Classificação Olímpica
A patir de maio de 2010, os pontos conquistados nas principais competições do mundo passaram a valer para o ranking olímpico. Resumindo, os 22 primeiros no masculino e os 14 no feminino no ranking de maio de 2012 garantem vaga em Londres, com limite de um por país por categoria.
Entre os homens, tudo caminha bem. Na categoria até 81kg, Leandro Guilheiro é terceiro.Até 100kg, Luciano Correa é quinto e até 90kg, Hugo Pessanha é quarto. Até 66kg, Leandro Cunha é 10º. Na categoria acima de 100kg, Daniel Hernandez é 14º, até 73kg Bruno é 18º O maior perigo do Brasil é na categoria até 60kg, em que Felipe está em 21º. Lembrando que terá uma classificação com limite de um atleta por país por sexo pelo ranking pan-americano.
Entre as mulheres, alguns problemas. Sarah, em quinto, Mayra em nono e Erika em décimo estão tranquilas. Até 63kg, Mariana Silva é 26ª no ranking, mas estaria em Londres pois se tirarmos os países repetidos, ela fica em 14º.Porém, as outras categorias não estariam classificadas se a Olimpíada fosse hoje. Rafaela Silva é 26º até 57kg, se tirarmos os países repetidos ficaria em 17º. Maria Portela é 33ª até 70kg, 21ª em países. Na categoria acima de 78kg, Maria Suellen é 21ª, 16ª por países
Briga interna
Três categorias masculinas terão uma briga interna bem mais forte do que a briga para dar uma vaga ao país. Na categoria até 81kg, dois medalhistas olímpicos. Leandro Guilheiro e Flavio Canto.Os dois fizeram a semifinal do mundial do Japão e conseguiram resultados importantes
pelo ano.No ranking mundial,Leandro é 3º e Flavio 6º.
Na categoria até 90kg, dois monstros. Hugo Pessanha é quarto no ranking mundial e Tiago Camilo 8º.
Na categoria acima de 100kg, o Brasil não conquistou resultados tão bons quanto nas categorias citadas acima, mas a briga interna é grande. Daniel Hernandez é 14º, mesmo passando boa parte da temporada machucado, Rafael Silva é 18º e Walter Santos 21º.
Muito mais que medalha
Falar dos resultados do judô nacional em termos de medalha é importante.Foram quatro medalhas no mundial adulto, apagando a campanha do mundial de 2009 quando o Brasil não subiu ao pódio. Entretanto, muito importante lembrar os números de vitórias em combates dos brasileiros. Com 25 triunfos na sete categorias masculinas, o Brasil foi o segundo país que mais venceu no mundial, mesmo lutando com apenas 10 atletas, contra muitos outros que levaram 14. No feminino, com 14 vitórias. o Brasil ficou em quinto.
A equipe masculina brasileira está muito forte, ficou com a prata no mundial por times, no fim do ano.Lembrando que a CBJ está fazendo um lobby para que a competição por equipes entre no programa olímpico de 2016.
Seleção feminina na primeira final
Mayra Aguiar, da categoria até 78kg, ficou com a medalha de prata na competição com uma campanha incrível. Derrotou no seu caminho até chegar a final simplesmente a campeã olímpica, vice e uma das medalistas de bronze. Depois, perdeu a final no golden score para uma americana.
Outro destaque brasileiro foi Sarah Menezes, na categoria até 48kg, que ficou com a medalha de bronze, melhorando o quinto lugar do ano passado. Ela caiu na semifinal com um shido no Golden Score.
As meninas ainda tiveram bons resultados, com Erika Miranda, que ficou na quinta posição. Rafaela Silva e Maria Suellen tiveram "azar" na chave e caíram na primeira rodada diante de japonesas em lutas parelhas. Rafaela perdeu no Golden Score para uma japonesa, enquanto Maria Suellen perdeu para Maki Tsuakada, depois de abrir um waza-ari, foi punida inúmeras vezes, com cinco shidos.
Na categoria até 63kg, Mariana Silva venceu uma luta e caiu na segunda, por shido no Golden Score. Maria Portela caiu na estreia por yuko.
Das sete brasileiras, quatro perderam no Golden Score, três delas por shido.
Seleção masculina, segunda em vitórias
O Brasil ficou com duas medalhas de prata, com Leandro Guilheiro e Leandro Cunha, além do quinto lugar de Flavio Canto e Rafael Silva e a sétima posição do contundido Tiago Camilo.
Leandro teve um longo dia. Venceu seis combates até chegar a final, numa das chaves mais lotadas da competição. Na final, perdeu para Kim Jae Bum, da Coreia do Sul, prata olímpico, por Waza-ari no Golden Score.
Leandro Cunha deu uma sorte na chave, mas ninguém ganha campeonato só com sorte. Lutou muito bem, passou por um jovem japonês de 20 anos e chegou à final com lutas espetaculares. Ficou com a prata, perdeu para um japonês.
Mudanças de regras
Omundial de judô, em Toquio, no Japão. Foi um mundial pioneiro em muitos sentidos:
- O primeiro a ser disputado em ano par depois de muitos anos. Agora, tem mundial em todo ano, menos em ano olímpico. Até ano passado, o mundial era bienal.
- O primeiro em que um país pode escrever mais de um atleta por categoria. Com isso, o Japão fez a festa e levou mais de uma medalha por categoria, em média.
- O primeiro em que a catada de perna foi proibida. Com isso, vimos a decadência dos resultados de atletas cubanos(conquistaram "apenas" três bronzes) e dos atletas do Leste Europeu.
- O primeiro em que uma brasileira disputou a final.
Pan-Americano com quatro ouros
Com uma equipe quase completa, o Brasil ganhou um total e quatro ouros no Pan-americano em El Salvador. Flavio Canto, Hugo Pessanha, Mayra Aguiar e Sarah Menezes foram campeões. Destaque para Sarah, que derrotou a medalhista olímpica, Paula Pareto, na semifinal e depois passou por uma cubana para ser campeã.
Foram prata Daniel Hernandez, Helena Romanelli e Felipe Kitadai e bronze para Maria Suellen e Marianna Silva, Bruno Mendonça, Josiane Falco e Leandro Cunha.
Mayra Aguiar, da categoria até 78kg, ficou com a medalha de prata na competição com uma campanha incrível. Derrotou no seu caminho até chegar a final simplesmente a campeã olímpica, vice e uma das medalistas de bronze. Depois, perdeu a final no golden score para uma americana.
Outro destaque brasileiro foi Sarah Menezes, na categoria até 48kg, que ficou com a medalha de bronze, melhorando o quinto lugar do ano passado. Ela caiu na semifinal com um shido no Golden Score.
As meninas ainda tiveram bons resultados, com Erika Miranda, que ficou na quinta posição. Rafaela Silva e Maria Suellen tiveram "azar" na chave e caíram na primeira rodada diante de japonesas em lutas parelhas. Rafaela perdeu no Golden Score para uma japonesa, enquanto Maria Suellen perdeu para Maki Tsuakada, depois de abrir um waza-ari, foi punida inúmeras vezes, com cinco shidos.
Na categoria até 63kg, Mariana Silva venceu uma luta e caiu na segunda, por shido no Golden Score. Maria Portela caiu na estreia por yuko.
Das sete brasileiras, quatro perderam no Golden Score, três delas por shido.
Seleção masculina, segunda em vitórias
O Brasil ficou com duas medalhas de prata, com Leandro Guilheiro e Leandro Cunha, além do quinto lugar de Flavio Canto e Rafael Silva e a sétima posição do contundido Tiago Camilo.
Leandro teve um longo dia. Venceu seis combates até chegar a final, numa das chaves mais lotadas da competição. Na final, perdeu para Kim Jae Bum, da Coreia do Sul, prata olímpico, por Waza-ari no Golden Score.
Leandro Cunha deu uma sorte na chave, mas ninguém ganha campeonato só com sorte. Lutou muito bem, passou por um jovem japonês de 20 anos e chegou à final com lutas espetaculares. Ficou com a prata, perdeu para um japonês.
Mudanças de regras
Omundial de judô, em Toquio, no Japão. Foi um mundial pioneiro em muitos sentidos:
- O primeiro a ser disputado em ano par depois de muitos anos. Agora, tem mundial em todo ano, menos em ano olímpico. Até ano passado, o mundial era bienal.
- O primeiro em que um país pode escrever mais de um atleta por categoria. Com isso, o Japão fez a festa e levou mais de uma medalha por categoria, em média.
- O primeiro em que a catada de perna foi proibida. Com isso, vimos a decadência dos resultados de atletas cubanos(conquistaram "apenas" três bronzes) e dos atletas do Leste Europeu.
- O primeiro em que uma brasileira disputou a final.
Pan-Americano com quatro ouros
Com uma equipe quase completa, o Brasil ganhou um total e quatro ouros no Pan-americano em El Salvador. Flavio Canto, Hugo Pessanha, Mayra Aguiar e Sarah Menezes foram campeões. Destaque para Sarah, que derrotou a medalhista olímpica, Paula Pareto, na semifinal e depois passou por uma cubana para ser campeã.
Foram prata Daniel Hernandez, Helena Romanelli e Felipe Kitadai e bronze para Maria Suellen e Marianna Silva, Bruno Mendonça, Josiane Falco e Leandro Cunha.
Uma previa do que será os Jogos Pan-Americanos do ano que vem, em que o Brasil tentará superar o recorde de cinco ouros conquistados em 2003.
Derrotas nos Jogos Sul-Americanos
Está certo que o Brasil não levou sua equipe principal para Medellin, na disputa dos Jogos Sul-Americanos, mas o resultado foi bem abaixo do esperado.
No masculino foram apenas três ouros, dois deles com Rafael Silva, e uma dolorosa derrota para Venezuela na final por equipes. No feminino, dois ouros e uma derrota na final por equipes contra a Colômbia.
Base masculina em crise
Se no aduto, o sucesso do judô masculino é absoluto, os homens não vêm conquistando bons resultados na base. O país, que já viu Thiago Camilo,Leandro Guilheiro e João Derly campeões mundiais até 20 anos, não vê um campeão nessa categoria há tempos e, nos últimos dois mundiais, sequer teve um atleta no pódio.
No mundial de 2010 e 2009 e 2006 nenhum atleta no masculino subiu ao pódio. No mundial de 2008, o Brasil conquistou uma medalha de bronze. Um único bronze, com Victor Penalber que, posteriormente, foi pego no exame antidoping.
No mundial de Marrocos, em 2010, os oito brasileiros venceram apenas oito lutas, uma média de apenas uma vitória por judoca. O melhor resultado foi um quinto lugar, no último dia, de Daniel Souza na categoria acima de 100kg.
Sucesso no feminino
Paralelo aos poucos resultados na base masculina, temos os brilhantes feitos do time feminino que, desde o mundial junior de 2006 tràs, ao menos, três medalhas em cada edição do evento. No mundial deste ano, foram quatro.Um ouro, duas pratas e um bronze, com destaque para Mayra Aguiar, campeã.
Nossas judocas perderam apenas uma luta para judocas não japonesas, o que coloca nosso país como a segunda maior potência do mundo nessa geração.
Nos Jogos Olímpicos da Juventude, a campeã mundial sub-17 em 2009, Flavia Gomez, conquistou a medalha de prata, mesmo lutando numa categoria com peso acima do seu.
14 medalhas em Grand Slams
Das quatro etapas de Grand Slams do ano, o Brasil teve o maior número de medalhas quando lutou em casa e pôde colocar quatro atletas por categorias. Foram seis pódios, um resultado um pouco abaixo do esperado. Destaque para ouro de Hugo Pessanha até 90kg. Maria Suellen surpreendeu e foi prata na categoria acima de 78kg. Na categoria até 81kg, os dois brasileiros, Leandro Guilheiro e Flavio Canto ficaram com o bronze, assim como a regular Mayra na até 78kg e a surpreendente Mariana Silva até 63kg.
No masculino foram apenas três ouros, dois deles com Rafael Silva, e uma dolorosa derrota para Venezuela na final por equipes. No feminino, dois ouros e uma derrota na final por equipes contra a Colômbia.
Base masculina em crise
Se no aduto, o sucesso do judô masculino é absoluto, os homens não vêm conquistando bons resultados na base. O país, que já viu Thiago Camilo,Leandro Guilheiro e João Derly campeões mundiais até 20 anos, não vê um campeão nessa categoria há tempos e, nos últimos dois mundiais, sequer teve um atleta no pódio.
No mundial de 2010 e 2009 e 2006 nenhum atleta no masculino subiu ao pódio. No mundial de 2008, o Brasil conquistou uma medalha de bronze. Um único bronze, com Victor Penalber que, posteriormente, foi pego no exame antidoping.
No mundial de Marrocos, em 2010, os oito brasileiros venceram apenas oito lutas, uma média de apenas uma vitória por judoca. O melhor resultado foi um quinto lugar, no último dia, de Daniel Souza na categoria acima de 100kg.
Sucesso no feminino
Paralelo aos poucos resultados na base masculina, temos os brilhantes feitos do time feminino que, desde o mundial junior de 2006 tràs, ao menos, três medalhas em cada edição do evento. No mundial deste ano, foram quatro.Um ouro, duas pratas e um bronze, com destaque para Mayra Aguiar, campeã.
Nossas judocas perderam apenas uma luta para judocas não japonesas, o que coloca nosso país como a segunda maior potência do mundo nessa geração.
Nos Jogos Olímpicos da Juventude, a campeã mundial sub-17 em 2009, Flavia Gomez, conquistou a medalha de prata, mesmo lutando numa categoria com peso acima do seu.
14 medalhas em Grand Slams
Das quatro etapas de Grand Slams do ano, o Brasil teve o maior número de medalhas quando lutou em casa e pôde colocar quatro atletas por categorias. Foram seis pódios, um resultado um pouco abaixo do esperado. Destaque para ouro de Hugo Pessanha até 90kg. Maria Suellen surpreendeu e foi prata na categoria acima de 78kg. Na categoria até 81kg, os dois brasileiros, Leandro Guilheiro e Flavio Canto ficaram com o bronze, assim como a regular Mayra na até 78kg e a surpreendente Mariana Silva até 63kg.
Leandro Guiheiro teve ainda outros dois pódios em Grand Slams. Foi campeão em Paris e prata no Japão. Tiago Camilo foi prata no Japão e bronze em Parisenquanto Flavio Canto foi bronze em Moscou.
Luciano Correa foi apenas uma vez ao pódio, mas com o ouro em Moscou. Na mesma etapa, Bruno Mendonça foi bronze. A única medalha feminina fora do Brasil foi o bronze de Sarah no Japão.
Vitórias fora dos tatames
Não foi só dentro dos locais de combate que o Brasil se saiu bem.Fora deles, o Brasil ganhou importantes pontos. Primeiro,foi confirmado para os próximos anos o Grand Slam do Rio e Copa do Mundo de São Paulo, sendo único país a sediar no mesmo esse ano esses dois torneio. Depois,o mundial adulto de 2013 foiconfirmado para São Paulo e o de 2015 no Rio de Janeiro.
PELO MUNDO
O judô feminino, como de costume, foi imensamente dominado pelas japonesas. Foram cinco títulos em sete categorias "olímpicas"(Esqueçam a categoria absoluto), três delas com dobradinha.
No ranking 'por vitórias", o Japão conquistou, ao todo, 58 vitórias, seguido da França, que teve um ouro e um total de 20 vitórias, da China, com 19, e da Coreia que somou 17 vitórias. O Brasil, com 14 vitórias, ficou em quinto, uma posição importantíssima.
No masculino, um domínio um pouco menor do Japão. Das sete categorias olímpicas, levou três títulos. Teddy Riner, novamente, foi o grande destaque, levando o tri campeonato para a França no peso pesado.
LEIA MAIS NO BLOG
Especial mundial sub-20
Especial mundial adulto
Especial 1º dia do mundial
Especial Grand Slam do Rio
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No ranking 'por vitórias", o Japão conquistou, ao todo, 58 vitórias, seguido da França, que teve um ouro e um total de 20 vitórias, da China, com 19, e da Coreia que somou 17 vitórias. O Brasil, com 14 vitórias, ficou em quinto, uma posição importantíssima.
No masculino, um domínio um pouco menor do Japão. Das sete categorias olímpicas, levou três títulos. Teddy Riner, novamente, foi o grande destaque, levando o tri campeonato para a França no peso pesado.
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