Foi disputada nos últimos dois meses mais uma edição da Liga Mundial de vôlei masculino. Apesar de um regulamento que no início do campeonato já temos quase certeza de quem vão ser os finalistas, é uma competição em termos de marketing muito boa. Todos os países fazem seis jogos em seus domínios, se mostram para sua torcida, para as televisões de seu país, realmente um exemplo a ser seguido em outros esportes. O grande problema, no entanto, são as longas viagens, como foi o caso do Brasil, que precisou ir duas vezes para a Europa, uma na primeira fase e outra na fase final. Como era muito provável uma classificação brasileira, seria melhor colocar as duas últimas rodadas de nossa seleção já contra Polônia e Finlândia, para não, literalmente, perdermos a viagem.Dentro de quadra, o Brasil mostrou que está com uma equipe renovada muito boa e levou pela oitava vez o título da competição. A final foi eletrizante contra a Servia, em Belgrado, numa partida que terminou 3x2 para o Brasil num ginásio para mais de 22 mil pessoas. Lotado, abarrotado. E uma pessão muito maior que "apenas" a torcida. Xingamentos e objetos lançados assustaram Bernardinho que pediu para seus pupilos não comemorarem muito perto da torcida para não criarem confusão.
A Rússia ficou com a medalha de bronze ao bater por 3x0 a equipe de Cuba. Na semifinal, o Brasil venceu os europeus em três sets, enquanto os cubanos deram trabalho mas perderam para os anfitriões. Cuba, aliás, foi a grande sensação da competição, com uma equipe jovem e com um jogador de apenas 15 anos que foi um dos melhores do campeonato. Quem sabe não voltemos a ter os caribenhos como rivais na América.
A Polônia, vice campeã mundial, foi do grupo do Brasil na primeira fase mas, sem cinco de seus principais jogadores, decepcionou, sem ir as finais. oOs americanos, com uma equipe que está se renovando mas contou com alguns nomes campeões olímpicos, ficaram com a quinta posição.
Mundial de BMX
No mesmo fim-de-semana da Liga Mundial, aconteceu o apagado campeonato mundial de ciclismo BMX, na Austrália, que não foi noticiado por nenhum veículo importante aqui no Brasil. Aliás, sequer a Confederação Brasileira de ciclismo deu importância, colocando os resultados dos brasileiros somente na último quinta-feira em seu site. E mesmo assim, não especificando exatamente as posições de Ana Flavia Sgobin e dos quatro brasileiros que disputaram elite
"Os outros brasileiros na competição, tiveram uma ótima participação, mas nao tiveram muita sorte e algumas quedas os tiraram das fases finais." disse o site.
O principal destaque brasileiro foi a semifinal de Mayara Perez na categoria junior. Ela é campeã latino americana da prova e tem tudo para ser a substituta de Ana Flavia.
O americano Donny Robinson, medalha de bronze em Pequim, ficou com a medalha de ouro na prova, seguido por seu compatriota Mike Day, que foi prata na última olimpíada. O argentino Ramiro Marino foi medalha de bronze.
No feminino, Sarah Walker se redimiu da quarta posição obtida em Pequim e foi a campeã da elite feminina, chegando a frente da francesa Eva Ailloud. O bronze ficou com a americana Arielle Martin.
Os campeões olímpicos, Māris Štrombergs, da Letônia, e Anne-Caroline Chausson, da França, ficaram fora do pódio por motivos destintos. Maris ficou em quarto na prova, enquanto Chausson não disputou o mundial.
O site do evento também deixa a desejar, sem ter uma galeria de fotos e nem os resultados das preeliminares. O que dá para saber é que os brasileiros não ficaram entre os 32 melhores na elite.
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O site do campeonato realmente é fraco. Zero no quesito informação
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