Visita ao COB

Para o trabalho da Faculdade, em que farei um TCC sobre esportes olímpicos no fim do ano junto com dois colegas, Murilo Borges e Lucas Damião, fui na última segunda-feira ao Rio de Janeiro fazer uma série de entrevistas no Comitê Olímpico Brasileiro.

Falamos com o Superintendente Marcus Vinicius Freire por quase duas horas. Nesse tempo, conversamos também com seis sub-gerentes de diferentes áreas, da médica à de desporto escolar.
Nosso trabalho para a faculdade será em video, por isso estamos com quatro fitas para decupar.
Ainda não tivemos tempo para tal.
Então, vamos à duas pitadas da conversa.

Sobre Rio 2016, em termos esportivos, Marcus Vinicius disse que a meta é conquistar 30 medalhas, o dobro de Pequim.
Achei legal ter essa meta, pois o COB não trabalha com metas em número de medalhas. Mas, para 2016 há o objetivo de dobrar os pódios com relação a Pequim, oito anos antes.
MVF já tinha dito publicamente que quer fazer com que o Brasil seja top 10 no quadro de medalhas. Mas, o número de medalhas que ele quer não tinha lido em lugar nenhum.

Sobre o continuismo de Nuzman no poder, há quase 16 anos e com expectativa e quase confirmação de confirmar 21, Marcus Vinicius foi enfático.
"Não há nada na lei que o impede de fazer isso(...) E o que ele fez pelo nosso esporte não tem nem o que falar."

Bom, vou deixar, por enquanto, só isso por aqui. Como já disse, precisamos decupar tudo.
E, a entrevista teve o foco no TCC do fim do ano e não o blog. Mas, claro, vou postar aqui as conversas com Sebastian Pereira, Soraya Carvalho e outros nomes que estão no COB nas mais variadas funções.

Realmente eu fiquei impressionado com a estrutura do COB. Não estrutura física, mas a estrutura de profissionais. Trabalho médico, psicológico, alto-rendimento, escolar, financeiro etc etc...
Enfim, temos muito pela frente.

E termino com a frase que comecei o blog há quase dois anos:

" A imprensa, quase na sua totalidade, se divide entre a parcela do oba oba, evitando qualquer tipo de questionamento, e aquela que, na ânsia de mostrar senso crítico, se atropela e repete um discurso sem ao menos analisar os fatos."

Deve haver um meio termo!

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