O handebol masculino vive, como já foi citado aqui no blog, uma fase complicada. Nas categorias de base tem sucessivas derrotas para Argentina nos torneios Pan-americanos enquanto os times adultos vêm conquistando Jogos Pan-americanos mas em termos de mundiais não consegue uma classificação entre os melhores do mundo. Mas, nesse contexto está nascendo uma nova promessa do handebol brasileiro.Felipe Borges tem 23 anos, uma idade baixa para o handebol, em que os atletas costumam ir até os 33 ou 35 anos no alto nível. Jovem, ele já tem experiência de ter disputado um pan-americano e uma olimpíada. No Rio, foi um dos principais jogadores do Brasil que ajudou a seleção a chegar ao bicampeonato da competição, garantindo uma vaga na Olimpíada.
Na Olimpíada, em Pequim, ele foi o mais novo dentre os jogadores do Brasil selecionados pelo treinador. O atleta, paulista de São Bernardo do Campo, já é visto como um sucessor do ídolo brasileiro Bruno Souza. Bruno foi eleito o terceiro melhor jogador do mundo em 2006, joga fora e é o principal atleta da nossa seleção.
Ele chegou a dividir o seu tempo entre o time adulto e o juvenil, atuando nas duas categorias em campeonatos simultâneos. Em 2006, ele ajudou o Brasil a vencer o Pan-Americano da modalidade e ainda soma ao currículo o título de campeão brasileiro em 2004, seu primeiro na categoria adulta. Em 2002 e 2004, também conquistou o Sul-Americano Júnior.
Na olimpíada, Felipe marcou 21 gols e foi um dos artilheiros da seleção, com uma média de mais de quatro gols por partida. Porém, foi no mundial do início deste ano que ele apareceu como principal nome da seleção nacional. Chegou a marcar 10 gols numa mesma partida e terminou como o terceiro maior artilheiro da competição.
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