A canoagem velocidade do Brasil segue em evolução. Neste ano, foi a grande campeã dos Jogos Sul-Americanos de Medellin, classificou um time completo para o Pan de Guadalajara e ganhou medalha em Copas do Mundo, além de ter Nivalter entre os cinco melhores do mundo mais uma vez. Já a canoagem slalom não conseguiu grandes resultados no adulto, mas viu Silva ficar em oitavo no mundial juvenil e vive a expectativa de uma construção de uma nova pista da modalidade no Brasil. A grande decepção do ano foi a modalidade ter saído do programa dos Jogos Pan-Americanos.
Mais uma vez destaque para Nivalter
Nivalter Santos decididamente está na elite da canoagem mundial na prova de c-1 200m, que se será olímpica em Londres 2012. Pelo segundo mundial consecutivo, esse ano foi na Polônia, ficou entre os cinco melhores. Dessa vez, a medalha escapou por menos de um décimo de segundo.
Nessa temporada ele foi campeão dos Jogos Sul-Americanos de Medellin e também foi ouro no Pré-Pan-americano, classificatório para Guadalajara e campeão mundial universitário.
Nessa temporada ele foi campeão dos Jogos Sul-Americanos de Medellin e também foi ouro no Pré-Pan-americano, classificatório para Guadalajara e campeão mundial universitário.
Agora, ele está mais focado na prova dos 200m. Não disputa mais as provas c-2 nem a prova de c-1 1000m.
Nem só de Nivalter vive a canoa
Ano muito bom para as provas de canoa do Brasil. Além dos resultados de Nivalter, o Brasil teve grandes resultados. Temos bons atletas nas provas de 200m, inclusive na qual conseguimos o melhor resultado, o bronze no c-2 200m com Erlon Souza e Ronilson Oliveira. Nas provas mais longas, o rendimento é um pouco pior, mas está melhorando. Lembrando que a prova de 200m do C-2 não é olímpica. Wladimir Moreno vem fazendo grandes provas de c-1 1000m e tem tudo para conquistar uma vaga em Londres 2012.
Ainda temos o jovem Isaquias Queiroz, que ficou perto da medalha nos Jogos Olímpicos da Juventude, terminando na quinta posição depois de ter sido o primeiro nas classificatórias. Lembrando que o evento teve um formato diferente, com circuitos em curva e disTância de 420m.
Caiaque não tão bem
Na contramão da canoa, temos o caiaque, modalidade que tradicionalmente o Brasil tem resultados melhores. No mundial da categoria, por exemplo, não chegamos a nenhuma final A. Porém, vale lembrar que nosso melhor atleta, Edson Isaias, teve apendicite e não disputou a competição. Edson tinha sido quarto colocado no mundial, um ano antes. Como parâmetro, temos os resultados de Edson nas Copas do Mundo, em que ficou entre os dez primeiros, mas fora da final.
Mulheres cumprem objetivo
A equipe feminina que segue um pouco abaixo da masculina, mas conseguiu os objetivos no ano de 2011. Venceram nove das doze provas dos Jogos Sul-Americanos, inclusive as três provas do k-4, superando as argentinas que tem tanta tradição no esporte. Outro objetivo conquistado foi 100% das vagas para os Jogos Pan-Americanos do ano que vem, onde o time busca a primeira medalha da história.
Entretanto, em termos mundiais, estamos um pouco abaixo. Nos mundiais e Copas do Mundo as atletas penam para ir as semifinais. A grande destaque da equipe segue Naiane Fragoso, que levou oito medalhas nos Jogos Sul-Americanos e foi campeã brasileira em quatro provas.
Mudanças no fim de ano
Com o intuito de treinar no local mais moderno do país, a seleção brasileira de canoa se mudou no último mês de agosto. Depois de anos treinando na cidade de Santos, no Litoral paulista, a equipe foi transferida para o Rio de Janeiro, na Lagoa Rodrigo de Freitas. O time de canoa também mudou de endereço. Os homens foram para o Sul enquanto as mulheres estão em São Bernardo do Campo.
Canoagem slalom vai às Copas do Mundo com time juvenil
Em 2010, a Confederação Brasileira de canoagem mandou para as etapas de canoagem a seleção juvenil do Brasil. O evento serviu de preparação dos jovens atletas brasileiros para o Campeonato Mundial Júnior.O melhor resultado brasileiro, na Espanha, foi do canoísta Pedro Henrique Gonçalves Silva. Entre os 73 atletas que disputavam o K1 Masculino ele ficou na 61ª posição com 105.83 pontos na fase eliminatória.
No mundial, o melhor resultado foi de Silvia, que por sinal ganhou o prêmio de melhor atleta da modalidade pelo COB, ficando na oitava posição.
Adulto segue sem renovação
Nenhum brasileiro chegou às semifinais do mundial de canoagem slalom, disputado na Eslováquia. No C1 Masculino o atleta Cássio Petry teve um bom tempo de descida marcando 117.94 segundos, e ficou na 46ª posição das eliminatórias.No K1 Feminino a brasileira Poliana de Paula ficou na 47ª posição com o tempo de 141.20 segundos, 33.70 atrás da espanhola Maialen Chourraut, melhor tempo das eliminatórias com a marca de 107.50. Já no C2 Masculino a dupla brasileira formada por Jean Pereira e Anderson Weber ficou na 37ª posição com o tempo de 156.93. Gustavo Selbach foi 48º no k-1 masculino, com o tempo de 113s37.
Nas Copas do Mundo, entre os adultos, somente Gustavo Selbach participou. O 22 vezes campeão brasileiro ficou em 61º lugar na Alemanha e 69º na República Tcheca.
Os países europeus dominaram as provas olímpicas, tanto que apenas um atleta do Uzbequistão, ouro no c-1 1000m, um do Canadá, bronze no c-1 200m, e uma atleta do Japão, bronze no k-1 200m, foram contra a regra de atletas do Velho Continente subir ao pódio.
Entre as mulheres, domínio húngaro. Forma três ouros em quatro provas e a afirmação de principal potência da canoagem feminina. Com um total de sete pódios, foi o país que mais vezes viu sua bandeira tremulando, a frente da Alemanha, que levou seis medalhas.
No masculino, os pódios foram muito bem destribuídos. Apenas Alemanha ganhou mais de um ouro, no k-1 e no k-2 1000m. O terceiro ouro alemão veio no k-1 1000m feminino, o que fez o país ser o segundo no quadro de medalhas.Os britânicos querem transformar a canoagem no sucesso que é o remo no país. Continuam crescendo na modalidade e conquistaram um ouro, uma prata e um bronze, todos no caiaque masculino.
Na slalom, destaque para os irmãos Pavol Hochschorner e Peter Hochschorner, que mais uma vez levaram ouro na prova do C-2.Juntos, os eslovacos são tricampeões olímpicos e tri mundiais. No c-1, Tony Estanguet se sagrou pentacampeão mundial se redimindo da péssima Olimpíada que fez em Pequim quando ficou fora da final e era porta-bandeira da delegação francesa. A prata ficou para o eslovaco Michael Markitan, que conquistou quatro medalhas olímpicas na carreira, sempre subindo ao pódio desde Atlanta 96.
No k-1 masculino, ouro para o italiano Daniele Molmenti, prata para o tcheco Vavrinec Hraddilek e bronze para o esloveno Jure Meglic.Na única prova feminina que faz parte do programa olímpico, o K1, ouro para a austríaca Corinna Kuhnle, prata para Juna Dukatova, da Eslováquia, e bronze para outra austríaca, Violetta Petters.
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