Quando o Rio foi eleito sede dos Jogos Olímpicos de 2016, muitas confederações fizeram planos e mais planos para o futuro em busca de um grande resultado na Olimpíada em casa. Um dos poucos planos que foram colocados imediatamente em execução foi com a seleção masculina de pólo aquático.O Brasil vem das medalhas de pratas conquistadas nos Jogos Pan-Americanos de 2003 e 2007, em que o país venceu o Canadá na semifinal de forma espetacular. No Rio, os grandes nomes da seleção, segundo os especialistas, foram os experientes Pará, Vicente, Daniel Mameri, Flipper, Erick. Uma média de 30 anos.
No início de 2010, com a contratação de um técnico croata, a CBDA cortou qualquer atleta com idade superior a 30 anos ou perto disso. Os principais nomes do esporte no país, que estavam na seleção há anos e anos, não foram mais convocados. Com uma seleção com média de idade de 22 anos, o Brasil ficou apenas com a medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos de Medellin, perdendo para Argentina e Colômbia, times que eram goleados por nossa seleção em outros anos.
A Confederação respondeu aos críticos dizendo que o objetivo no torneio foi atingido, que era uma vaga nos Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara. Os três primeiros colocados na competição garantiam lugar no Pan. E completou dizendo que o resultado do campeonato foi importante para os jovens talentos do Brasil e para o pólo da América do Sul. Isso porque a Argentina, que não tem um pólo profissional, sem competições, levou o ouro e tem tudo para se desenvolver. E também pelo fato de Venezuela e Colômbia estarem investindo pesado na modalidade e alcançando bons resultados.
Ou seja, o Brasil perdeu de uma seleção que arcou todas as despesas com o próprio bolso, o caso dos argentinos, e de uma equipe que no sul-americano de 2008, em São Paulo, nossa seleção havia vencido por 13 a 1.
A resposta virá em 2016, quando o Brasil voltar a uma Olimpíada. Se realmente valeu a pena sacrificar jogadores que deram o sangue anos e anos por nossa seleção, são experientes e poderiam levar o Brasil para uma Olimpíada já em 2012(Seria complicado,muito complicado, mas a chance existiria) por uma renovação forçada para 2016.
Realmente torço para que jogadores novos e com talento imenso, como Gustavo Guimarães, Felipe, Jonas entre outros, cheguem em 2016 capazes de fazer o Brasil ficar entre os melhores na Olimpíada. Mas acho complicado.
A renovação tem que ser natural e não forçada.
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