terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mundial de ciclismo estrada

Ocorreu nessa semana o mundial de ciclismo estrada, na Suiça, em que foi disputada provas de estrada resistência, masculino e feminino, e contra- relógio, masculino e feminino. O mesmo torneio ainda teve as provas realizadas nas categorias até 23 anos.

Vamos a um resumo das provas olímpicas, estrada resistência e contra-relógio, no masculino e feminino.

Contra-relógio masculino Essa prova tem um nome no mundo. O suiço Fabian Cancellara foi mais uma vez campeão mundial da prova, chegando ao tricampeonato, confirmando o status de favoritismo. O campeão olímpico terminou os quase 50km de prova em 57min55s74, um minuto e meio a frente do vice campeão, o sueco Gustav Larson, que também havia sido segundo colocado na Olimpíada. Impressionante a superioridade do suíço, que logo nos primeiros 9km, a primeira parcial pega pelo relógio já tinha mais de 20s sobre o segundo colocado. Pedalar sozinho é com ele, que sempre domina o contra relógio e os sprints na tradicional Volta da França. O alemão Tony Martin ficou com o bronze.

Contra-relógio feminino: Se Cancellara é o nome da prova no masculino, Kristin Armostrong, dos EUA, é o nome da prova entre as mulheres. A americana, que nada tem de parentesco com Lance Armostrong, foi campeã olímpica em 2008 e, no mundial de 2009, venceu a prova, chegando ao título pela segunda vez, a primeira foi em 2006. Ela completou os 26.8 km em 35min26s, quase um minuto a frente da vice-campeã, Noemi Cantele, da Italia. Linda Villumsen, da Dinamarca, foi bronze apenas 3s atrás da prata. A britânica Emma Pooley, prata em Pequim, foi apenas a décima primeira colocada enquanto a suíça, Karin Thurgui, bronze na Olimpíada, foi nona.

Estrada feminino Depois de 124km e mais de três horas e meia, a italiana Tatiana Guderzo ficou com a medalha de ouro ao assumir a ponta nos últimos km com uma fuga e chegar 19s a frente da medalhista de prata. Tatiana, medalhista de bronze em Pequim, terminou a prova em 3h33min25. A medalha de prata foi decidida no sprint final, com o pelotão formado por Marianne Voz(HOL), Noemi Cantelle(ITA) e Kritin Armostrong(EUA). Melhor na chegada para a holandesa que foi prata em mundial pelo terceiro ano consecutivo, que chegou a frente da italiana, que ficou com o bronze.
Das 127 atletas que largaram, apenas 56 chegaram, com um número de 71 abandonos.

Estrada masculina Quase sete horas de prova, em 19 voltas de um circuito de 13km, totalizando 262km. Uma prova muito cansativa em que dos 202 que largaram apenas 108 chegaram. Melhor para o australiano Cadel Evans, que chegou após 6h56min26, 27s a frente do russo Alexandr Kolobnev. O bronze ficou com o espanhol Joaquim Rodrigues. O suíço Fabian Cancellara ficou com a quinta posição, apenas 3s atrás dos medalhistas de prata e bronze, que chegaram juntos. O espanhol Alejandro Valverde ficou em nono.

Participação brasileira

A participação brasileira do mundial da Suíça ficou um pouco abaixo do esperado. Nosso principal atleta era Murilo Fischer, que treina há anos na Europa e tem no currículo três Olimpíada, a melhor delas a última, em Pequim, quando terminou na 20ª posição entre os mais de 140 atletas. No mundial, entretanto, não conseguiu acompanhar o pelotão e terminou na 55ª posição, pouco mais de 5 minutos atrás dos líderes. Na elite masculina, Mathias Frank e Nazaret Prado não terminaram a prova. Prado ainda foi nosso único representante no contrarelógio, terminando em 46º entre os 66 presentes, com o tempo de 1h04min34.
No feminino, nossas duas representantes na prova de resistência não terminaram o percurso. Roseane Kirch e Uenia Fernandez não completaram os 124km de prova. No contra relógio, nenhuma brasileira participou.
Nas categoria até 23 anos, resultados apenas regulares também. Na prova de estrada masculino, Rafael Andrianatto foi 49º nove minutos atrás do líder, chegando pouco a frente do compatriota Carlos Manarelli, que ficou em 51º dentre os 72 que terminaram e os 166 que largaram.
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