Poliana Okimoto não conseguiu repetir o pódio da maratona dos 5 km e terminou a distância olímpica de 10 km na sétima colocação, com a marca de 2h01min41s5. A brasileira chegou a disputar medalhas com o pelotão de frente e chegou muito próxima das demais atletas. Ela também afirmou que sentiu um pouco do cansaço da maratona de ontem e se disse satisfeita pela sua participação em Roma.
A outra brasileira na prova, Ana Marcela Cunha terminou na 22ª colocação com o tempo geral de 2h02min06s4. Marcelinha chegou a estar no pelotão da frente, na briga por boas colocações, mas sofreu bastante com a pancadaria das adversárias. Na parte final da maratona ela foi atingida no olho esquerdo, atrapalhando seu sprint final. Após a prova ela teve que colocar gelo no local da pancada.
Ao todo, 45 nadadoras largaram para a prova em Ostia e 43 completaram. Uma das desistências foi a da russa Larissa Ilchenko, vice-campeã mundial dos 5 km. Ela alegou dores na perna devido ao esforço de nadar duas maratonas em dois dias. A campeã dos 10 km, a australiana Melissa Gorman foi a 29ª colocada com o tempo de 2h02min16s0.
10km masculino: Após se reunir e avaliar o resultado da maratona masculina de 10 km do Mundial de Roma, a FINA confirmou hoje o resultado oficial e definitivo da prova. Inicialmente desclassificado, o americano Francis Crippen garantiu a medalha de bronze. Ele competou a prova em 1h52min10s7, mas havia sido desclassificado pela arbitragem da prova por não ter percorrido o traçado correto. A desclassificação provocou um protesto da USA Swimming e deixou o resultado suspenso. O quarto colocado, o italiano Valério Cleri, também reclamou, mas no fim a FINA decidiu pela não desclassificação de Crippen.
A medalha de ouro ficou com o alemão Thomaz Lurz, campeão do mundo também nos 5 km. Lurz conseguiu um grande feito, já que teve pouco menos de 24 horas para se recuperar da outra maratona. O alemão completou a distância olímpica em 1h52min06s9 e ganhou seu primeiro título mundial nesta distância. A prata foi confirmada para o americano Andrew Gemmell, que nadou em 1h52min08s3. A cerimônia de premiação será feita amanhã, sexta-feira.
Os brasileiros ficaram longe do pódio. Allan do Carmos terminou na 22ª colocação com o tempo de 1h52min52s2. Ele chegou a nadar próximo dos líderes, mas não conseguiu se aproximar no final. Já Marcelo Romanelli chegou em 36º lugar com 2h00min42s2.
Ao todo, 48 nadadores largaram para a maratona em Óstia e 42 concluíram. Os ucranianos Igor Chervynskiy e Igor Snitko e o venezuelano Yvan Hernandez foram desclassificados por terem nadado com dois maiôs. O venezuelano Angel Moreira, também havia sido desclassificado por ter nadado com dois trajes, mas no resultado oficial ele não terminou a maratona.
Brasil O Brasil conseguiu a medalha de bronze com Poliana Okimoto na prova de 5km, que não é olímpica, encerrando um jejum de 15 anos sem medalhas no mundial de desportes aquáticos. A prova que estava marcada para o sábado e foi transferida devido a problemas com as condições do tempo, foi realizada sem qualquer problema trÊs manhãs depois.
Na prova masculina, a despedida de Luis Lima. Luiz Lima que fez a sua despedida oficial da seleção brasileira com um 19o lugar com 57:11:1 e Luis Rogério Arapiraca que fez a sua estréia em Mundiais de Águas Abertas com um 26o lugar com 58:04:9.
Nado sincronizado Na olimpíada, as provas disputadas são as somas das rotinas livres e técnica, o que não tem no mundial. No mundial, temos as provas separadas. Então vou somar as notas para dar a "medalha". A equipe russa ficou na primeira posição em ambas as provas e comoprovou sua supremacia, com uma nota quase perfeita. Daria Korobova, Anna Nasekina, Aleksandra Patskevich, Natalia Ishchenko, Svetlana Romashina, Alla Shishkina, Anastasia Davydova, Anzhelika Timanina. As espanholas Ona Carbonell, Raquel Corral, Margalida Crespi, Andrea Fuentes, Thais Henriquez, Paula Klamburg, Irina Rodriguez e Cristina Salvador ficaram com a prata em ambas as provas. Na medalha de bronze, a China confirmou sua assenção e ficou na terciera posição em ambas as competições, roubando o lugar do Japão e Canadá, equipes mais tradicionais.
No dueto, como acontece de costume nas provas de nado sincronizado, tivemos os mesmos resultados por equipes. Anastasia Davydova & Svetlana Romashina levaram o ouro para a Rússia, seguida pelas espanholas Andrea Fuentes & Gemma Mengual e pelas chinesas Tingting Jiang & Wenwen Jiang.
Brasil: A seleção brasileira conquistou seus melhores resultados na história dos mundiais. Conseguiu chegar a seis das sete possíveis finais, conquistando um inédito oitavo lugar na prova de combo, que não é olímpica e não contou com a presença da Rússia. No solo, que também não é olímpica Giovana Stephan ficou em 12º na rotina técnica e foi a final, mas ficou em 15º na rotina livre, fechou o geral em 14º, mas fez a primeira final da história do solo brasileiro.
Se somarmos a 11ª posição da equipe na parte técnica com a 12ª na parte livre, o time formado por Joseane Martins Costa, Branca Feres, Beatriz Feres, Michelle Frota, Lorena Molinos, Pamela Nogueira, Glaucia Heier Souza e Giovana Stephan ficou em 11º lugar. Resultado importante, principalmente pelo fato de a FINA ter pedido para que na próxima olimpíada tenhamos 12 equipes, quatro a mais do que temos atualmente.
No dueto, o principal resultado brasileiro. Na rotina técnica, as brasileiras Nayara Figueira & Lara Teixeira ficaram em 10º, a frente inclusive da dupla americana. Na rotina livre, ficaram em 11º. Na soma, ficaram em 10º, resultado melhor que a última olimpíada e que o último mundial.
Saltos ornamentais
Trampolim masculino: O chinês Chong He (505,20), que chegou a estar em nono lugar, não deixou cair a tradição de seu país no esporte e ficou com o ouro. O americano Troy Dumais (498.40) e o canadense Alexandre Despatie (490.30) ficaram com a prata e o bronze.
Trampolim feminino: A campeã olímpica Jingking Guo ficou com a medalha de ouro com 388.20 pontos, sem nenhuma nota abaixo dos 7,5 e na primeira colocação desde o início. A canadense Emily Heymanns ficou com a prata e o bronze com a italiana Tania Cagnotto.
Plataforma masculino: O britânico de apenas 15 anos, Thomas Daley , ficou com a medalha de ouro na prova com um total de 538 pontos, seis a frente do chinÊs Bo Qiu campeão olímpica e oito a frente de Luxin Zhou.
Plataforma feminino: A mexicana Paola Espinosa surpreendeu e conquistou a medalha de ouro na prova com a pontuação de 428,5 pontos, contra 417,60 da chinesa Ruolin Chen , que ficou com a medalha de prata. Li Kang , da China, foi bronze. Na final, a mexicana levou duas notas 10 e surpreendeu as chinesas, sempre favoritas para a prova. A partir do terceiro salto, a mexicana assumiu a liderança da prova e não perdeu mais. Antes, no primeiro salto, ela havia feito apenas regular, com notas entre 7 e 8 e ficou em oitavo. Depois, entretanto, tirou apenas uma nota abaixo de 9.
Plataforma sincronizada feminino: Ruolin Chen e Xin Wang ficaram com a medalha de ouro bem a frente das americanaS Mary Beth e Haley Ishimatsu. O bronze foi decidido nos detalhes em favor da Malásia, com Mun Yee e Pandela Pang ficando apenas 0,27 a frente das canadenses.
Plataforma sincronizada masculino:Ouro para a China, com Liang Huo & Yue Lin . David Boudia & Thomas Finchum ficou com a prata para os EUA e José Guerra & Ernesto Aguirre Manso foi bronze para Cuba.
Trampolim Sincronizado masculino: Fei Wang e Kai Quin ficaram com a medalha de ouro na prova com 467,94, bem a frente dos norte americanos, Troy Dumais e Kristian Ipsen, que terminaram com 445,59 pontos. O bronze ficou com os canadenses Reubem Ross e Alexandre Despatie. Os irmãos italianos Nicola e Tomalo Marconi ficaram apenas 0;09 atrás da medalha dos canadenses.
Brasil: César fez 466,90 pontos e conseguiu uma excelente posição, voltando a ficar entre os melhores do mundo. Ele terminou a primeira das seis rodadas de saltos na terceira posição, depois ficou em quinto nas duas rodadas seguintes, caiu para sexto e retornou ao quinto posto nas duas séries finais. Hugo Parisi falhou em seu último salto e ficou de fora da final da plataforma, mas mostrou que está bem.
O que falta é renovação, já que esses atletas são os mesmos desde 2004. A renovação existe, visto a participação de Rui Marinho, mas ainda precisa melhorar muito. Mas, foi uma boa participação no mundial, com uma final e uma semifinal e o melhor resultado da história, com o quinto lugar de Cesar.
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Detalhe:
ResponderExcluirNas águas abertas de 5 Km o tempo do bronze de Poliana foi melhor que os tempos de Luiz Lima e o de Luis Arapiraca.
Poliana cravou 56:59.3.
Surge um fenômeno no esporte nacional!
BR