O blog pegou as principais informações no site http://www.bestswimmig/. Lembrando que foram disputadas 40 provas nas picinas de Roma e apenas 32 delas são olímpicas. Os 50m peito, 50m costas, 50m borboleta, 800m livre masculino e 1500m livre feminino, não são disputadas nas olimpíadas.
50m livre feminino: A alemã não deu chance para as adversárias e repetiu a dobradinha que havia feito em Beijing, levando a medalha de ouro nos 50m e 100m livre. Hoje ela venceu a prova mais rápida da natação mundial com um espetacular 23s73, nova marca mundial. Depois de perder a chance da medalha de ouro nos 50m borboleta, a sueca Theresse Alshammar levou a prata ao fazer 23s88. O bronze foi divido entre Cate Campbell, da Austrália e Marleen Velhduis, da Holanda com 23s99. Um pódio totalmente sub-24 segundos. Dara Torres foi mal e com 24s48 terminou na última colocação. Lutando pelo tricampeonato mundial, Lisbeth Trickett ficou apenas em sexto lugar com 24s19.
50m livre masculino: 50m livre masculino: mundo se rende ao novo imperador da natação: César Cielo Filho venceu sua segunda prova na Itália, terra dos antigos cesares, os imperadores de Roma. E foi na cidade eterna que ele entrou para a eternidade. Com 21s08, o brasileiro detonou seus adversários e estabeleceu o recorde sul-americano e de campeonato na prova mais rápida da natação. Cesão foi perfeito, desde a saída até a chegada, controlando bem a prova e sabendo o momento certo de encaixar as braçadas. A cereja do bolo foi a dobradinha. Levou os 50m e 100m livre em uma mesma edição de Mundial, algo que só o mito Alexander Popov conseguiu duas vezes: em Roma-1994 e Barcelona-2003. Não custa de novo saudar o novo Imperador: Ave César! E de novo Cesão terá ao seu lado dois franceses nos degraus mais baixos do pódio. Foi assim na conquista do ouro olímpico dos 50m livre em Beijing e na conquista do ouro nos 100m livre neste Mundial de Roma. Está se especializando em derrotar franceses. Seu grande amigo Fred Bousquet terminou em segundo lugar e conquistou sua terceira medalha em Roma. Bousquet fez 21s21 e garantiu a dobradinha de Auburn na Itália. Amaury Leveaux foi bronze com 21s28. Bovell que ontem fez de 21s20 na semifinal e bateu o recorde de campeonato ficou para trás hoje e terminou em sétimo com 21s51.
100m livre masculino: 100m livre masculino: Uma prova para ficar para sempre na memória do esporte brasileiro. César Augusto Cielo Filho venceu os 100m livre e tornou-se 27 anos depois, o segundo brasileiro campeão mundial. Cesão venceu com o tempo de 46s91, novo recorde mundial. Mais do que isso, Cielo tornou-se o único homem a nadar esta prova abaixo dos 47 segundos. A prova foi eletrizante do começo ao fim. Fred Bousquet abriu forte e passou os primeiros 50 metros na frente com 22s14. Cielo veio logo atrás com 22s17, seguido por Alain Bernard com 22s22. Na segunda perna da prova, Cielo partiu para o ataque e assumiu a ponta para bater na parede em 46s91, voltando para 24s74. O resultado foi o recorde mundial e a medalha de ouro histórica, que não vinha desde 1982, no Mundial de Guayaquil com Ricardo Prado. Após confirmar sua vitória, Cielo explodiu na piscina para delírio da torcida brasileira. Atrás de Cesão chegou a dupla francesa: Alain Bernard com a prata: 47s12 e Fred Bousquet com o bronze: 47s25. Também nadando a final Nicolas Oliveira fez bonito e quase voltou a nadar para 47 segundos. O nadador mineiro fez 48s01, com parciais de 22s92 e 25s09. Nicolas terminou em oitava, mas muito feliz por te ido a final.
200m livre masculino: E deu Paul Biedermann nos 200m livre. O alemão não tomou conhecimento de Michael Phelps e venceu com sobras a final da prova, batendo o recorde mundial com incríveis 1min42s00. O americano lutava pelo tricampeonato consecutivo na prova, mas amargou a medalha de prata ao nadar para 1min43s22. Biedermann passou em todas as parciais a frente de Phelps: 24s23 contra 24s38, 50s12 contra 50s25, 1min16s30 contra 1min16s71 e 1min42s00 contra 1min43s22. Ao fim da prova, o alemão vibrou, sorriu e correu para o abraço com seu técnico. Já Phelps deixou a piscina cabisbaixo e com cara de poucos amigos. Destaque para o terceiro colocado, Danila Izotov, medalha de bronze aos 17 anos com o tempo de 1min43s90.
200m livre feminino: Mais uma vez o Foro Itálico foi ao delírio com a estrela e musa local. Federica Pellegrini venceu com sobras a final dos 200m livre, bateu mais uma vez o recorde mundial da prova e fez a torcida italiana cantar mais alto o hino italiano. A italiana não deu chance para as rivais e venceu com autoridade a prova, tornando-se a primeira mulher a nadar abaixo de 1min53s: 1min52s98. As parciais de Federica foram 27s34, 55s60, 1min24s38 e 1min52s98. A musa italiana é sem dúvida a mais festejada no Foro Itálico. Os Estados Unidos completaram o pódio. Allison Schmitt ganhou a medalha de prata com 1min54s96 e Dana Vollmer a de bronze com 1min55s64.
400m livre masculino: E caiu o último recorde mundial de Ian Thorpe em piscina longa. E caiu por apenas um centésimo. O responsável pela façanha foi o alemão Paul Bierdemann que com 3min40s07 venceu os 400m livre em Roma. O alemão passou toda a prova longe da liderança e no fim arrancou para a vitória. Bierdemann também conquistou a primeira medalha de ouro do Mundial de Roma. As parciais do alemão que desbancou o Thorpedo foram de 54s42, 1min51s02, 2min47s17 e 3min40s07.A medalha de prata ficou com o campeão olímpico dos 1500m livre, Oussama Mellouli, que fechou a prova em 3min41s11. O tunisiano liderou boa parte da prova, mas não aguentou o ataque de Bierdemann no final. O chinês Lin Zhang fechou o primeiro pódio em Roma com a medalha de bronze. Seu tempo foi de 3min41s35.
400m livre feminino: Para delírio do Foro Itálico, Federica Pellegrini conquistou a medalha de ouro nos 400m livre. Uma conquista histórica por ser a primeira medalha de ouro da Itália neste mundial e por Pellegrini ter tornado-se a primeira mulher a nadar a prova abaixo da casa dos 4 minutos. A italiana dominou a prova desde o início e nadou no embalo da torcida. Resultado: 3min59s15. Novo recorde mundial. As parciais de Pellegrini foram 58s66, 1min59s42, 2min59s93 e 3min59s15. O pódio teve outras duas britânicas: Joanne Jackson, que perseguiu Pellegrini durante toda a prova e terminou na segunda colocação com 4min00s60. E a campeã olímpica Rebeca Adlington, que buscou um sprint final para superar Jackson, mas não conseguiu e levou o bronze com 4min00s79.
800m livre feminino: A Dinamarca conquistou sua primeira medalha de ouro neste Mundial de Roma e ela veio através da fundista Lotte Friis, que venceu os 800m livre com novo recorde de campeonato: 8min15s92. A britânica Joanne Jackson com 8min16s66 e a italiana Alessia Filippi com 8min17s21 completaram o pódio. A campeão olímpica e recordista mundial Rebecca Adlignton chegou em quarto lugar com 8min17s90. A disputa pela vitória foi dura e disputada. Embora Friis tenha liderado quase todo o percurso, suas rivais não lhe deram sossego. A chilena Kristel Kobrich ficou em quarto lugar com 8min30s10, acima de seu recorde sul-americano.
1500m livre masculino: O campeão olímpico Oussama Mellouli mostrou que “é o cara” desta prova. O tunisiano manteve um mesmo ritmo durante a prova e oscilou muito de posição, mas no terço final da prova assumiu a liderança e começou a abrir. O tempo final foi 14min37s28, quase três segundos acima do recorde mundial de Grant Hackett feitos em 2001, o último em vigor da geração pré-trajes tecnológicos. O canadense Ryan Cochrane bem que tentou apertar Mellouli e esteve muito próximo do tunisiano, mas não deu para passá-lo e ficou com a prata: 14min41s38. A luta pela medalha de bronze foi acirrada e o chinês Yang Sun levou a melhor contra o italiano Federico Colbertaldo nos metros finais, mesmo contra todo o barulho da torcida local incentivando o jovem Colbertaldo. No fim Sun nadou para 14min46s84 contra 14min48s28 do italiano.
100m borboleta masculino: Milorad Cavic havia dito que estava pronto para bater Michael Phelps nos 100m borboleta. Provocou o americano antes da prova e atraiu os holofotes da imprensa mundial. Na apresentação dos atletas acenou uma bandeira de Roma, e ganhou aplausos da torcida. Porém foi só isso que ele ganhou, já que nas piscinas quem levou a melhor foi o maior nadador de todos os tempos. Eles nadaram lado a lado e Cavic passou muito mais forte nos primeiros 50 metros, para 22s69 contra 23s36 de Phelps, que estava em quarto lugar. Ai o americano reagiu e fez valer seu forte fim de prova para desbancar o sérvio. Na volta deu Phelps: 26s46 contra 27s26. O tempo total foi de 49s82 para o fenômeno, novo recorde mundial e primeiro homem a concluir a prova na casa dos 49 segundos. Cavic ainda conseguiu romper a barreira dos 50 segundos fazendo 49s95.A medalha de bronze ficou com o espanhol Rafael Munoz, com 50s41. O venezuelano e recordista sul-americano Albert Subirats terminou em quarto lugar com 50s79.Gabriel Mangabeira nadou a prova, mas não conseguiu melhorar sua marca e ficou em oitavo lugar com 51s74, parciais de 23s80 e 27s94.
100m borboleta feminino: E de novo a sueca Sarah Sjostrom fez história em Roma. Depois aparecer na eliminatória dos 100m borboleta batendo o recorde de campeonato, a desconhecida menina de 15 anos se mostrou ao mundo superando o recorde mundial de Inge Brujin e nadando para 56s44. Na final ela mostrou que ainda pode fazer muito mais e mandou 56s06, ficando muito perto de se tornar a primeira mulher a nadar os 100m borboleta em 55 segundos. Suas parciais foram 26s94 e 29s12. A australiana Jessicah Schipper tentou acompanhar o ritmo de Sjostrom, mas ficou em segundo lugar com 56s23. O bronze foi para a chinesa Liuyang Jiao com 56s86. Gabriella Silva foi uma guerreira, se superando a cada desafio em Roma. Depois de ter uma indisposição estomacal antes das eliminatórias de ontem, ela entrou na semifinal em último lugar e saiu de lá mais forte com recorde sul-americano. E na final se superou mais ainda, sendo a primeira brasileira a nadar a prova abaixo dos 57 segundos. Seu tempo foi de 56s94, com parciais de 26s41 e 30s.53 Gabriella é sem dúvida um orgulho da natação brasileira.
200m borboleta feminino: A australiana Jessicah Schipper deu a volta por cima. Depois de amargar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Beijing ela recuperou seu recorde mundial e o título de campeã mundial. Schipper soube o momento certo de atacar as rivais e vencer a prova. Passou os primeiros 100 metros em quarto, mas cresceu no fim e com 2min03s41 bateu o recorde mundial e levou o ouro. Suas parciais foram de 28s21, 1min00s25, 1min32s23 e 2min03s41. A chinesa Zige Liu ganhou a medalha de prata com 2min03s90 e a húngara Katinka Hosszu levou o bronze com 2min04s28.Já Mary Descenza, que bateu o recorde mundial nas eliminatórias e esteve sempre cotada para ganhar a medalha de ouro ficou de fora do pódio. A americana não nadou bem hoje e oscilou muito, chegando a ficar em sétima e em terceiro. No fim fechou em quarto lugar com 2min04s41, acima de seu recorde feito nas eliminatórias.
200m borboleta masculino: Kaio Márcio de Almeida quase conquistou a primeira medalha do Brasil no Mundial de Roma. O nadador paraibano raspou no pódio e terminou os 200m borboleta na quarta colocação com o tempo de 1min54s27, parciais de 25s71, 55s21, 1min25s06 e 1min54s27. Vale destacar que Kaio estava na última colocação até a virada dos 150 metros, quando atropelou seus rivais e quase ganhou a medalha de bronze. Michael Phelps entrou mordido e disposto a nadar bem e conseqüentemente bater o recorde mundial da prova. E ele conseguiu, dominou a prova de ponta a ponta e bateu mais um recorde mundial para sua coleção: 1min51s51, parciais de 24s76, 52s88, 1min21s93 e 1min51s51. A prata ficou com o campeão mundial de 2005, o polonês Pawel Korzeniowski com 1min52s23 e o bronze com o japonês Takeshi Matsuda com 1min53s32.
200m borboleta masculino: Kaio Márcio de Almeida quase conquistou a primeira medalha do Brasil no Mundial de Roma. O nadador paraibano raspou no pódio e terminou os 200m borboleta na quarta colocação com o tempo de 1min54s27, parciais de 25s71, 55s21, 1min25s06 e 1min54s27. Vale destacar que Kaio estava na última colocação até a virada dos 150 metros, quando atropelou seus rivais e quase ganhou a medalha de bronze. Michael Phelps entrou mordido e disposto a nadar bem e conseqüentemente bater o recorde mundial da prova. E ele conseguiu, dominou a prova de ponta a ponta e bateu mais um recorde mundial para sua coleção: 1min51s51, parciais de 24s76, 52s88, 1min21s93 e 1min51s51. A prata ficou com o campeão mundial de 2005, o polonês Pawel Korzeniowski com 1min52s23 e o bronze com o japonês Takeshi Matsuda com 1min53s32.
100m peito feminino: Confirmando o que já tinha feito nas eliminatórias e na semifinal, a americana Rebecca Soni venceu a final dos 100m peito em Roma. Soni bateu ontem o recorde mundial e hoje se aproximou dele marcando 1min04s93, parciais de 31s00 e 33s93. Soni só confirmou a vitória no final, já que a australiana Sarah Katsoulis passou na frente de todo mundo com 30s91. Porém ela ficou fora do pódio, na quarta colocação com 1min05s86.A medalha de prata foi para a russa Yulia Efimova, com 1min05s41, seguida pela medalhista de bronze, a americana Kasey Carlson 1min05s75.
100m peito masculino: E deu Brenton Rickard. O nadador australiano superou seus adversários que eram mais cotados a vitória e conquistou a primeira medalha de ouro do segundo dia de finais em Roma. Rickard não só ganhou, como fez 58s58, batendo o recorde mundial de Kosuke Kitajima. O veterano francês Hugues Dubosq mais uma vez ganhou medalha em um Mundial. A de prata com 58s64. O sul-africano Cameron van der Burgh levou o bronze com 58s95.Henrique não nadou bem a final e ficou apenas em oitavo lugar com 59s54, seis centésimos abaixo do tempo feito por ele nas semifinais ontem. Henrique passou os primeiros 50 metros para 28s15, na sétima colocação. Até então todos estavam muito próximos, mas nos metros finais Henrique ficou um pouco para trás. Sua última parcial foi de 31s39.
100m peito masculino: E deu Brenton Rickard. O nadador australiano superou seus adversários que eram mais cotados a vitória e conquistou a primeira medalha de ouro do segundo dia de finais em Roma. Rickard não só ganhou, como fez 58s58, batendo o recorde mundial de Kosuke Kitajima. O veterano francês Hugues Dubosq mais uma vez ganhou medalha em um Mundial. A de prata com 58s64. O sul-africano Cameron van der Burgh levou o bronze com 58s95.Henrique não nadou bem a final e ficou apenas em oitavo lugar com 59s54, seis centésimos abaixo do tempo feito por ele nas semifinais ontem. Henrique passou os primeiros 50 metros para 28s15, na sétima colocação. Até então todos estavam muito próximos, mas nos metros finais Henrique ficou um pouco para trás. Sua última parcial foi de 31s39.
200m peito masculino: Rebecca Soni protagonizou nos últimos metros dos 200m peito a maior travada desta edição do Mundial de Esportes Aquáticos. A campeã olímpica virou os 150 metros com mais de dois segundos de vantagem para as rivais e estava abaixo do recorde mundial A vitória era certa, mas uma travada monstruosa derrubou Soni do topo para a quarta colocação geral. Comendo pelas beiradas a sérvia Nadja Higl foi quem chegou melhor e consequentemente levou a medalha de ouro na prova com o tempo de 2min21s62. A canadense Annamay Pierse e a austríaca Mirna Jukic se recuperaram e chegaram a frente de Soni com 2min21s84 e 2min21s97, respectivamente. Soni nadou para 2min22s15 e sua última parcial foi a pior de todas as oito nadadoras: 39s95.
200m peito feminino: Um centésimo. Foi essa diferença que separou o novo campeão mundial dos 200m peito Daniel Gyurta do novo vice-campeão mundial, Eric Shanteau. O americano vinha bem e pronto para vencer, enquanto o húngaro crescia nos metros finais. Parecia que Gyurta ia levar a prata, mas ai Shanteau chegou deslizando na última braçada. Um vacilo mortal, pois Gyurta chegou firme. Resultado: 2min07s64 para o húngaro e 2min07s65 para o americano, que lamentou muito o vacilo. Já Gyurta era só alegria com a conquista. No terceiro lugar um empate: o lituano Giedrius Titenis e o australiano Christian Sprenger dividiram o bronze com 2min07s80 .
200m peito feminino: Um centésimo. Foi essa diferença que separou o novo campeão mundial dos 200m peito Daniel Gyurta do novo vice-campeão mundial, Eric Shanteau. O americano vinha bem e pronto para vencer, enquanto o húngaro crescia nos metros finais. Parecia que Gyurta ia levar a prata, mas ai Shanteau chegou deslizando na última braçada. Um vacilo mortal, pois Gyurta chegou firme. Resultado: 2min07s64 para o húngaro e 2min07s65 para o americano, que lamentou muito o vacilo. Já Gyurta era só alegria com a conquista. No terceiro lugar um empate: o lituano Giedrius Titenis e o australiano Christian Sprenger dividiram o bronze com 2min07s80 .
100m costas masculino: Sem o grande nome mundial do nado costas, Aaron Peirsol, a final dos 100m costas coroou o japonês Junya Koga como novo campeão mundial. Na semifinal Koga havia batido o recorde de campeonato e na final de hoje melhorou seu tempo em 13 centésimos, garantindo a primeira medalha do Japão com 52s26 (parciais de 25s36 e 26s90).A medalha de prata foi para o alemão Helge Meeuw, se redimindo do fiasco nos Jogos de Beijing quando ele era favorito a pódio e ficou de fora da final. Meeuw conseguiu 52s54. O pódio teve na terceira colocação o espanhol Aschwin Wildeboer com 52s64.
100m costas feminino: A chegada foi emocionante. A recordista mundial Anastasia Zueva saiu forte e passou os primeiros 50 metros em 28s13, abaixo de seu recorde. Vinha caminhando para conquistar o primeiro ouro russo em Roma, mas ai apareceu a britânica Gemma Spofforth, que com um final de prova fortíssimo levou a medalha de ouro e o recorde mundial: 58s12. Suas parciais foram de 28s71 e 29s41, a única na casa dos 29 segundos. Zueva perdeu na batida de mão com 58s18, mas de consolação levou o recorde de campeonato nos 50m costas graças a sua parcial na primeira metade da prova.
O pódio foi completado pela australiana Emily Seebohm, a outra que nadou abaixo dos 59 segundos, com o tempo de 58s88. Cotada como favorita a medalha de ouro, a vice-campeã olímpica da prova, Kirsty Coventry do Zimbábue fechou a raia ao chegar na oitava colocação com 59s74.
O pódio foi completado pela australiana Emily Seebohm, a outra que nadou abaixo dos 59 segundos, com o tempo de 58s88. Cotada como favorita a medalha de ouro, a vice-campeã olímpica da prova, Kirsty Coventry do Zimbábue fechou a raia ao chegar na oitava colocação com 59s74.
200m costas feminino: Faltava a presença de Kirsty Coventry no pódio neste Mundial de Roma. Campeã olímpica e multi-medalhista em Mundiais, a nadadora do Zimbábue quebrou o jejum ao vencer com novo recorde mundial nos 200m costas, prova que ela domina há alguns anos. Coventry, que havia ficado em 4º nos 200m medley e 8º nos 100m costas, não deu sopa pro azar e venceu de ponta a ponta, com parciais de 29.44, 31.47, 31.90 e 32.00, tempo total de 2min04s81. Foi a primeira medalha de seu país em Roma. A medalha de prata foi para a russa Anastasia Zueva que volta logo mais a piscina para nadar os 50m costas. A russa fez 2min04s94. Completou o pódio a americana Elizabeth Beisel, com 2min06s39.
200m costas masculino: Depois de vacilar feio na semifinal dos 100m costas e ficar de fora da final, Aaron Peirsol entrou na final dos 200m costas decido em não cometer erros. E ele foi perfeito na prova, vencendo pela quarta vez em sua carreira este evento em Campeonatos Mundiais (Fukuoka-2001, Barcelona-2003, Montreal-2005 e agora Roma-2009). Peirsol ainda bateu mais uma vez o recorde mundial da distância com 1min51s92, o primeiro a nadar abaixo de 1min52s. O americano teve como parciais 26s52, 28s38, 28s40 e 28s62. O japonês Ryosuke Irie bem que tentou forçar no final, mas a vantagem de Peirsol já era confortável. Irie teve que se contentar com a medalha de prata: 1min52s51. Hoje não deu para Ryan Lochte. O americano passou os 100 metros na frente, mas cansou e levou o bronze com 1min53s82.
200m medley feminino: Ariana Kukors já tinha batido o recorde mundial nos 200m medley na semifinal de ontem e hoje só finalizou o trabalho. A americana nadou para 2min06s15 e venceu a ex-recordista mundial e atual campeã olímpica Stephanie Rice. Kukors assumiu a ponta no nado costas e não saiu mais do primeiro lugar. Suas parciais foram 27s72, 59s24, 1min36s31 e 2min06s15. Rice abriu mais forte liderando no borboleta, mas depois passou a perseguir Kukors. As parciais da australiana foram de 27s32, 59s27, 1min36s70, 2min07s03. A húngara Katinga Hosszu levou o bronze com 2:07.46.
200m medley masculino: Thiago Pereira fez a melhor prova de sua vida. Ele nadou bem durante todo o percurso, mas perdeu a medalha na batida de mão e ficou em quarto mais uma vez. Nadou forte o tempo todo e de igual para igual contra Locthe, Cseh e Shanteau. A medalha escapou por poucos centésimos. Uma pena. Porém Thiago não abaixou a cabeça e disse logo após a prova e que esse é só começo de seu ciclo olímpico. Até o nado de peito ele estava em segundo, mas ai Shanteau cresceu e junto com Cseh atacou o brasileiro no crawl. No fim Thiago terminou com 1min55s55, parciais de 24s83, 28s52, 32s46 e 28s74 novo recorde sul-americano.A medalha de ouro foi para Ryan Locthe, que esteve na liderança do início ao fim. O americano nadou para 1min54s10 e bateu o recorde mundial de Michael Phelps. As parciais de Lochte foram 24s72, 28s48, 33s08 e 27s82. Lazslo Cseh garantiu a prata com 1min55s24, parciais de 24s80, 28s79, 34s11 e 27s54. Eric Shanteau ficou com o bronze: 1min55s36, parciais de 25s52, 30s83, 31s51 e 27s50.
400m medley masculino: Sem Michael Phelps nas provas de medley, Ryan Lochte dominou. O americano, que sempre fazia sombra a Phelps, já havia vencido os 200m medley e hoje conquistou a medalha de ouro também nos 400m medley, mas desta vez sem recorde mundial: 4min07s01. Lochte foi absoluto e seguro durante toda a prova, assumindo a liderança no peito e abrindo nos últimos 100 metros. O jovem americano Scott Tyler Clary, que disputou o Mundial Júnior do Rio em 2006 e o Pan de 2007, superou o húngaro Lazslo Cseh nos metros finais e levou a prata com 4min07s31 contra 4min01s37. A torcida por Thiago Pereira foi grande, mas infelizmente e não conseguiu ir além do quarto lugar novamente, desta vez nos 400m medley. Thaigo estava em segundo lugar até os 300 metros e mais uma vez foi batido pelos rivais no nado crawl. O tempo foi bom: 4min08s86, novo recorde sul-americano. As parciais d Thiago foram 55s85, 1min58s84, 3min08s78 e 4min08s86. Após o Mundial Thiago inicia um período de treinamento nos Estados Unidos, visando os Jogos Olímpicos de Londres-2012.
400m medley feminino: Campeã olímpica dos 200m e 400m medley em Beijing, a australiana Stephanie Rice não conseguiu vencer estas provas mais uma vez em Roma. Hoje ela nadou a final dos 400m medley depois de fazer o melhor tempo nas eliminatórias. Terminou em terceiro lugar com 4min32s29, bem longe de seu recorde mundial de 4min29s45. Uma curiosidade é que Rice nunca foi campeã mundial. A medalha de ouro foi para a húngara Katinka Hosszu, qu com forte final de prova deixou suas rivais para trás e bateu o recorde de campeonato com 4min30s31, conquistando a segunda medalha dourada da Hungria em Roma. A nadadora do Zimbábue, Kirsty Coventry terminou em segundo lugar, com 4min32s12.
Revezamento 4x100m medley masculino: Nada como uma grande prova para encerrar com chave de ouro esse espetacular Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos em Roma. A final do revezamento 4x100m medley foi eletrizante e de tirar o fôlego. Assim como no 4x100m livre o Brasil passou perto do pódio, ficando em quarto lugar com 3min29s16, novo recorde sul-americano. A equipe melhorou em relação as eliminatórias. Guilherme Guido abriu para o revezamento brasileiro nadando para 53s78, um pouco acima do que tinha feito nas eliminatórias. Entregou para Henrique Barbosa na sétima colocação. Henrique fez 58s68 de parcial no peito e alçou o Brasil a quinta colocação. Depois foi a vez de Gabriel Mangabeira cair na piscina e fazer 50s48 e aproximar o Brasil dos líderes. Ai foi a vez de César Cielo dar seu show e fazer uma parcial monstruosa de 46s22, a segunda maior de todos os tempos, apenas dos 46s06 de Jason Lezak na final olímpica de Beijing. A medalha não veio, mas o time brasileiro fez uma prova de campeão. Como sempre os Estados Unidos sobraram e levaram a medalha de ouro com novo recorde mundial: 3min27s28. Aaron Peirsol sobrou na abertura do revezamento e com 52s19 bateu o recorde de campeonato da prova. Depois caíram na água Eric Shanteau (58s57), Michael Phelps (49s72) e David Walters (46s80). A prata foi para a Alemanha, graças ao talento de Paul Biedermann, que fechou para 46s89. O resto do time germânico que nadou foi Helge Meeuw (52s27), Hendrik Feldwehr (58s51) e Benjamin Starke (50s91). A Austrália levou o bronze com Ashley Delaney (53s10), Brenton Rickard (57s80), Andrew Lauterstein (50s58) e Mattew Target (47s16), tempo total de 3min28s64.
Revezamento 4x100m medley feminino; A China continua surpreendendo nos revezamentos femininos. Depois do ouro no 4x200m livre, as chinesas voltaram a comemorar no alto do pódio uma conquista com o revezamento 4x100m medley. Jing Zhao (58.98), Huijia Chen (1min04s12), Liuyang Jiao (56.28) e Zhesi Li (52.81) nadaram a prova em 3min52s19 e bateram o recorde mundial. A vitória foi suada e conquistada nos últimos metros após uma bela disputa com o time australiano formado por Emily Seebohm (59s40), Sarah Katsoulis (1min04s65), Jessicah Schipper (56s19) e Lisbeth Trickett (52s34) que nadou para 3min52s58 e levou a medalha de prata. A medalha de bronze ficou com o revezamento alemão, 3min55s79.O revezamento brasileiro terminou na oitava colocação 34 centésimos acima do recorde sul-americano. Fabíola Molina foi um centésimo mais rápida em relação as eliminatórias, estabelecendo o novo recorde sul-americano nos 100m costas em 1min00s07. Carolina Mussi fez 1min08s22, melhorando em nove centésimos em relação à manhã. Gabriella Silva piorou 40 centésimos em relação as eliminatórias e Tatiana Lemos aumentou quatro centésimos fechando agora para 53s82. O tempo total foi de 8min58s83.
Revezamento 4x100m medley feminino; A China continua surpreendendo nos revezamentos femininos. Depois do ouro no 4x200m livre, as chinesas voltaram a comemorar no alto do pódio uma conquista com o revezamento 4x100m medley. Jing Zhao (58.98), Huijia Chen (1min04s12), Liuyang Jiao (56.28) e Zhesi Li (52.81) nadaram a prova em 3min52s19 e bateram o recorde mundial. A vitória foi suada e conquistada nos últimos metros após uma bela disputa com o time australiano formado por Emily Seebohm (59s40), Sarah Katsoulis (1min04s65), Jessicah Schipper (56s19) e Lisbeth Trickett (52s34) que nadou para 3min52s58 e levou a medalha de prata. A medalha de bronze ficou com o revezamento alemão, 3min55s79.O revezamento brasileiro terminou na oitava colocação 34 centésimos acima do recorde sul-americano. Fabíola Molina foi um centésimo mais rápida em relação as eliminatórias, estabelecendo o novo recorde sul-americano nos 100m costas em 1min00s07. Carolina Mussi fez 1min08s22, melhorando em nove centésimos em relação à manhã. Gabriella Silva piorou 40 centésimos em relação as eliminatórias e Tatiana Lemos aumentou quatro centésimos fechando agora para 53s82. O tempo total foi de 8min58s83.
4x200m masculino: A final do revezamento 4x200m livre masculino foi eletrizante do início ao fim. Primeiro com o duelo Paul Biedermann contra Michael Phelps. O americano tinha acabado de nadar a semifinal dos 100m borboleta, mas abriu o revezamento. A revanche não veio, já que o alemão o atropelou de novo: 1min42s81 contra 1min44s49. A Rússia com Nikita Lobintsev,1min45s10 passou em terceiro. O segundo nadador americano, Ricky Berens, não deve dificuldades para assumir a ponta e fechou em primeiro após nadar para 1min44s13, a frente dos alemães e dos russos. No terceiro nadador, os Estados Unidos se segurara e primeiro com David Walters fazendo sua parcial em 1min45s47. O terceiro russo a cair na água foi Danila Izotov que tirou a equipe da terceira colocação e a colocou em segundo, colado no time americano. O jovem Izotov fez 1min44s48 de parcial. Enquanto isso, Austrália e Itália lutavam pelo bronze. Na última queda, Ryan Lochte deu um susto nos americanos ao deixar a vantagem se reduzir a 21 centésimos. Porém, nos últimos 50 metros ele deu um forte spint e fechou em 1min44s46 sua parcial e 6min58s55 o tempo total do revezamento americano. Novo recorde mundial. Alexander Shukhorukov bem que tentou, nadou para 1min44s15, mas a Rússia teve que se contentar com a prata: 6min59s15. A Austrália completou o pódio com 7min01s65.
Revezamento 4x200m livre feminino: Zebra apareceu mais uma vez em Roma, só que essa zebra era vermelha e com umas estrelas amarelas. A China desbancou todo mundo no revezamento 4x200m livre feminino e ganhou a última prova do dia. Yu Yang (1min55s47), Qian Wei Zhu (1min55s79), Jing Liu (1min56s09) e Jiaying Pang (1min54s73) nadaram para 7min42s08 e bateram o recorde mundial da prova que estava em poder das australianas quem no pódio chegaram. O revezamento chinês assumiu a liderança na segunda nadadora e não saiu mais da ponta. Completaram o pódio do time americano com Dana Vollmer (1min55s29), Lacey Nimeyer (1min57s88), Ariana Kukors (1min55s18) e Allison Schmitt (1min54s21), com a medalha de prata, 7min42s58 e o revezamento britânico com Joanne Jackson (1min55s98), Jazmin Carlin (1min56s78), Caitlin McClatchey (1min56s42) e Rebecca Adlington (1min56s33) com a medalha de bronze, 7min45s51.Destaque também para a equipe da Itália, quarta colocada no revezamento com 7min46s57. A equipe ganhou o reforço de Alessia Filippi na final, mas não conseguiu ir ao pódio. Federica Pellegrini fez uma parcial histórica de 1min53s45, disparada a melhor da prova. Ela pegou o revezamento em último lugar e quase deu a medalha de bronze ao quarteto italiano.
Revezamento 4x200m livre feminino: Zebra apareceu mais uma vez em Roma, só que essa zebra era vermelha e com umas estrelas amarelas. A China desbancou todo mundo no revezamento 4x200m livre feminino e ganhou a última prova do dia. Yu Yang (1min55s47), Qian Wei Zhu (1min55s79), Jing Liu (1min56s09) e Jiaying Pang (1min54s73) nadaram para 7min42s08 e bateram o recorde mundial da prova que estava em poder das australianas quem no pódio chegaram. O revezamento chinês assumiu a liderança na segunda nadadora e não saiu mais da ponta. Completaram o pódio do time americano com Dana Vollmer (1min55s29), Lacey Nimeyer (1min57s88), Ariana Kukors (1min55s18) e Allison Schmitt (1min54s21), com a medalha de prata, 7min42s58 e o revezamento britânico com Joanne Jackson (1min55s98), Jazmin Carlin (1min56s78), Caitlin McClatchey (1min56s42) e Rebecca Adlington (1min56s33) com a medalha de bronze, 7min45s51.Destaque também para a equipe da Itália, quarta colocada no revezamento com 7min46s57. A equipe ganhou o reforço de Alessia Filippi na final, mas não conseguiu ir ao pódio. Federica Pellegrini fez uma parcial histórica de 1min53s45, disparada a melhor da prova. Ela pegou o revezamento em último lugar e quase deu a medalha de bronze ao quarteto italiano.
Revezamento 4x100m livre feminino: A Holanda manteve sua superioridade em provas de revezamento 4x100m livre. A equipe laranja bateu mais uma vez o recorde mundial da prova e levou a medalha de ouro. Inge Dekker abriu para 53s61, na quinta colocação. Depois quem caiu na água foi Ranomi Kromowidjojo que levou a equipe a segunda colocação com 52s30 de parcial. Frederike Heemskerk colocou a equipe na liderança com 53s03 e Marleen Veldhuis garantiu a vitória com 52s78 na última parte do revezamento.Britta Steffen foi o grande nome da prova. Abriu com novo recorde mundial nos 100m livre: 52s22, parciais de 25s60 e 26s62, e mostrando que será “a nadadora a ser batida” na prova individual. O time alemão ainda teve Daniela Samulski, Petra Dallmann e Daniela Schreiber e fechou na segunda colocação com 3min31s83. As australianas Lisbeth Trickett, Marieke Guehrer, Shayne Reese e Felicity Galvez ganharam o bronze com 3min33s01.
Revezamento 4x100m livre masculino: O revezamento brasileiro 4x100m livre quase trouxe a medalha do país em Roma. O quarteto formado por César Cielo, Nicolas Oliveira, Guilherme Roth e Fernando Silva brilhou na final e bateu na trave, terminando em quarto lugar. O tempo foi muito bom, 3min10s80, novo recorde sul-americano e 46 centésimos melhor em relação a semifinal. Cielo mostrou que é o cara nas provas de velocidade e abriu o revezamento com 47s09, apenas quatro centésimos acima do recorde mundial. Nicolas veio logo em seguida com 47s39 em sua parcial, seguido por Roth e Fernando, com respectivos 48s15 e 48s17. As parciais do revezamento brasileiro foram: Cielo 22s53 e 24s56. Nicolas 22s53 e 24s86. Roth 22s78 e 25s37. Fernando 22s54 e 25s63. A medalha de ouro mais uma vez foi para os Estados Unidos, que assim como em Beijing superaram os franceses e venceram com 3min09s21. Michael Phelps (47s78), Ryan Lotche (47s03), Mattew Grevers (47s61) e Nathan Adrian (46s79) conquistaram o primeiro ouro dos americanos em Roma. A prata veio com a surpreendente Rússia com 3min09s52, formada por Evgeniy Lagunov (47s90), Andrey Grechin (47s00), Danila Izotov (47s23) e Alexander Sukhorukov (47s39). Para a França, restou a medalha de bronze com 3min09s89. Nadaram Fabien Gilot (47s73), Alain Bernard (46s46), Gregory Malet (48s28) e Fred Bousquet (47s42).
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