quarta-feira, 8 de julho de 2009

Especial Pan-americano de Canoagem

O Brasil foi campeão pan-americano de canoagem. Resultado importante que mostra uma certa evolução do país na canoagem velocidade. Entretanto, o campeonato disputado no Rio de Janeiro no último fim-de-semana, teve suas ressalvas. Eua e Cuba não levaram equipes, enquanto o Canadá não levou nem perto de seu time principal. Importante mesmo foi ter batido os argentinos e ter conseguido alguns resultados bons em cima dos mexicanos, que foram com seus principais atletas.

Nas provas olímpicas adultas, que são 12: k-1 e k-2 500m e 1000m, k-4 500m, c-1 e c-2 500m e 10000m masculino e k-1, k-2 e k-4 500m feminino, um empate técnico. Brasil, Canadá, Argentina e México venceram cada um três provas, com os canadenses levando ainda cinco de prata e liderando esse quadro, uma prateada a mais que o Braisil.

O destaque brasileiro foi Edson Silva, que venceu no k-1 500m o campeão pan-americano, o mexicano Manuel Cortina. Nivalter Santos, melhor canoista brasileiro da atualidade, venceu o c-1 500m, sua especialidade, que não contou com a presença do medalhista olímpico José Cristobal. O outro ouro brasileiro veio no k-4 feminino, com Naiane Pereira, Ariela Pinto, Ana Paula Bruna Gama, que venceram o time C canadense e o time A argentino.

Os mexicanos levaram três ouros, todos na canoa, sua principal prova, enquanto os argentinos levaram dois ouros no masculino e um no feminino, com a eterna Maria Lauro. Já o Canadá, sem sua equipe principal, conseguiu seus três ouros espalhados no masculino k-2 e no feminino.
Ainda no adulto, tivemos as provas de caiaque no feminino na distância de 1000m, que não é olímpica. Neste caso, Maria Laura foi o destaque, vencendo o k-1 e k-2. A brasileira Ana Paula foi prata no individual.

Também tivemos as provas de 200m, em que o Brasil se deu melhor, mas não é uma distância olímpica. O Brasil fez a festa, com ouro para Edson Silva no k-1, de Nivalter Santos no c-1, Edson Silva e Gilago Ribeiro no k-2, equipe do k-4 masculino e feminino.

Por último, ainda na categoria sênior, tivemos as provas de canoa feminino, que não fazem parte do programa olímpico e nem dos campeonatos mundiais. As canadenses levaram todos os ouros, as brasileiras todas as pratas e as equatorianas todos os bronzes. Essa modalidade ainda está em crescimento no mundo inteiro e não deve se tornar olímpica tão cedo.

Nas provas juvenis, México e Argentina dominaram, com cinco ouros cada, seguidos do Brasil, que levoui três ouros e um total de 10 medalhas. As atletas brasileiras, antes tão longe das argentinas, estão cada vez melhores. Luana Rech e Mayara Rech venceram o k-2 1000m e ficaram com a prata nos 500m, a frente das argentinas e atrás das mexicanas.

O título, inédito, foi bastante importante, mas temos que ressaltar sempre que Cuba e Eua, duas das forças do continente, sequer levaram equipes. O Canadá foi com um time reserva enquanto o México abriu mão de alguns atletas em algumas provas. Importante mesmo foi vencer a Argentina, já que no sul-americano deste ano havia ficado apenas dois ouros atrás.
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