52 de nossas 91 medalhas foram conquistadas nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos. Curiosamente, nossa melhor posição no quadro de medalhas por ouro veio em 2004 quando levamos "apenas" 10 medalhas, metade delas de ouro, o que nos deu a 16ª posição. Em Pequim 2008, com um resultado muito parecido com Atlanta 96, ficamos em 23º, duas posições à frente dos Jogos dos EUA. Nessa comparação, nossa pior olimpíada foi disparada a de 2000, quando fechamos em 52º com seis pratas e seis bronzes.Nas quatro olimpíadas citadas, tivemos medalhas surpreendentes. Também tivemos aquelas certezas que todos sabiam que iria dar medalhas mas que não resultaram em pódio. Tivemos aqueles que não medalharam, mas conseguiram um resultado importantes para evolução nacional. E aqueles que representaram o Brasil dignamente, mas longe de um resultado expressivo.
Na primeira parte do especial comparando as olimpíadas, falei o quanto o atletismo e a natação cresceram de 1996 para cá no Brasil, com aumento no número de atletas, no número de finais e no número de mulheres classificadas. Falei também de modalidades como ginástica, ciclismo estrada e MTB e tiro, que tiveram notáveis evoluções.
Agora, na segunda parte, vamos falar de um esporte coletivo em que o Brasil está cada vez mais forte, que é o handebol. Os homens ainda não estão tão bem com relação ao mundo, mas as olimpíadas mostraram que conseguimos jogar de igual para igual com duas semi finalistas olímpicas- Polonia e Espanha. As mulheres já são cogitadas, de forma incrível, a até uma medalha olímpica. O handebol feminino está cada vez mais equilibrado no mundo e, se há 12 anos não tínhamos uma equipe capaz de ganhar o Pan-americano, atualmente perdemos nos detalhes para os principais times do mundo.
Se compararmos só o resultado, vamos ficar decepcionados, já queem Sydney elas ficaram em 8º , Atenas 7º e em Pequim em 9º. Porém, a forma com que jogamos em Pequim- Empate com a Hungria, vitória contra a Coreía do Sul, além de derrotas apertadas para Alemanha e Suécia, foi muito melhor e só não nos classificamos pois caímos em grupo fortíssimo, em favor da China, que jogou contra Angola e Cazaquistão, seleções mais fracas, no outro grupo.
Ainda nos coletivos, não podemos falar que o futebol feminino brasileiro recebe todo apoio que merece, mas que melhoramos muitos desde 1996 é verdade. Fomos quarto colocado naquela olimpíada de maneira surpreendente. Atualmente, entramos como favoritos em qualquer competição e somos atuais vice campeões mundiais e olímpicos. E nesses torneios vencemos de forma espetacular as semi finais diante dos EUA(em 2007) por 4x0 e diante da Alemanha(em Pequim) por 4x1.
O judô brasileiro vive uma fase espetacular, muito melhor que a era Mamede vivida em 1996. Antes, tínhamos talentos. Agora, temos uma equipe. São 14 judocas capazes de ganhar medalhas em torneios internacionais, o que pode ser visto com a atuação dos homens no campeonato mundial de 2007- três ouros e um bronze- e na olimpíadas- dois bronzes e todos os lutadores vencendo ao menos uma luta. Entre as mulheres, a melhora é ainda mais evidente. Antes, participávamos da competição para compor chaves e agora todas nossas atletas entram com chances e cotadas para o pódio.
No pentatlo moderno, depois da ausência em 1996 e 2000, temos grandes atletas. A principal delas Yane Marques, campeã pan-americana e com certeza uma das melhores atletas do mundo. A confederação Internacional percebeu isso, tanto que a final da Copa do Mundo deste ano será disputada no Rio de Janeiro.
Os saltos ornamentais vivem uma gangorra. Se em 1996, em Atlanta, não tínhamos nenhum atleta espetacular, tanto que no Pan de 99 ficamos entre os piores, em 2008 não estamos tão superiores. Porém, nesse meio tempo chegamos a ter um finalista olímpico,além de duas semifinais, além de três medalhas em um mesmo Pan-americano. Mas, depois desse "boom", atualmente estamos carentes de grandes atletas.
No hipismo adestramento, temos atualmente cinco ou seis atletas que conseguem índice para os Jogos Olímpicos. Inclusive, em 2008, classificamos uma equipe completa para o evento, depois do bronze nos Pan do Rio. Em Atlanta, não levamos nenhum atletas, e em Sydney, apenas o veteranoi Jorge Rocha, que ficou nas últimas posições.
Na GR e no nado sincronizado, ainda estamos engatinhando no mundo, mas a melhora já é evidente. Ganhamos sete ouros nos últimos trÊs Jogos Pan-americanos na Ginástica Rítmica e no nado sincronizado já não temos mais rivais na briga pelo bronze no Pan. Porém, no mundo, nossas meninas ainda precisam se destacar mais para ganhar mais confiança dos juízes, que muitas vezes as prejudicam.
Na próxima edição, falaremos dos esportes que se mantiveram na mesma força que tinha em 1996. São os casos de boxe, esgrima, tiro com arco, tênis de mesa e outros.
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oi oi!! já posso te chamar de Gui?? hehe
ResponderExcluirmt legal seu blog!! parabéns!!
o blog do FC eu só dou um help... os outros é q são meus ou parte do meu trabalho mesmo hehe
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q tal trocarmos informações??
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