O Tawekondo foi o grande destaque brasileiro. Além dos dois ouros, conquistados pela medalhista olímpica Natalia Falavigna e pelo campeão pan-americano Diogo Silva, outros cinco atletas bateram na trave, ficando a uma vitória da medalha, Katia Arakaki(até 47kg), Guilherme Felix (Até 78kg), Lucínio Espínola(até 72kg), Danielle Pires(Até 55kg) e Washington Marcelino(até 62kg).
Em oposição, o judô brasileiro esteve muito mal. Tradicional medalhista em Jogos Olímpicos, o Brasil levou uma equipe distante da melhor. Os quatro titulares de cada uma das categorias estavam disputando o Grand Slam de judô e não puderam competir em Belgrado. O resultado foi decepcionante e apenas uma o outra vitória, longe da medalha.
Nos dois esportes mais tradicionais dos eventos esportivos, atletismo e natação, alguns bons resultados, mas as esperadas medalhas de ouro não vieram. Nosso recordista mundial dos 50m peito, Felipe França liderou as eliminatórias, a semifinal mas acabou ficando em segundo na final, com um tempo bom, 27s23, mas um pouco distante de seu recorde de 26s89. No atletismo, Fabiano Peçanha tinha disparado o melhor tempo dos 800m, mas ficou na terceira posição, com um tempo mais de 3s pior do que seu melhor.
Porém, vimos marcas muito boas também. A mais surpreendente foi na marcha 20km, em que Moacir fez o segundo melhor tempo da história de um atleta brasileiro, com 1h21min e ficou com a medalha de bronze. Ele ainda fez o índice para o mundial, único atleta a alcançar tal feito entre os brasileiros. Na natação, Lucas Salatta fez 1min56s65 nos 200m borboleta, 21º tempo do ano na prova. No mundial, entretanto, ele não competirá pois não havia chegado no índice no Troféu Maria Lenk, última seletiva classificatória.
Na ginástica artística, sem Diego Hipólito, que se machucou pouco antes da competição, uma medalha ficou bastante difícil. O melhor resultado foi a quarta posição nas argolas de Arthur Zanetti. No tênis, ginástica rítmica e saltos ornamentais, resultados pouquíssimo expressivos.
Nos esportes coletivos, apenas uma medalha, a de prata com o vôlei masculino, que perdeu a fina por 3x0 mas na semifinal mostrou um grande poder de recuparação ao bater o Egito de virada por 3x2. Já o vôlei feminino e o basquete masculino ficaram devendo, ficando longe das quartas-de-final, o mesmo acontecendo com o futebol masculino. No futebol feminino, uma surpreendente derrota para as inglesas nos penaltis, minou a chance de pódio.
A Rússia, com 27 ouros, foi a campeã da competição, seguida da China, da Coreia do Sul. Estranho ver os EUA, que sempre tiveram um esporte universitário sólido e muito forte, na quinta posição, atrás ainda do Japão.
Alguns atletas internacionais fortes estiveram presentes na competição. Nos saltos ornamentais, quatro medalhistas olímpicos estavam lá: A dupla ucraniana da plataforma sincronizada Illya Kvasha e Oleksiy Prygorov, terceiro colocado em Pequim e que ficou com a prata no universíade, a campeã da plataforma Paola Espinosa, que foi bronze em Pequim e a chinesa Lao Lishi, ouro em Atenas 2004.
Na ginástica, Fei Cheng esteve em Belgrado, ao lado de outras duas atletas que ajudaram o time chinês a ficar com ouro na última olimpíada. Takuya Nakase e Makoto Okiguchi medalharam em Pequim pelo time japonês e representaram seu país no universíade, ganhando ouro na prova por equipes.
O Brasil ficou na 25ª posição no geral, com dois ouros, duas pratas e dois bronzes. Mas, vale lembrar que, nossas medalhas não foram conquistadas por causa de uma base que investe no esporte universitário. Foram conquistadas por atletas de ponta, muitas vezes com olimpíadas nas costas, e que fazem um curso universitário junto com sua vida esportiva. Não passaram pelo esporte por causa da universidade. Uma pena
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Mas tu ainda consegue se decepcionar c/ o desempenho do Brasil em eventos poli-esportivos ???
ResponderExcluirBR