sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Retrospectiva de 2009- Tênis

O ano do Brasil no tênis masculino foi muito bom, faltando apenas a vaga para o Grupo Mundial da Copa Davis, a grande decepção do ano. Thomaz Belucci encerrou o ano em 36º do ranking mundial, o melhor brasileiro desde a Era Guga. O mesmo Belucci terminou com um jejum de cinco anos sem ATP, vencendo na Suíça. Nas duplas, tivemos três brasileiros entre os melhores do mundo, apesar do ano irregular de Marcelo Melo e André Sá. No Brasil, 35 futures e seis chalengers embalaram o esporte no Brasil. Porém, o tênis feminino segue sem grandes jogadoras, com bem menos investimentos e bem menos torneios que o masculino.

Thomaz Belucci foi o nome do ano. Depois de terminar 2008 como número 85 do mundo, ele iniciou 2009 bem, com o vicecampeonato no Brasil Open e boas vitórias em Indian Wells e Miami. Depois, uma queda no meio do ano o fez ir para 143º do mundo em julho. Porém, venceu o chalenger de Rimini, o ATP de Gastaad saindo do qualificatório, chegou a segunda rodada do US Open, foi semifinalista em Estocolmo e encerrou o ano como campeão do chalenger de São Paulo e na 36ª posição do mundo.

O Brasil terminou com oito tenistas entre os 200 melhores do mundo, dois a mais que no término dos últimos trÊs anos. Marcos Daniel terminou em 87º do mundo, mas segue sendo apenas um tenista de chalenger, conseguindo apenas uma semifinal em ATPs e um total de sete vitórias em 20 jogos. Thiago Alvez terminou o ano em 149º, Ricardo Mello 151º, Julio Silva 165º, Franco Ferreiro 187º, Ricardo Hocevar 188º e João Souza 199º.

Nas duplas, o Brasil teve um ano irregular, mas manteve três duplistas entre os melhores do Mundo. Bruno Soares, jogando ao lado de Kevin Ullyett, do Zimbabue, terminou o ano como a décima melhor parceria do ano e em 22º no ranking individual de duplas. André Sá e Marcelo Melo, juntos 10ª melhor dupla de 2008, tiveram um ano irregular e ficaram em 14º.
Para 2010, Marcelo Melo se juntou com Bruno Soares, que viu seu parceiro de 2009 abandonar a carreira aos 37 anos.

A decepção brasileira veio na Copa Davis. Depois de ter vencido a Colombia, se classificou para a repescagem mundial. O sorteio deixou nossa seleção para enfrentar, em casa, o Equador, o que indicava finalmente a volta brasileira ao grupo mundial. Porém, não foi o que aconteceu. Nicolas Lapenti fez os trÊs pontos do time equatoriano, dois nas simples, e o mais importante, nas duplas, ao lado do irmão, vencendo Marcelo Melo e André Sá. O sonho da volta para o grupó mundial ficou para 2011.

O Brasil foi o segundo país com mais torneios futures do mundo, totalizando 35 espalhados pelo país, ajudando nossos tenistas a pontuar constantemente no ranking, já que os torneios dão de 12 a 18 pontos para o campeão. Além disso, foram sete chalengers e o ATP da Costa do Sauípe.

Já o tênis feminino teve mais um ano triste. Maria Fernanda Alves terminou a temporada com 265º do mundo, melhor brasileira. Ela, que já está com 26 anos, chegou a ser número 155 do mundo em 2005 e nunca mais voltou a jogar o mesmo tênis. Em 2009, ela teve como melhor resultado o vice no chalenger de Campos do Jordão.

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