domingo, 27 de setembro de 2009

Basquete feminino

Há pouco menos de um mês vimos uma esvaziada Copa América masculina mas ainda sim com um nível alto, equipes boas, jogadores de nível de NBA e disputas intensas pelo título e pelas vagas no mundial de 2010. Nessa semana que se passou, foi disputada a Copa América feminina de basquete, dando três vagas para o mundial de 2010. E vimos uma equipe brasileiro com muitos defeitos, sem renovação, defesa muitas vezes desatenta e falhas infantis no ataque e mesmo assim saiu sem grandes dificuldades com o título.


Oito equipes começaram a Copa América. Um número inferior a masculina, também pelo fato de o mundial feminino conter 16 equipes e o masculino 24. Além dessa diferença, a discrepança do nível das equipes é tão grande que se tivessemos 10 equipes como na competição masculina teríamos resultados ainda mais elásticos.

Na primeira fase, as oito equipes foram divididas em dois grupos de quatro. Antes de se iniciar a competição era mais que provado as equipes que seriam semifinalistas. Pelo grupo A, Porto Rico e República Dominicana- times fortes entre os homens- foram verdadeiros sacos de pancadas de Brasil e Canadá. As dominicanas perderam por 103 a 37 para as canadenses e 121 a 62 para as brasileiras. As porto riquenhas sofreram 78 a 34 das brasileiras. Pelo grupo B, Venezuela e Chile foram varridas pelas argentinas e cubanas, que se classificaram sem maiores problemas.


Nas semifinais, os jogos prometiam ser parelhos. O Brasil teve uma certa dificuldade com Cuba no início mas levou bem a partida no segundo tempo e venceu por 79 a 59. No outro jogo, as argentinas venceram por 63 a 53 as canadenses, garantindo assim uma final sul-americana na Copa América. Pelo bronze, num jogo triste de se ver, Canadá derrotou na prorrogação as cubanas e garantiu vaga no mundial.


A seleção brasileira mostrou alguns pontos positivos. As mãos certeiras das veteranas Adrianinha e Helen, por exemplo, deram os impulsos necessários em alguns pontos chaves nas partidas decisivas. O poder de recuperação também vale ressaltar, visto que na semifinal o time começou perdendo por 10a2 e na final por 10 a 3. Porém, no início do segundo quarto, já tomava conta do placar e depois a partida foi tranquila


O Brasil está com uma seleção irregular. Algumas "andadas', erros múltiplos de bandeijas, bolas de três que são mais parecidos com "pombos sem asas" e uma defesa instável. Porém, mesmo longe de seu auge, a seleção não teve grandes dificuldades de sair com o título.

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