O resumo da semana esportiva será publicado amanhã
BOXE
Depois de um vitorioso ano em 2007, quando conquistou oito medalhas no pan-americano, sendo uma de ouro, quebrando o tabu de 44 anos, o boxe teve também em 2008 um ano muito bom, com mais vagas olímpicas, mais vitórias nas olimpíadas e até uma participação na final da Copa do Mundo, algo que não acontecia há anos. Apesar da medalha olímpica ter batido na trave, um ano muito proveitoso para o boxe brasileiro.
Nos Jogos Olímpicos, foram seis boxeadores os classificados, pelos pré olímpicos continentais, um a mais que em Atenas. Na primeira rodada, três ficaram pelo caminho e três passaram para a segunda fase, em que Washington Silva e Paulo Carvalho venceram novamente, foram às quartas de finais, quando sucumbiram diante de adversários favoritos para a medalha. Paulo Carvalho enfrentou um cubano, que ele já havia vencido uma vez, começou melhor mas acabou perdendo enquanto Washington, com um problema no joelho, não foi páreo para o irlandês e perdeu por 7x0.
Os brasileiros Paulo Carvalho e Washington Silva foram a Pequim ao lado de Robenílson de Jesus, Robson Conceição, Myke Carvalho e Everton Lopez, todos conquistando vaga pelos pré olímpicos continentais, disputados em Trinidad Tobago e na Guatemala.
No primeiro pré olímpico, os brasileiros começaram muito bem e conseguiram levar seis boxeadores para as semi finais. Porém, todos caíram e apenas Washngton Silva conseguiu a vaga, pelo fato de sua categoria dar três vagas no torneio.
No segundo pré olímpico, sem os cubanos e os principais boxeadores, já classificados pelo primeiro torneio, o Brasil conseguiu as outras cinco vagas.
Nestes torneios, a maior surpresa foi a não classificação de Pedro Lima, na categoria até 69kg, campeão pan-americano e octofinalista no mundial do ano passado. Ele, que venceu o campeão mundial no Pan do Rio, perdeu nos dois pré olímpicos, mas começou a dar a volta por cima nos Jogos Abertos, em que venceu bem, assim como no brasileiro. Levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima.
Ainda no pré olímpico, vimos a estrela de Yamaguchi Falcão brilhar. Ele enfrentou um cubano no primeiro torneio, jogou-o na lona, mas saiu derrotado por pontos. Vale a pena conferir a matéria especial sobre o pugilista no blog.
A atuação dos brasileiros nas olimpíadas levou aos quadrifinalistas a serem chamados para a copa do mundo, evento que reune somente os oito principais atletas de cada categoria. Washngton, recuperando-se de uma lesão, não foi enquanto Paulo Carvalho foi, lutou bem mas acabou caindo na primeira luta, perdendo por 9x7.
Em alguns torneios pelo mundo, os brasileiros fizeram bonito. na Copa do Pacífico, Esquiva Falcão foi ouro e Eduardo Pereira prata. Antes de Pequim, com cinco boxeadores na competição, o Brasil conquistou cinco medalhas na 37ª edição do Torneio Internacional de Boxe Golden Belt. O resultado brasileiro surpreendeu os europeus, pois a competição foi disputada com algumas das melhores seleções da Europa e Ásia como, por exemplo, Rússia, Ucrânia e Cazaquistão. No Pan-americano em que os brasileiros olímpicos não participaram, Brasil conquistou duas medalhas de prata e quatro de bronze, com destaque para Julião Netto, que empatou a final com o cubano, perdendo somente no desempate.
Na tradicional Copa Independência, disputada em fevereiro, o Brasil conquistou trÊs medalhas de ouro e um total de 9 pódios. Paulo Carvalho , Robson Conceição e Everton Lopes foram os campeões.
No brasileiro de estados, Com 28 pontos, o Pará sagrou-se campeâo brasileiro 2008 por equipes. Bahia foi a vice-campeã com 21 e Sâo Paulo ficou com o 3º lugar com 15 pontos. Mato Grosso com 11 pontos, Mato Grosso do Sul com 9 e Distrito Federal com 8 ocuparam respectivamente o 4°, 5° e 6º lugares na classificação do torneio.
Há sete anos que Pará e Bahia dominam o cenário brasileiro nos principais torneios nacionais alternando-se no 1° e no 2º lugar.
A base do boxe nacional começou a ser criada esse ano, com a realização do 1º Campeonato Brasileiro de Boxe Cadete. A Bahia foi a campeã com 21 pontos. São Paulo foi a vice-campeã e Rio Grande do Sul o 3º colocado, ambos com 10 pontos. O critério para o desempate foi maior número de medalhas de ouro conquistadas por São Paulo (2x1). Distrito Federal e Mato Grosso obtiveram 8 pontos. No brasileiro juvenil, os paraenses comemoraram intensamente o título conquistado em Brasília, DF. A decisão do 2º lugar foi decidida no critério desempate pelo número de medalhas de bronze. Bahia e Distrito Federal terminaram empatados com 9 pontos. Como ambas conquistaram uma medalha de ouro e uma de prata, o desempate foi decidido a favor da Bahia que conseguiu dois bronzes contra nenhum do Distrito Federal.
O melhor atleta do campeonato foi Michel Borges, do Rio de Janeiro, categoria 69 kg.
Vale lembrar que no mundial juvenil, em Guadalajara, o Brasil perdeu todas as cinco lutas que disputou, sem nenhum atleta avançando para a segunda rodada. É hora de trabalhar a base.
Panorama mundial- Com uma nova e jovem equipe, Cuba chegou à China para tentar comprovar sua hegemonia. Foi em vão. Aquele esporte que lhe rendeu, no total, 63 medalhas, sendo 32 ouros, desta vez não teve nenhum nome na posição mais alta do pódio. Foi a primeira vez desde Munique-1972 que isso ocorreu (os cubanos participaram de boicotes a Los Angeles-1984 e Seul-1988), sendo que quatro lutadores foram derrotados na final.
Com isso, quem esperava abocanhar a liderança foi a Rússia, única a mandar pugilistas em todos os pesos. Também não deu resultado. O país tinha como meta levar cinco ouros para casa, dois mais que em Atenas-2004, e saiu com apenas dois - Aleksei Tishchenko (até 60 kg) e Rakhim Chakhkiev (até 91 kg), somando apenas mais um bronze. O único país a igualar a campanha em vitórias foi a própria China, também com dois campeões: Zhou Shiming (até 48 kg) e Zhang Xiaoping (até 81 kg). Nas outras sete categorias, sete países diferentes triunfaram.
Na Copa do Mundo, em que todos os países levaram seus principais atletas, em dezembro, a história foi outra. A seleção cubana, que muitos julgavam decadente, conquistou seis medalhas de ouro e duas de prata na Copa do Mundo em Moscou, Russia. Entretanto, o maior número de medalhas ficou com a equipe russa com três de ouro, uma de prata e 5 de bronze. As duas medalhas de ouro restantes foram conquistadas pela Armenia e Filipinas.
A surpresa ficou por conta de países que nos últimos anos têm se destacado como China, Uzbequistão e Ucrania não tenham conquistado nenhuma medalha de ouro.
Principal surpresa brasileira A boa participação olímpico, somando ao todo 5 vitórias
Principal decepção brasileira Pedro Lima, campeão pan-americano, ficou de fora de Pequim
Aposta para 2009 Uma medalha no mundial da modalidade
TAEWKONDO
O esporte foi o único a estrear no quadro de medalhas brasileiro em Pequim. Com o bronze de Natália Falavignia, o esporte conseguiu a medalha que lhe escapara duas vezes em 2004, quando ela e Diogo ficaram na quarta posição.
A brasileira venceu as duas primeiras lutas com relativa tranqüilidade, mas viu o sonho do ouro ruir nas semifinais, quando encarou a sul-coreana naturalizada norueguesa Nina Solheim e empatou por 2 a 2, mas perdeu na decisão dos árbitros. Na luta pelo bronze, venceu sem maiores problemas a sueca Karolina Kedzierska.
Márcio Wenceslau e Débora Nunes, os outros representantes, não chegaram nas semifinais. O primeiro estreou bem, vencendo um iraniano, uma das potências da modalidade, mas sucumbiu diante do campeão mundial de 2005 nas quartas de finais na prorrogação. Já Debora, estreou vencendo por W.O e quando tinha a classificação nas mãos para as semi finais, deixou a adversária empatar o combate em 2x2. Depois, perdeu no primeiro segundo do golden score.
Nós tivémos o pan-americano de San Juan, um mês após a olimpíada, que foi muito comentado pelo fato de ter sido testado o colete eletrônico, o que de uma certa forma deminuirá as longas discussões sobre se foi ponto ou não, já que neste esporte a maioria das vezes os DOIS atletas saem reclamando da arbitragem. Lembrando que nas olimpíadas o esporte tem apenas quatro categorias de cada sexo, mas em outros eventos, são oito categorias.
O Brasil conseguiu bronze com Helorrayne Paiva na categoria acima de 72kg e Leonardo Santos na acima de 84kg. Na categoria até 84kg, Douglas marcelino foi medalha de prata, mesma posição de Rafael Garcia até 67kg. Nosso único campeão pan-americano foi Licinio Soares, na categoria até 72kg. Canadá, com quatro ouros, foi o grande vencedor da competição, seguido por México e República Dominicana. Como de costume nas Américas, muitos países levanto medalha de ouro, um total de oito, e um total de 16 países subindo ao pódio.
O campeonato brasileiro foi disputado na semana após a medalha olímpica de Natalia, no ginásio do Maracanãzinho. Os campeões: Até 54 kg: Reginaldo Santos (SP) Até 58 kg: Cristiano Valeriano (SP) Até 62 kg: André Almeida (PR) Até 67 kg: Rafael Garcia (SP) Até 72 kg: Licínio Soares (PR) Até 78 kg: Fabrício Seider (RS)Até 84 kg: Douglas Marcelino (RJ) Acima de 84kg: Leonardo Gomes (GO)
Feminino
Até 47 kg: Kátia Arakaki (SP)Até 51 kg: Talisca Reis (PR)Até 55 kg: Josiane Lima (PA)Até 59 kg: Rafaela Araújo (SP)Até 63 kg: Lorena Coutinho (ES)Até 67 kg: Érica Adriane (SP)Até 72 kg: Marriane Hormann (SP)Acima de 72 kg: Helorraine Zatta (RJ)
Panorama mundial No geral das disputas do taekwondo, a Coréia do Sul reinou absoluta com quatro medalhas de ouro, seguida pelo México com duas. Lembrando que no esporte, cada país pode levar apenas dois homens e duas mulheres, o que colocou a Coréia do Sul com 100% de aproveitamento.
Outros dois fatos interessantes marcaram o ano do esporte. a agressão do taekwondista cubano Angel Valodia Matos no árbitro sueco Chakil Chelbat.
Angel, campeão olímpico em Sydney-00, liderava seu combate e se aproximava da medalha de bronze. A sete segundos do fim, ele reclamou de dores no pé e foi receber atendimento médico. Segundo as regras do taekwondo, o lutador teria direito a um minuto para receber o auxílio.
O tempo passou e o juiz não avisou ao atleta que seu tempo estava acabando, como deveria ter feito. Com o término do minuto, ele decidiu desclassificar o cubano e deu a vitória ao seu adversário, para desespero de Matos, que o agrediu. A Federação Mundial do Taekwondo sugeriu que tanto ele quanto seu treinador fossem banidos de todas as competições internacionais.
O afegão Rohullah Nikpai deu ao seu país a primeira medalha olímpica da história ao conquistar o bronze na categoria até 58 kg do taekwondo em Pequim ao derrotar o espanhol Juan Antonio Ramos, atual campeão mundial, por 4 a 1. Para subir ao pódio em Pequim, o afegão eliminou na primeira rodada um aspirante ao título, o alemão Levent Tuncat, antes de cair contra o mexicano Guilhermo Perez, que se classificou logo para a final, permitindo a Nikpai disputar a repescagem aberta aos rivais derrotados pelos finalistas.
Principal surpresa brasileira O bronze de Natália na olimpíada
Principal decepção brasileira Debora Nunes, que perdeu uma luta ganha nas quartas de finais da olimpíada
Aposta para 2009 Boas vitórias de Diogo Silva, apagado em 2008
JUDÔ
Se esperava mais, mas o ano de 2008 do judô foi histórico. Com três bronzes olímpicos, um deles com Ketlyn Quadros, o primeiro da história feminina, o Brasil conseguiu sua participação com mais pódios na história, ao lado da de 1984.
Depois de um vitorioso ano em 2007, quando conquistou oito medalhas no pan-americano, sendo uma de ouro, quebrando o tabu de 44 anos, o boxe teve também em 2008 um ano muito bom, com mais vagas olímpicas, mais vitórias nas olimpíadas e até uma participação na final da Copa do Mundo, algo que não acontecia há anos. Apesar da medalha olímpica ter batido na trave, um ano muito proveitoso para o boxe brasileiro.
Nos Jogos Olímpicos, foram seis boxeadores os classificados, pelos pré olímpicos continentais, um a mais que em Atenas. Na primeira rodada, três ficaram pelo caminho e três passaram para a segunda fase, em que Washington Silva e Paulo Carvalho venceram novamente, foram às quartas de finais, quando sucumbiram diante de adversários favoritos para a medalha. Paulo Carvalho enfrentou um cubano, que ele já havia vencido uma vez, começou melhor mas acabou perdendo enquanto Washington, com um problema no joelho, não foi páreo para o irlandês e perdeu por 7x0.
Os brasileiros Paulo Carvalho e Washington Silva foram a Pequim ao lado de Robenílson de Jesus, Robson Conceição, Myke Carvalho e Everton Lopez, todos conquistando vaga pelos pré olímpicos continentais, disputados em Trinidad Tobago e na Guatemala.
No primeiro pré olímpico, os brasileiros começaram muito bem e conseguiram levar seis boxeadores para as semi finais. Porém, todos caíram e apenas Washngton Silva conseguiu a vaga, pelo fato de sua categoria dar três vagas no torneio.
No segundo pré olímpico, sem os cubanos e os principais boxeadores, já classificados pelo primeiro torneio, o Brasil conseguiu as outras cinco vagas.
Nestes torneios, a maior surpresa foi a não classificação de Pedro Lima, na categoria até 69kg, campeão pan-americano e octofinalista no mundial do ano passado. Ele, que venceu o campeão mundial no Pan do Rio, perdeu nos dois pré olímpicos, mas começou a dar a volta por cima nos Jogos Abertos, em que venceu bem, assim como no brasileiro. Levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima.
Ainda no pré olímpico, vimos a estrela de Yamaguchi Falcão brilhar. Ele enfrentou um cubano no primeiro torneio, jogou-o na lona, mas saiu derrotado por pontos. Vale a pena conferir a matéria especial sobre o pugilista no blog.
A atuação dos brasileiros nas olimpíadas levou aos quadrifinalistas a serem chamados para a copa do mundo, evento que reune somente os oito principais atletas de cada categoria. Washngton, recuperando-se de uma lesão, não foi enquanto Paulo Carvalho foi, lutou bem mas acabou caindo na primeira luta, perdendo por 9x7.
Em alguns torneios pelo mundo, os brasileiros fizeram bonito. na Copa do Pacífico, Esquiva Falcão foi ouro e Eduardo Pereira prata. Antes de Pequim, com cinco boxeadores na competição, o Brasil conquistou cinco medalhas na 37ª edição do Torneio Internacional de Boxe Golden Belt. O resultado brasileiro surpreendeu os europeus, pois a competição foi disputada com algumas das melhores seleções da Europa e Ásia como, por exemplo, Rússia, Ucrânia e Cazaquistão. No Pan-americano em que os brasileiros olímpicos não participaram, Brasil conquistou duas medalhas de prata e quatro de bronze, com destaque para Julião Netto, que empatou a final com o cubano, perdendo somente no desempate.
Na tradicional Copa Independência, disputada em fevereiro, o Brasil conquistou trÊs medalhas de ouro e um total de 9 pódios. Paulo Carvalho , Robson Conceição e Everton Lopes foram os campeões.
No brasileiro de estados, Com 28 pontos, o Pará sagrou-se campeâo brasileiro 2008 por equipes. Bahia foi a vice-campeã com 21 e Sâo Paulo ficou com o 3º lugar com 15 pontos. Mato Grosso com 11 pontos, Mato Grosso do Sul com 9 e Distrito Federal com 8 ocuparam respectivamente o 4°, 5° e 6º lugares na classificação do torneio.
Há sete anos que Pará e Bahia dominam o cenário brasileiro nos principais torneios nacionais alternando-se no 1° e no 2º lugar.
A base do boxe nacional começou a ser criada esse ano, com a realização do 1º Campeonato Brasileiro de Boxe Cadete. A Bahia foi a campeã com 21 pontos. São Paulo foi a vice-campeã e Rio Grande do Sul o 3º colocado, ambos com 10 pontos. O critério para o desempate foi maior número de medalhas de ouro conquistadas por São Paulo (2x1). Distrito Federal e Mato Grosso obtiveram 8 pontos. No brasileiro juvenil, os paraenses comemoraram intensamente o título conquistado em Brasília, DF. A decisão do 2º lugar foi decidida no critério desempate pelo número de medalhas de bronze. Bahia e Distrito Federal terminaram empatados com 9 pontos. Como ambas conquistaram uma medalha de ouro e uma de prata, o desempate foi decidido a favor da Bahia que conseguiu dois bronzes contra nenhum do Distrito Federal.
O melhor atleta do campeonato foi Michel Borges, do Rio de Janeiro, categoria 69 kg.
Vale lembrar que no mundial juvenil, em Guadalajara, o Brasil perdeu todas as cinco lutas que disputou, sem nenhum atleta avançando para a segunda rodada. É hora de trabalhar a base.
Panorama mundial- Com uma nova e jovem equipe, Cuba chegou à China para tentar comprovar sua hegemonia. Foi em vão. Aquele esporte que lhe rendeu, no total, 63 medalhas, sendo 32 ouros, desta vez não teve nenhum nome na posição mais alta do pódio. Foi a primeira vez desde Munique-1972 que isso ocorreu (os cubanos participaram de boicotes a Los Angeles-1984 e Seul-1988), sendo que quatro lutadores foram derrotados na final.
Com isso, quem esperava abocanhar a liderança foi a Rússia, única a mandar pugilistas em todos os pesos. Também não deu resultado. O país tinha como meta levar cinco ouros para casa, dois mais que em Atenas-2004, e saiu com apenas dois - Aleksei Tishchenko (até 60 kg) e Rakhim Chakhkiev (até 91 kg), somando apenas mais um bronze. O único país a igualar a campanha em vitórias foi a própria China, também com dois campeões: Zhou Shiming (até 48 kg) e Zhang Xiaoping (até 81 kg). Nas outras sete categorias, sete países diferentes triunfaram.
Na Copa do Mundo, em que todos os países levaram seus principais atletas, em dezembro, a história foi outra. A seleção cubana, que muitos julgavam decadente, conquistou seis medalhas de ouro e duas de prata na Copa do Mundo em Moscou, Russia. Entretanto, o maior número de medalhas ficou com a equipe russa com três de ouro, uma de prata e 5 de bronze. As duas medalhas de ouro restantes foram conquistadas pela Armenia e Filipinas.
A surpresa ficou por conta de países que nos últimos anos têm se destacado como China, Uzbequistão e Ucrania não tenham conquistado nenhuma medalha de ouro.
Principal surpresa brasileira A boa participação olímpico, somando ao todo 5 vitórias
Principal decepção brasileira Pedro Lima, campeão pan-americano, ficou de fora de Pequim
Aposta para 2009 Uma medalha no mundial da modalidade
TAEWKONDO
O esporte foi o único a estrear no quadro de medalhas brasileiro em Pequim. Com o bronze de Natália Falavignia, o esporte conseguiu a medalha que lhe escapara duas vezes em 2004, quando ela e Diogo ficaram na quarta posição.
A brasileira venceu as duas primeiras lutas com relativa tranqüilidade, mas viu o sonho do ouro ruir nas semifinais, quando encarou a sul-coreana naturalizada norueguesa Nina Solheim e empatou por 2 a 2, mas perdeu na decisão dos árbitros. Na luta pelo bronze, venceu sem maiores problemas a sueca Karolina Kedzierska.
Márcio Wenceslau e Débora Nunes, os outros representantes, não chegaram nas semifinais. O primeiro estreou bem, vencendo um iraniano, uma das potências da modalidade, mas sucumbiu diante do campeão mundial de 2005 nas quartas de finais na prorrogação. Já Debora, estreou vencendo por W.O e quando tinha a classificação nas mãos para as semi finais, deixou a adversária empatar o combate em 2x2. Depois, perdeu no primeiro segundo do golden score.
Nós tivémos o pan-americano de San Juan, um mês após a olimpíada, que foi muito comentado pelo fato de ter sido testado o colete eletrônico, o que de uma certa forma deminuirá as longas discussões sobre se foi ponto ou não, já que neste esporte a maioria das vezes os DOIS atletas saem reclamando da arbitragem. Lembrando que nas olimpíadas o esporte tem apenas quatro categorias de cada sexo, mas em outros eventos, são oito categorias.
O Brasil conseguiu bronze com Helorrayne Paiva na categoria acima de 72kg e Leonardo Santos na acima de 84kg. Na categoria até 84kg, Douglas marcelino foi medalha de prata, mesma posição de Rafael Garcia até 67kg. Nosso único campeão pan-americano foi Licinio Soares, na categoria até 72kg. Canadá, com quatro ouros, foi o grande vencedor da competição, seguido por México e República Dominicana. Como de costume nas Américas, muitos países levanto medalha de ouro, um total de oito, e um total de 16 países subindo ao pódio.
O campeonato brasileiro foi disputado na semana após a medalha olímpica de Natalia, no ginásio do Maracanãzinho. Os campeões: Até 54 kg: Reginaldo Santos (SP) Até 58 kg: Cristiano Valeriano (SP) Até 62 kg: André Almeida (PR) Até 67 kg: Rafael Garcia (SP) Até 72 kg: Licínio Soares (PR) Até 78 kg: Fabrício Seider (RS)Até 84 kg: Douglas Marcelino (RJ) Acima de 84kg: Leonardo Gomes (GO)
Feminino
Até 47 kg: Kátia Arakaki (SP)Até 51 kg: Talisca Reis (PR)Até 55 kg: Josiane Lima (PA)Até 59 kg: Rafaela Araújo (SP)Até 63 kg: Lorena Coutinho (ES)Até 67 kg: Érica Adriane (SP)Até 72 kg: Marriane Hormann (SP)Acima de 72 kg: Helorraine Zatta (RJ)
Panorama mundial No geral das disputas do taekwondo, a Coréia do Sul reinou absoluta com quatro medalhas de ouro, seguida pelo México com duas. Lembrando que no esporte, cada país pode levar apenas dois homens e duas mulheres, o que colocou a Coréia do Sul com 100% de aproveitamento.
Outros dois fatos interessantes marcaram o ano do esporte. a agressão do taekwondista cubano Angel Valodia Matos no árbitro sueco Chakil Chelbat.
Angel, campeão olímpico em Sydney-00, liderava seu combate e se aproximava da medalha de bronze. A sete segundos do fim, ele reclamou de dores no pé e foi receber atendimento médico. Segundo as regras do taekwondo, o lutador teria direito a um minuto para receber o auxílio.
O tempo passou e o juiz não avisou ao atleta que seu tempo estava acabando, como deveria ter feito. Com o término do minuto, ele decidiu desclassificar o cubano e deu a vitória ao seu adversário, para desespero de Matos, que o agrediu. A Federação Mundial do Taekwondo sugeriu que tanto ele quanto seu treinador fossem banidos de todas as competições internacionais.
O afegão Rohullah Nikpai deu ao seu país a primeira medalha olímpica da história ao conquistar o bronze na categoria até 58 kg do taekwondo em Pequim ao derrotar o espanhol Juan Antonio Ramos, atual campeão mundial, por 4 a 1. Para subir ao pódio em Pequim, o afegão eliminou na primeira rodada um aspirante ao título, o alemão Levent Tuncat, antes de cair contra o mexicano Guilhermo Perez, que se classificou logo para a final, permitindo a Nikpai disputar a repescagem aberta aos rivais derrotados pelos finalistas.
Principal surpresa brasileira O bronze de Natália na olimpíada
Principal decepção brasileira Debora Nunes, que perdeu uma luta ganha nas quartas de finais da olimpíada
Aposta para 2009 Boas vitórias de Diogo Silva, apagado em 2008
JUDÔ
Se esperava mais, mas o ano de 2008 do judô foi histórico. Com três bronzes olímpicos, um deles com Ketlyn Quadros, o primeiro da história feminina, o Brasil conseguiu sua participação com mais pódios na história, ao lado da de 1984.
O esporte começou embalado pelas conquistas de 2007, quando levou 13 medalhas nos Jogos Pan-americanos e quatro no mundial, três delas de ouro. Porém, o que se viu logo no início do ano, nas etapas da Copa do Mundo, foi que o Brasil já não era mais o bicho papão.
Usando quatro etapas para definir seus representantes em Pequim, apenas Maira Aguiar, na categoria até 70kg, ficou com ouro numa das etapas, em Hamburgo. Além dela, a jovem Sarah Menezes foi bronze, além de Leandro Guilheiro e Thiago Camilo.
"A nossa maior evolução, sem dúvida, foi no feminino. Era um desafio, essa medalha estava pendente e a Ketleyn conseguiu. Só o quinto lugar da Edinanci já seria inédito, mas tivemos ainda a medalha e vencemos mais lutas. Os resultados mostram que evoluímos, como a campanha no Pan-Americano do Rio de Janeiro já mostrava", comentou o coordenador da seleção, Ney Wilson, lembrando as sete medalhas das brasileiras no torneio continental. Assino embaixo.
O Brasil conquistou pela primeira vez uma medalha olímpica em provas individuais femininas. A judoca Ketleyn Quadros entrou para a história nesta segunda-feira ao derrotar a australiana Maria Pekli e conquistar o bronze. Em sua primeira luta, ela superou a sul-coreana Sin-Young Kang por yuko. Já no duelo seguinte, ela encarou a holandesa Deborah Gravenstijn, que terminou o dia com a prata, e até esteve perto de avançar às quartas-de-final. Ela fazia uma luta disputada até levar um koka de contra-golpe, suficiente para lhe tirar a vitória.
Já em sua primeira luta da repescagem, a brasiliense travou uma difícil disputa com a espanhola Isabel Fernandez, campeã olímpica em Sydney-2000 e mundial em Paris-1997. A vitória veio no golden score após os juízes punirem a atleta européia por uma entrada falsa.
Na final da repescagem, foi a vez de a japonesa Aiko Sato parar diante de Ketleyn. A brasileira acertou belo golpe no primeiro minuto de luta e conquistou o ippon. Após o golpe, a asiática precisou sair de maca para o centro médico do ginásio.
Já em sua primeira luta da repescagem, a brasiliense travou uma difícil disputa com a espanhola Isabel Fernandez, campeã olímpica em Sydney-2000 e mundial em Paris-1997. A vitória veio no golden score após os juízes punirem a atleta européia por uma entrada falsa.
Na final da repescagem, foi a vez de a japonesa Aiko Sato parar diante de Ketleyn. A brasileira acertou belo golpe no primeiro minuto de luta e conquistou o ippon. Após o golpe, a asiática precisou sair de maca para o centro médico do ginásio.
Ainda entre as mulheres, a eterna Edinanci bateu na trave. Não que Ketlyn não merecesse a medalha, mas a paraibana teria que ser a primeira medalhista do judô feminino. Não foi por obra do destino, que colocou ela na quinta posição, sua melhor participação olímpica já que havia sido sétima colocada em suas três participações. Sarah Menezes caiu na primeira rodada, o mesmo acontecendo com Daniele Yuri, Mayra Aguiar e Andressa Fernandez. Essa última, substituindo a quinta colocada no mundial de 2007 Erika, que estava machucada.
O técnico da seleção masculina Luiz Shinohara já advertia a imprensa e seus atletas dizendo que a olimpíada não é igual ao mundial. Mas, não deu outra. A imprensa e o público julgou o resultado de três medalhas de bronze e um total de 26 vitórias um resultado ruim.
Denílson Lourenço venceu uma luta, algo que não acontecia há anos com a categoria leve, mas caiu na luta seguinte. O campeão mundial João Derly caiu na segunda luta da olimpíada diante de um português, numa luta um tanto quanto confusa. Apesar do erro do juiz, João não lutou bem e não merecia uma medalha. Já Luciano Correia pegou uma chave muito complicada, foi apático, e caiu na segudna rodada da repescagem. Já João Gabriel, bronze no mundial de 2007, caiu nas quartas de finais e acabou perdendo na repescagem também numa chave complicada.
O caso de Eduardo Santos é a parte. Ele chegou a Pequim como o brasileiro menos experiente. venceu duas lutas com belíssimos ippons, caiu nas quartas de finais, venceu outra luta com um golpe lindo e perdeu faltando duas lutas para o bronze. Saiu chorando, pedindo desculpas ao pai pelo insucesso.
Após as Olimpíadas de 2004, Guilheiro operou o pulso e o quadril, lesões antigas que incomodavam desde antes dos Jogos. Na seqüência, foi a vez do ombro, contundido quando ele forçou a volta das duas cirurgias anteriores, e mais uma vez foi para a mesa de operação.
Depois, teve problemas sérios nas costas. Com hérnia de disco, foi prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e lutou mal no Mundial do Rio, ambos em 2007. Em 2008, porém, passou incólume, sem nenhum problema físico mais grave. O judoca comprovou que estava totalmente recuperado em Pequim. Venceu suas duas primeiras lutas, e só perdeu na terceira, ao encontrar o campeão mundial Ki Chun Wang, da Coréia do Sul. Não foi páreo para o judoca de 19 anos. Mostrou garra, levou o combate para o golden score e chegou até mesmo a quebrar a costela do rival, mas foi eliminado ao sofrer um waza-ari.
Foi jogado para a repescagem e, lá, recuperou a força. Na primeira luta, passou pelo uzbeque Shokir Miminov, por ippon. Na final da chave dos perdedores, o rival foi o ucraniano Gennadii Bilodid, que evitou o confronto e acabou eliminado, com quatro punições.
Já o combate final foi encerrado em grande estilo pelo brasileiro. Guilheiro mostrou muita velocidade para aplicar um belo seoi-nague sobre o iraniano Ali Malomat e ficar com o terceiro lugar após 23 segundos de luta.
Depois, teve problemas sérios nas costas. Com hérnia de disco, foi prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e lutou mal no Mundial do Rio, ambos em 2007. Em 2008, porém, passou incólume, sem nenhum problema físico mais grave. O judoca comprovou que estava totalmente recuperado em Pequim. Venceu suas duas primeiras lutas, e só perdeu na terceira, ao encontrar o campeão mundial Ki Chun Wang, da Coréia do Sul. Não foi páreo para o judoca de 19 anos. Mostrou garra, levou o combate para o golden score e chegou até mesmo a quebrar a costela do rival, mas foi eliminado ao sofrer um waza-ari.
Foi jogado para a repescagem e, lá, recuperou a força. Na primeira luta, passou pelo uzbeque Shokir Miminov, por ippon. Na final da chave dos perdedores, o rival foi o ucraniano Gennadii Bilodid, que evitou o confronto e acabou eliminado, com quatro punições.
Já o combate final foi encerrado em grande estilo pelo brasileiro. Guilheiro mostrou muita velocidade para aplicar um belo seoi-nague sobre o iraniano Ali Malomat e ficar com o terceiro lugar após 23 segundos de luta.
Tiago Camilo era apontado como maior esperança de medalha do judô brasileiro nos Jogos de Pequim. Campeão mundial e pan-americano em 2007, o judoca era favorito ao primeiro lugar. De fato, Camilo retorna ao Brasil com um metal na mala, mas o bronze, que foi comemorado pelo atleta como se fosse o ouro. Depois de duas vitórias convincentes na chave principal, por waza-ari sobre o japonês Takashi Ono e por ippon sobre o iraniamo Hamed Malek, Camilo encontrou pela frente o forte alemão Ole Bischof, medalha de ouro, a quem já havia vencido na Copa do Mundo de Hamburgo de 2004. Dessa vez, a história foi diferente. Com pouca agressividade, o brasileiro foi dominado pelo europeu, que lhe aplicou dois waza-aris e o derrubou para a repescagem.
Na fase de recuperação, Camilo somou três novos êxitos, sobre o norte-americano Travis Stevens, o britânico Euan Burton e o holandês Guillaume Elmont, este último por ippon em combate que definiu o bronze.
Na fase de recuperação, Camilo somou três novos êxitos, sobre o norte-americano Travis Stevens, o britânico Euan Burton e o holandês Guillaume Elmont, este último por ippon em combate que definiu o bronze.
No Gran Prix de clubes, com o placar de 2 a 0, vitórias de Tiago Camilo (-90kg) e Thiago Takara (-66kg), o Esporte Clube Pinheiros bateu o USCS/São Caetano na final do Grand Prix Nacional de Judô, que aconteceu neste domingo (7/12), Porto Alegre. Principal torneio por equipes da modalidade no país, a quinta edição do Grand Prix Nacional reuniu os 13 principais clubes do Brasil. A Universidade Gama Filho venceu a Oi/Sogipa e garantiu o terceiro lugar.
Londres 2012 já começou para o judô. , Tivémos a primeira fase da seletiva olímpica, com a participação de 6 atletas em cada categoria, com os respectivos campeões precisando lutar com os atuais representantes nacionais por uma vaga na seleção de 2007. Na seletiva olímpica Projeto Londres 2012, nomes de destaque da modalidade como Carlos Honorato (-100kg), Daniel Hernandes (+100kg), Camila Minakawa (-63kg) e Raquel Lopes (-52kg) garantiram as vagas. Rafaela Lopes , campeã mundial júnior, perdeu na primeira luta da categoria até 57kg.Atletas classificados48kg: Taciana Resende-52kg: Raquel Lopes-57kg: Mariana Barros-63kg: Camila Minakawa-60kg: Felipe Kitadai-66kg: Luiz Revite-73kg: Marcelo Continni-81kg: Rodrigo LunaDomingo (2/11)-70kg: Márcia Costa-78kg: Deborah Almeida+78kg: Maria Suelen Althaman-90kg: Ricardo Trevisan-100kg: Carlos Honorato+100kg: Daniel Hernandes.
No mundial junior, grande resultado. seleção brasileira júnior volta do Campeonato Mundial de Bangkok com cinco medalhas na bagagem: a melhor participação do país em mundiais da categoria em todos os tempos. Subiram ao pódio Sarah Menezes (-48kg, ouro), Rafaela Silva (-57kg, ouro), Camila Minakawa (-63kg, bronze), Mayra Aguiar (-70kg, prata), Victor Penalber (-73kg, bronze), além do quinto lugar do ligeiro Felipe Kitadai e do sétimo lugar do pesado Luis Carmo. O Brasil acabou em terceiro lugar no quadro de medalhas geral entre 83 países, atrás apenas de Japão (11 medalhas, quatro ouros) e França (quatro medalhas, 2 ouros e 2 pratas) e à frente de Rússia, Coréia, Geórgia, entre outras potências internacionais. No feminino, o Brasil ficou em segundo no geral, novamente atrás do Japão.
Sarah Menezes precisou de pouco mais de um minuto e meio na final para ficar com a medalha de ouro contra a turca Derya Cibir. A brasileira venceu de ippon com um belo uchimata.Em sua campanha, Sarah ganhou de Maria Velazquez (VEN) por ippon; passou por Kelly Edwards (GBR) por ippon; derrotou Kristina Vrsic (SLO) por ippon; superou a japonesa Yumi Asaka com um wazari no golden score e, na decisão, outro ippon sobre Derya Cibir.
A peso leve Rafaela venceu Om Pongchaliaew (THA) por yuko, bateu a japonesa Makiko Otomo por ippon (chave de braço), ganhou da turca Bahar Buker por yuko, derrotou Gemma Howell (GBR) por wazari e a francesa Automne Pavia por ippon em apenas 23 segundos.
Sarah Menezes precisou de pouco mais de um minuto e meio na final para ficar com a medalha de ouro contra a turca Derya Cibir. A brasileira venceu de ippon com um belo uchimata.Em sua campanha, Sarah ganhou de Maria Velazquez (VEN) por ippon; passou por Kelly Edwards (GBR) por ippon; derrotou Kristina Vrsic (SLO) por ippon; superou a japonesa Yumi Asaka com um wazari no golden score e, na decisão, outro ippon sobre Derya Cibir.
A peso leve Rafaela venceu Om Pongchaliaew (THA) por yuko, bateu a japonesa Makiko Otomo por ippon (chave de braço), ganhou da turca Bahar Buker por yuko, derrotou Gemma Howell (GBR) por wazari e a francesa Automne Pavia por ippon em apenas 23 segundos.
Ainda na base, No sul-americano sub-13 e sub- 15 de judô, o Brasil fez a festa e levou 32 medalhas em 32 categorias. Foram 14 ouros, contra 8 do Equador, segundo colocado, e que está virando uma potência sul-americana na modalidade. No sub-15 foram nove ouros enquanto no sub-13 cinco títulos.
Lembrando que o Brasil conquistou a medalha de bronze no mundial por equipes adulto , depois de vencer o time japonês, perder para Geórgia e vencer a Argélia.
Panorama mundial o Japão chegou a quatro ouros em Pequim-2008. A China, que venceu nos pesados com Tong Wen, ficou com três. A performance em Pequim, porém, deixou a desejar se comparado com a de Atenas-2004, em que conquistou oito ouros. Mas, se comparado com o Mundial de 2007, em que o país asiático só foi o melhor da competição graças a dois títulos no absoluto, os resultados na China foram bons.
Os japoneses que conquistaram o ouro foram Ayumi Tanimoto (meio-médio, 63 kg), Masae Ueno (médio, 70 kg) e Masato Uchishiba (meio-leve, 66 kg). Pela China, ouros apenas no feminino: Xiuli Yang (meio-pesado, 78 kg) e Dongmei Xian (meio-leve, 52 kg).Tirando os dois países, nenhum outro país conquistou mais de uma medalha de ouro. Nem mesmo a França, o segundo colocado no quadro de medalhas geral do judô. Os melhores resultados dos gigantes europeus foram o vice-campeonato de Lucie Dacosse (meio-médio, 63 kg) e Benjamin Darbelet (meio-leve, 66 kg).
"O judô mundial mudou. A Rússia, por exemplo, sempre foi uma potência e deixa as Olimpíadas sem ganhar nenhuma medalha. A França teve um desempenho abaixo das expectativas. A Geórgia conseguiu um ouro, mas só isso. E era um país em que todos apostavam que poderia surpreender. Além disso, 19 países conquistaram medalhas e isso mostra que nosso resultado, no geral, foi bom", completou Wilson, sendo que na verdade 25 países medalharam no judô em Pequim.
Principal surpresa brasileira Ketlyn Quadros e seu bronze
Principal decepção brasileira João Derly, que perdeu na segunda luta numa chave relativamente fácil
Aposta para 2009 Manutenção da evolução das meninas
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