remo

O remo está sob nova direção desde o fim do ano passado, quando Wilson Jr assumiu a preidência da entidade depois de uma ditadura de quase 30 anos de Rodney.

O pouco que falei com Wilson nesse meio tempo já da para perceber que ele pegou um cargo bem complicado em mãos. Os resultados do sul-americanos ficaram muito, mas muito aquém do esperado

"Fica muito dificil obter resultados numa época em que o remo brasileiro exige grande restruturação. E isso leva tempo. E nem dá para escrever a respeito, pois seria preciso um livro. Quando voce estiver no Rio, coloco-me a disposição para bater um papo, na sede da CBR ou outro lugar. Mas venha com tempo, pois a conversa terá que ser longa."

Ainda não tive como ter esse papo, mas quando tiver oportunidade para ir ao Rio, farei isso com certeza.

No sul-americano deste ano, na Colômbia, foi muito ruim. Geralmente, brigamos de igual para igual com os argentinos. Porém, de 14 provas, vencemos apenas duas, o single skiff peso leve, com Ailson, e o duplo skiff feminino.

Agora, para as próximas competições do ano, a Confederação já tem os critérios de convocação. E parece que nossas delegações não serão muito grandes para os mundiais.

Junior feminino: Nayara Furtado Penna (Botafogo F.R./RJ)
- Junior masculino: Thiago Ribeiro Braga (C.R. Vasco da Gama/RJ) Marcos Eduardo Ibiapina Lopes (A.A.Manauara/AM)
- Sênior masculino: Anderson Nocetti (Botafogo F.R./RJ) Allan Scaravaglioni Bitencourt (Grêmio Náutico União/RS)
- Peso Leve Masculino: Alisson Oliveira Araujo (C.R. Flamengo/RJ) Roque Ricardo Zimmermann (Clube Náutico América/SC) Thiago Pereira Carvalho (C.R. Flamengo/RJ) Alexis Arias Mestre (C.R. Vasco da Gama/RJ) João Hildebrando Borges Júnior (C.R. Vasco da Gama/RJ)
- Peso Leve Masc. Sub-23: Ailson Eráclito da Silva (Botafogo F.R./RJ) Willian Karllos Giaretton (C.R. Flamengo/RJ) Renato C. Cataldo F. de Azevedo (C.R. Vasco da Gama/RJ)

A Confederação ainda não garante os nomes desses atletas nos mundiais das categorias desse ano. Trata-se de um núcleo inicial de treinamento, não de uma convocação com lugar garantido. Para irem ao Mundial, as guarnições formadas pelo técnico José Oyarzabal terão que comprovar, durante o treinamento, nível técnico que as habilite a classificar-se ao menos na final “B”.
As guarnições que vierem a ser formadas poderão ser desafiadas pelos atletas não convidados, em melhor de três tentativas, nos dias 11, 12 e 13 de junho, no Rio de Janeiro, nas condições que forem fixadas pela CBR.
O técnico José Oyarzabal divulgará na próxima semana as datas dos acampamentos e o programa de treinamento dos atletas que aceitarem o convite da CBR.