Voltei a falar com ele essa semana, para saber o que se passou que ele não foi para a competição no Canadá. A Confederação não pagou seu transporte e ele simplesmente não foi competir. Vale lembrar que ele é o maior nome da história do Brasil na modalidade, foi 20 vezes campeão brasileiro e participou de duas Olimpíadas. Só não ganhou medalhasem Jogos Pan-americanos pois essa modalidade não existe no evento continental.
Sem o transporte pela Confederação, ele tenta arranjar seus modos. Tem um colega que trabalha em uma Companhia Aerea e está atrás de um patrocínio de alguma empresa desse tipo para ter seus barcos nas competições no exterior. "Queria também ajudar a todos da equipe" completou para mim, ao telefone.
Dessa maneira, também não foi ao mundial, que teve apenas uma seletiva, vencida pelo atleta de 16 anos Pedro Henrique Silva, que foi ao mundial sozinho, sem técnico e sem ninguém para acompanhá-lo. Ele ainda fez uma prova regular, ficou em 74º. "Até países de menos tradição que o Brasil levam mais estrutura para um mundial" criticou o icocampeão (Aprendi essa palavra outro dia, quem é 20 vezes campeão).
Gustavo concluiu sua crítica a Confederação: " Eles fazem as regras com vontade deles. Querem renovar mas nem mesmo eles sabem como". Perguntei a ele se ele já foi repreendido por falar o que pensa: "A Confederação nunca escondeu a vontade de me diminuir porqueeu digo abertamente tudo que quero. Não dependo da Confederação".
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Até quando iremos ver isso no esporte brasileiro?
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