- O primeiro a ser disputado em ano par depois de muitos anos. Agora, tem mundial em todo ano, menos em ano olímpico. Até ano passado, o mundial era bienal.
- O primeiro em que um país pode escrever mais de um atleta por categoria. Com isso, o Japão fez a festa e levou mais de uma medalha por categoria, em média.
- O primeiro em que a catada de perna foi proibida. Com isso, vimos a decadência dos resultados de atletas cubanos(conquistaram "apenas" três bronzes) e dos atletas do Leste Europeu.
- O primeiro em que uma brasileira disputou a final.
Mayra Aguiar, da categoria até 78kg, ficou com a medalha de prata na competição com uma campanha incrível. Derrotou no seu caminho até chegar a final simplesmente a campeã olímpica, vice e uma das medalistas de bronze. Depois, perdeu a final no golden score para uma americana. Aliás, as americanas vem sendo algoz dela. No Pan de 2007 e no mundial de 2007, caiu diante de uma yankee, assim como nesse mundial.
Outro destaque brasileiro foi Sarah Menezes, na categoria até 48kg, que ficou com a medalha de bronze, melhorando o quinto lugar do ano passado. Ela caiu na semifinal com um shido no Golden Score.
As meninas ainda tiveram bons resultados, com Erika Miranda, que ficou na quinta posição. Rafaela Silva e Maria Suellen tiveram "azar" na chave e caíram na primeira rodada diante de japonesas em lutas parelhas. Rafaela perdeu no Golden Score para uma japonesa, enquanto Maria Suellen perdeu para Maki Tsuakada, depois de abrir um waza-ari, foi punida inúmeras vezes, com cinco shidos.
Na categoria até 63kg, Mariana Silva venceu uma luta e caiu na segunda, por shido no Golden Score. Maria Portela caiu na estreia por yuko.
Das sete brasileiras, quatro perderam no Golden Score, três delas por shido.
O judô feminino, como de costume, foi imensamente dominado pelas japonesas. Foram cinco títulos em sete categorias "olímpicas"(Esqueçam a categoria absoluto), três delas com dobradinha.
No ranking 'por vitórias", o Japão conquistou, ao todo, 58 vitórias, seguido da França, que teve um ouro e um total de 20 vitórias, da China, com 19, e da Coreia que somou 17 vitórias. O Brasil, com 14 vitórias, ficou em quinto, uma posição importantíssima.
No masculino, um domínio um pouco menor do Japão. Das sete categorias olímpicas, levou três títulos. Teddy Riner, novamente, foi o grande destaque, levando o tri campeonato para a França no peso pesado.
O Brasil ficou com duas medalhas de prata, com Leandro Guilheiro e Leandro Cunha, além do quinto lugar de Flavio Canto e Rafael Silva e a sétima posição do contundido Tiago Camilo.
Leandro teve um longo dia. Venceu seis combates até chegar a final, numa das chaves mais lotadas da competição. Na final, perdeu para Kim Jae Bum, da Coreia do Sul, prata olímpico, por Waza-ari no Golden Score.
Leandro Cunha deu uma sorte na chave, mas ninguém ganha campeonato só com sorte. Lutou muito bem, passou por um jovem japonês de 20 anos e chegou à final com lutas espetaculares. Ficou com a prata, perdeu para um japonês.
No ranking por vitórias, um resultado expressivo. Mesmo com apenas 10 atletas, muitos dos países levaram 14, dois por categoria, o Brasil foi o segundo país que mais venceu lutas no masculino. Foram 25 triunfos, inclusive uma empolgante semifinal envolvendo Guilheiro e Flavio Canto. Mais que 25, só o Japão conseguiu, somando 48 resultados positivos.
Meus cálculos podem estar errados, peço até que alguém reconte as vitórias de cada um dos países, mas ser segundo lugar no ranking de vitórias no masculino mostra a potência que o Brasil é num esporte tão equilibrado.
No total geral, o Japão, com 14 atletas, conseguiu impressionantes 106 vitórias. A França conseguiu 51, a Coreia 41 e o Brasil ficou em quarto, com 39. Quarto lugar! Lembrando que nos Jogos de Sydney, o Brasil foi sétimo.
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