Tiro esportivo

O tiro teve em 2010 um ano muito bom. Na comemoração dos 90 anos da primeira medalha olímpica, conquistada em 1920 na Antuérpia, o Brasil garantiu o título dos Jogos Sul-Americanos em 2010, em Medellin, viu Julio Almeida ser campeão mundial na Alemanha e, no fim do ano, teve a classificação de dois atletas para Londres 2012.

2011 começou bom para o tiro brasileiro. Na primeira etapa da Copa Brasil de Fossa Olímpica, fossa dublê e skeet, disputada no início de fevereiro, um bom resultado para Davi Pivatto. Ele fez 121 pontos na fossa olímpica de 125 possíveis, marca que, se repetida, pode lhe dar um bom resultado no Pan.
Davi ainda não conseguiu a vaga olímpica e irá brigar nos Jogos Pan-Americanos e nas Copas do Mundo.

Entretanto, nas outras provas poucos resultados interessantes. Filipe Fuzaro, que já conquistou a vaga olímpica na fossa dublê, venceu a etapa da Copa do Mundo com 136 pontos em 150 possíveis. Jailson Santin, que o venceu no Brasileiro do ano passado, ficou empatado com 136 pontos, mas perdeu no critério de desempate, que é a maior pontuação na última das séries de tiro.

O skeet segue a prova do tiro ao prato menos evoluida. José Pedro Costa venceu com 115 pontos. Lembrando que ano passado Wilson Zocolotte bateu o recorde brasileiro da prova com 123. No feminino, o skeet vive um drama ainda maior. Apenas uma atleta, Danielle Gedeon, participou da competição.

Já na fossa olímpica, Karla Bona ficou com o título. Ela, que surpreendeu em 2010 ao ficar com o bronze no pré olímpico das Américas e ficar perto da vaga olímpica, venceu a primeira etapa da Copa Brasil com 61 pontos.

Que 2011 seja tão bom para o tiro quanto em 2010. A segunda etapa acontece neste fim-de-semana e a torcida é para pontuações cada vez melhores dos brasileiros.

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