E não foi um fracasso, foi um sucesso.
A começar pela colocação por equipes, a décima posição. Tudo bem, a pior em anos e anos da evolução da ginástica brasileira, mas que me surpreendeu por toda situação em que a modalidade vive no Brasil atualmente. Uma entresafra. As mais novas não comprometeram, mas não conseguiram resultados bons o bastante para colocar o Brasil na final. Mas, sabemos do potencial de Bruna Leal, finalista do mundial de 2009, e de Priscilla Cobello e Adrian Gomez.
O que surpreendeu, pelo menos me surpreendeu, foram os resultados de Danielle Hipólito e Jade Barbosa. A primeira não vinha numa fase boa, para muitos já deveria encerrar sua brilhante carreira, mas conseguiu manter sua consistência e chegar a final do individual geral. Ela está perto de disputar sua quarta Olimpíada, uma marca importante principalmente quando o assunto é ginástica artística. Já Jade passou por dois anos muito complicados, com brigas com a Confederação, cirurgias no pulso e quase um fim de carreira anunciado. Fez um baita campeonato, apesar de queda nas paralelas na final do individual geral.
A medalha de bronze nesse sábado no salto fechou com chave de ouro um mundial que tinha tudo para ser ruim para as brasileiras mas que terminou com uma ponta de esperança. Uma ponta de esperança de voltarmos a crescer nesse esporte e voltar a ter uma das cinco melhores equipes do mundo.
No masculino, com quatro desfalques, a décima nona posição ficou de bom tamanho. O importante era se classificar para o pré olímpico do ano que vem. Se Diego voltar bem da cirurgia poderá até mesmo lutar por dois pódios, solo e salto. Arthur Zanetti ainda não conseguiu repetir o desempenho do mundial do ano passado, quando foi quarto nas argolas, mas tem um baita potencial. Victor Rosa é experiente e faz os seis aparelhos bem, o que poderia ajudar, e muito na pontuação dos brasileiros.
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