eliminado na primeira rodada.

Para os Jogos de Barcelona, em 1992, as Ilhas Virgens levaram quatro atletas em dois esportes, os mesmos de sempre; Atletismo e vela. Willis Todman foi 39º no salto em altura, enquanto na vela novamente resultados distantes. O trio da classe classe Flying Dutchman ficou na 17º posição.

Em Atlanta 1996, o único representante do país na vela foi classe Flying Dutchman, que ficou em 25º na laser. Os outros seis atletas eram do atletismo. Quatro deles no revezamento 4x400m, que ficou distante da segudna rodada, enquanto porta-bandeira Keita Cline foi 40º no salto em distância. Os outros resultados também ficaram distantes de uma passagem para a fase seguinte.
Em Sydney 2000, Keita Cline foi novamente o porta bandeira de delegação. Agora, por ser o único representante da delegação. Ele foi eliminado dos 200m com o tempo de 21s43. Keite estudava na Universidade de minnesota e treinava nos EUA. Em Atenas 2004, foi a vez de Dion Crabbe ser o único atleta da delegação. O porta-bandeira terminou com o tempo de 20s85 nos 200m rasos e foi eliminado na primeira fase.

EM Pequim 2008, Tahesia Harrigan foi a primeira mulher a disputar uma olimpíada pelo país e, logo de cara, já superou todos os outros resultados alcançados na história. Ela correu os 100m rasos e passou para a segunda fase, com o tempo de 11s45. Nas quartas-de-final ela acabou eliminada. Já Eric Matthias fez 53m37 no arremesso de disco e foi o 37º. A vela, novamente, ficou de fora dos Jogos.
"A educação tem sempre vir em primeiro lugar", disse Harrigan no seu quarto na Vila Olímpica, e tem sido um elemento motor toda sua vida. Ela se mudou para a Flórida após a escola quando sua mãe prosseguido a sua própria educação em Criminologia.
Áustria


População: 8,210,281
Área: 83.870 km²
Média de Idade: 42
Expectativa de vida: 79
PIB: 319 bilhões

Texto uol

Parte do Império Austro-húngaro no fim do século 19, a Áustria deixou de ser uma das maiores potências e sofreu com duas amargas derrotas no século seguinte. O império foi derrotado na Primeira Guerra Mundial, perdeu territórios, mas o pior ainda estava por vir. De nação dominadora até o início do século, ela se vê dominada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

O ditador Adolf Hitler, ironicamente de origem austríaca, tratou de anexar a Áustria à "Grande Alemanha", no chamado Anschluss, em 1938. Esportivamente, o primeiro grande choque foi a ausência do país na Copa do Mundo de futebol que seria disputada na França, com vários de seus jogadores integrados ao time alemão. Havia muita expectativa quanto à sua participação no torneio, pois dois anos antes conquistara a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Berlim. Além disso, o sucesso da seleção na década de 30 rendeu o apelido de Wunderteam ou time-maravilha.

Nessa época, a Áustria assistiu ao surgimento do jogador Matthias Sinderlar, grande nome desta equipe austríaca, que recusou diversos convites para defender a Alemanha e protagonizou um dos fatos mais tristes da história do país. Certa vez, ele participou de uma partida entre a seleção de Hitler e a Áustria, onde os alemães não poderiam sofrer gols para denotar a sua superioridade. Sinderlar não se importou e marcou, desmoralizando a equipe rival, tornando-se um símbolo nacional de resistência ao poder nazista. Em 1939, prevendo o pior, ele se matou junto com sua noiva, que era judia. Quase 60 anos depois, foi eleito o atleta austríaco do século 20.

Com o fim da Segunda Guerra, a Áustria voltou a ser uma nação soberana e enfim, conta com estabilidade política suficiente para iniciar e manter um contínuo progresso econômico. Porém, no âmbito esportivo o país sofreu uma queda em relação ao período anterior à guerra. Até a edição de 1936, esteve em 11 edições com 42 medalhas. Depois dos combates, foram 14 participações e o país conquistou 41 medalhas, uma a menos que o período anterior à Guerra mesmo com três edições a mais.

A performance só viria a melhorar no novo século. Já em Sydney-2000, a Áustria voltou a ganhar uma medalha de ouro depois de oito anos, graças à vela, onde o país conquistou dois títulos olímpicos. Em outras modalidades, o país também melhorou e terminou a edição de Atenas 2004 com sua melhor atuação no pós-guerra. Nos Jogos de Pequim, o país voltou para casa com apenas três medalhas, duas de bronze e uma de prata - no judô -, desempenho muito inferior às sete medalhas conquistadas quatro anos antes.

Neste período, a nação notabiliza-se por conquistas em esportes náuticos - 17 no total - sendo mais da metade delas (9) por equipes na canoagem e vela. Os grandes nomes do país são o canoísta Gregor Hradetzky, único a conquistar dois ouros em uma mesma edição (1936), além de Violetta Oblinger Peters, bronze em Pequim na canoagem da prova Slalom K1. O judoca Peter Seisenbacher, bicampeão olímpico no peso médio em 1984 e 1988, e a dupla Hans Peter Steinacher e Roman Hagara, bicampeã da classe Tornado em 2000 e 2004, também são conhecidos no páis.

Por outro lado, nos Jogos de Inverno, a Áustria se manteve em boas posições ao longo dos tempos, e por isso está entre os dez países mais vencedores da história da disputa, com destaque para as edições de Cortina d'Ampezzo-1956, na Itália, e Innsbruck-1964, quando sediou os Jogos. Em ambas as oportunidades, ficou em segundo no quadro geral de medalhas. Em Turim-2006, foi a terceira colocada.

Azerbaijão
População: 8,238,370
Área: 86.600 km²
Média de Idade: 28
Expectativa de vida: 66
PIB: 319 bilhões
Texto Uol

Se depender de tradição em Olimpíadas, certamente o Azerbaijão não está entre as equipes mais cotadas a conquistar muitas medalhas. O país aparece apenas em 65º no quadro geral. Porém, em uma modalidade, a ex-nação da União Soviética se sobressai: a luta.

Desde as Olimpíadas de Atlanta-1996, primeira disputada pelo Azerbaijão como país independente, a luta garante pelo menos uma medalha. Nos Estados Unidos, Namig Abdullayev foi prata e, quatro anos depois, em Sydney, ouro. Em Atenas-2004, foi a vez de Farid Mansurov subir no degrau mais alto do pódio e garantir a hegemonia do Azerbaijão na modalidade. Em Pequim, só a luta faturou quatro medalhas, duas de prata e duas de bronze.

A tradição na luta, entretanto, existe há muito tempo. Em Helsinque-1952, Rashid Mammadbeyov levou a prata e Artyom Teryan o bronze na luta livre. Na época, a nação ainda integrava a União Soviética. A separação aconteceu em 1991.

Com recursos naturais diversos, dos quais se destacam o gás natural, os minérios, além de um amplo campo de terras agrícolas, com destaque para o cultivo do algodão, o Azerbaijão é reconhecido como um dos países mais ricos em jazidas de petróleo do mundo.

O dinheiro desta produção garante um investimento cada vez maior do governo no esporte e parece melhorar o desempenho do país a cada Olimpíada. Em Atenas-2004, o Azerbaijão conquistou o maior número de medalhas da sua história na competição. Foram cinco (uma de ouro e quatro de bronze). Além do ouro de Mansurov, dois bronzes foram conquistados no tiro esportivo e os outros dois no boxe.

Na última edição dos Jogos, em Pequim-2008, todas as medalhas do país foram em esportes de combate. O único ouro conquistado foi no judô, com Elnur Mammadli, na categoria até 73 kg, além do bronze de Movlud Miraliyev, na categoria até 100 kg. Além das quatro medalhas de luta, outro esporte que abocanhou medalha em Pequim foi o boxe, uma medalha de bronze com Shahin Imranov, na categoria até Até 57 kg.

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