Pertencente a uma família recheada de ciclistas, Janildes é a que acumula os melhores resultados do "clã" Fernandes (a irmã Clemilda e a prima Uênia também são da seleção nacional). Com duas Olimpíadas no currículo, ela já possui dois pódios em Pan-Americanos: foi bronze em Winnipeg, em 1999, e prata em Santo Domingo. No Pan de 2007 acabou sem medalha e nas olimpíadas de 2008 acabou cortada de última hora, sem muita explicação pela Confederação.
Guilherme Costa: Você sempre costuma fazer Montain Bike ou é sua primeira vez?
Janildes Fernandez: Sou novata no Montain Bike, meu forte é a estrada,mas estou adorando essa modalidade aqui e agora quero treinar um pouco mais e tenta me sai melhor nas próximas etapas, porque acaba por ajudar o ciclismo estrada, então é uma modalidade ajudando outra, e isso aí é bom
GC: Mas sua preferência ainda é na estrada?
JF: Com certeza, já sou muito experiente nesse tipo de prova e não quero começar do zero em um esporte e particularmente eu gosto mais da estrada, o Montain Bike é só para complementar.
GC: E você é a única de sua família que quis vir um pouco para o Mountain Bike?
JF: Até agora eu sou a única e até por isso eu estou com medo (Risos)
GC: E quais são os planos para 2009?
JF: Meu plano é ganhar o campeonato brasileiro e ganhar uma medalha no Pan-americano de ciclismo no México.
JF: Meu plano é ganhar o campeonato brasileiro e ganhar uma medalha no Pan-americano de ciclismo no México.
GC: E você tem o sonho de ganhar outra medalha nos Jogos Pan-americanos?
JF: Em 2007 ficou no sonho então agora quero correr atrás do prejuízo para o próximo Pan e os treinamentos são a longo prazo e já começaram, com pensamento positivo para os próximos Jogos. Eu ganhei uma medalha de prata e outra de bronze em 99 e 2003 e agora o que eu quero é o ouro.
GC: E a olimpíada, é um sonho?
JF: Ja tive duas participações e para Pequim eles não quiseram levar outra atleta brasileira, na verdade foi isso, mas a gente dá a volta por cima e com certeza em Londres vou conseguir chegar lá com mais folga, com mais vagas para o Brasil
JF: Ja tive duas participações e para Pequim eles não quiseram levar outra atleta brasileira, na verdade foi isso, mas a gente dá a volta por cima e com certeza em Londres vou conseguir chegar lá com mais folga, com mais vagas para o Brasil
GC: E a prova de contra relógio, você tem treinado bastante?
JF: Eu treino bastante contra relógio, já sou três vezes campeã brasileira e é uma prova que eu gosto bastante de fazer. E estou sempre em treinamento firme visando o campeonato brasileiro, que é uma prova que eu gosto bastante e objetivo é o brasileiro mesmo
JF: Eu treino bastante contra relógio, já sou três vezes campeã brasileira e é uma prova que eu gosto bastante de fazer. E estou sempre em treinamento firme visando o campeonato brasileiro, que é uma prova que eu gosto bastante e objetivo é o brasileiro mesmo
GC: E por que na olimpíada o Brasil não mandou atleta no contra relógio?
JF: A gente dependia de classificação e o Brasil acabou não correndo as provas classificatórias, e a gente não podia jogar um atleta de estrada nessa prova, que é uma modalidade diferente
JF: A gente dependia de classificação e o Brasil acabou não correndo as provas classificatórias, e a gente não podia jogar um atleta de estrada nessa prova, que é uma modalidade diferente
GC: E para esse ciclo olímpico, o planejamento é participar de mais provas classificatórias?
JF: Com certeza, a gente vai tenta trabalhar a longo prazo e não deixar tudo para última hora, como aconteceu na última olimpíada
GC:Você já disputou pista, estrada e MTB, e só falta o BMX para completar o ciclismo olímpico...
JF: Pedalar está no meu sangue, tudo que é de ciclismo eu quero estar no meio, tem a prova de pista que eu adoro, mas o Brasil é muito carente em provas de velódromo e não dá para ser especialista em pista, já que temos somente uma prova o ano inteiro então tem esse lado ruim. Mas sempre que tem o brasileiro estamos treinando forte...
GC: E você chega a treinar exclusivamente para pista?
JF: Existe toda uma preparação, normalmente começo o trabalho específico para pista três meses antes da competição. Mas, treino para estrada acaba me ajudando para a prova de pista, então eu treino só o básico mesmo para chegar lá e tentar tá no pódio.
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