Um ouro, uma prata e quatro bronzes, um resultados apenas razoável no Grand Slam do Rio de judô. Duas dessas medalhas foram muito importantes para a classificatória olímpica, já que eram categorias que estavam mal no ranking. Por outro lado, algumas categorias que "deveriam" ter ido melhor, não foram e começam atrás a briga por uma vaga em Londres 2012.
Lembrando que o Grand Slam de judô do Rio é a segunda competição que vale pontos para o ranking mundial classificatório para Londres 2012, a primeira foi na Tunísia, um Gran Prix que vale menos que a competição no Rio.
Cada luta é importante, cada vitória é importante, principalmente para as categorias mais carentes do Brasil.
E Maria Suellen percebeu isso. Venceu três lutas, chegou a final da categoria superpesado e ficou com a medalha de prata. A categoria pesado é muito carente por aqui e que não se classificou para última Olimpíada, foi a única que não chegou a final do Pan de 2007 e não consegue um grande resultado desde as quartas-de-final em Sydney 2000.
Um belo começo para a classificação olímpica de 2012. Maria Suellen já tinha mostrado força nas etapas da Copa do mundo, com algumas vitórias importantes.
Na categoria até 63kg, outra "carente" no Brasil, Mariana da Silva ficou com a medalha de bronze e deu um belo primeiro passo rumo a classificação olímpica. Mariana foi bronze no mundial sub-20 do ano passado.
A categoria até 90kg mostrou sua força, mostrou a disputa interna que vai ser pela vaga. Eduardo Santos, sétimo em Pequim, foi mal e perdeu na primeira luta. Tiago Camilo caiu nas quartas e Hugo Pessanha foi espetacular e levou a medalha de ouro, único ouro do Brasil.
A disputa vai ser interna pela vaga. Com certeza, teremos mais que um atleta dentro dos 22 primeiros no ranking mundial.
A categoria até 81kg segue o mesmo caminho, das disputas internas. Leandro Guilheiro e Flavio Canto foram medalhistas de bronze. Nessa categoria ainda temos Nacif Elias, que está forte e tem chances de lutar pela vaga. No Rio, perdeu na primeira rodada.
A sexta medalha brasileira veio com Mayra Aguiar, que foi bronze na categoria até 78kg. Ela aidna não se mostrou 100% adaptada ao novo peso mas mostrou boas lutas e subiu ao pódio. No Brasil, não tem adversárias.
Duas categorias acabaram não conseguindo medalhas, mas se mostraram fortes e que não devem ter dificuldades de conseguir uma vaga. Até 100kg e acima de 100kg. Tivemos muitas vitórias nessas categorias, mas ficamos sem medalhistas.
Entretanto, as trÊs categorias mais leves do Brasil não foram bem. A categoria até 73kg está "vazia". O principal nome, enquanto João Derly não volta, é Marcelo Contini. Derly volta só em setembro e terá menos tempo para somar pontos. Até 66kg, o principal nome é Leandro Cunha, que acabou perdendo na primeira luta. Ficamos sem nomes nas quartas-de-final.
A pior situação, na minha opinião, entre os homens, é a categoria até 60kg. Sem nenhum nome considerado "de peso", o principal atleta é Felipe Kitadai, que chegou as oitavas.
As categorias mais leves femininas, que na teoria o Brasil é mais forte, ficamos sem medalhas, mas com resultados convincentes rumo a classificação para Londres 2012. Até 48kg, Sarah Menezes chegou as quartas-de-final. Até 52kg, Erika Miranda conseguiu quartas-de-final, assim como Andressa Fernandez, que ganhou da medalhista olímpica cubana. Até 57kg, sem Ketlyn Quadros, Rafaela Silva caiu precocemente.
Até 63kg, bom resultado de Maria Portela, que chegou as quartas-de-final, excelente resultado.
O Grand Slam do Rio esse ano foi bem mais forte que o do ano passado. Todo mundo veio. Por isso menos medalhas do Brasil que no ano passado, quando foram 10 pódios.
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