sábado, 25 de abril de 2009

Comparando Olimpíadas- Parte III- Sexta em dobro

Apesar da expressiva melhora de muitos esportes dos Jogos Olímpicos de 1996 para 2009, muitas das modalidades permanceram estabilizadas no Brasil, sem grandes mudanças nos resultados. É o que aconteceu com esportes como boxe, tiro com arco, tênis de mesa.


O boxe brasileiro vive uma montanha russa nos últimos anos e agora está voltando ao crescimento. Em 1996, foram cinco vitórias nas olimpíadas dentre os seis pugilistas tupiniquins que estiveram em Atlanta. Em 2000, foram apenas duas vitórias e quatro anos depois, apenas um triunfo. Nesse meio tempo, foram quatro medalhas pan-americanas em 99( duas pratas e dois bronzes) e apenas duas(dois bronzes) em 2003. No novo ciclo olímpico, o boxe começou a resurgir, a começar com o mundial de 2005, quando Washington Silva perdeu uma luta no desempate nas quartas-de-final. Em 2007, foram oito medalhas no Pan e um ouro, terminando com um jejum de 44 anos. Em Pequim, o número de vitórias voltou a ser cinco, com dois atletas nas quartas-de-final. Vamos esperar que o boxe evolua nos próximos anos o que não evoluiu desde 1996.

O ciclismo pista segue estagnado. Desde Atlanta 1996, nenhum atleta fica nem perto de uma classificação olímpica, sem mesmo disputar os mundiais classificatórios. Está na hora de a Confederação Brasileira ter um empenho a mais para a modalidade que dá 10 medalhas de ouro em olimpíadas.

O pólo aquático brasileiro, que já foi para diversas olimpíadas, segue sem participar do evento desde 1984. Duas vezes vice campeões pan-americanos, em 2003 e 2007, a seleção brasileira masculina segue sem conseguir lutar pelos principais resultados mundiais, assim como as meninas, que ficaram em quarto no Pan. Porém, resultados como o nono lugar feminino no mundial de 2007 dão mostras que o time tem bastante coisa por mostrar. Apesar de títulos sul-americanos seguidos e de uma pequena evolução, o esporte ainda tem muito a crescer.

O levantamento de peso teve apenas um atleta, assim como em Atlanta 96, nos Jogos de Pequim. Os resultados seguem no mesmo nível, com apenas um ou outro atleta em condições de conseguir uma colocação entre os 20 melhores do mundo. De evolução, temos agora dois atletas nas categorias de base em forte assenção. Em 96, Edmilson Dantas foi 21º. 12 anos depois, Welisson foi 17º.
O tênis de mesa teve um anos de 1996 muito triste, com a morte de um dos maiores atletas da história do Brasil, Claudio Kano. Seu parceiro Hugo Hoyama conseguiu uma história nona posição em Atlanta. Depois disso, nunca mais conseguiu um resultado parecido, mas alguns atletas como Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi conseguem alguns resultados importantes. As medalhas por equipes no Pan mostram que o tênis de mesa do Brasil está bem, mas não muito superior ao nível de 1996.
No tiro com arco, o Brasil voltou a disputar uma edição dos Jogos Olímpicos em 2008 depois de uma ausência de 16 anos. Entretanto, isso não demonstra uma evolução brasileira, visto que os resultados em pan-americanos em mundiais não melhoraram muito desde 1996.

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