Foi disputado na semana passada, na Itália, o mundial sub-17 de atletismo, com algumas boas marcas e com uma medalha brasileira, no revezamento 4x100m medley masculino, que ficou em segundo lugar. Neste revezamento, um corredor corre 100m, outro 200m, outro 300m e outro 400m.
O Quênia mostrou sua força nas provas de meio fundo e fundo e foi o primeiro colocado no quadro de medalhas, com 6 medalhas de ouro, sete de prata, a frente dos norte-americanos, que leveram o mesmo número de primeiros lugares, mas conqusitaram menos vice-campeonatos. Em terceiro, apareceu os britânicos, com quatro ouros, seguido pelos russos e chineses.
A equipe do Quênia fez dobradinha nos 800m, 3000m e 2000m com obstáculos no masculino e venceu os e venceu os 800m, 1500m e 3000m no feminino, ficando a frente do quadro de medalhas. Destaque para Gideon Kiage Mageka, que venceu os 1500m com o tempo de 3min37s, que lhe daria uma vaga até mesmo numa final de olimpíada.
Os Eua tiveram uma participação bem abaixo do normal entre as mulheres, levando apenas um ouro individual, com Ebony Eutsey nos 400m, além do revezamento medley. No masculino, entretanto, fez o homem mais rápido do mundo até 17 anos, Prezel Hardy marcou 10s57 e venceu a prova. Dale Morgan venceu os 110m com barreiras com a marca de 13s28, batendo o recorde do campeonato prova. Vale lembrar que a barreira na prova até 17 anos tem 91cm, menor do que nas provas adultas.
Pela Grã Bretanha, o grande destaque foi a velocista Jodie Williams, que levou os 100m e 200m rasos da categoria. Ela venceu os 100m com 11s39, batendo o recorde do campeonato, e os 200m com 23s08, também recorde.
Na carona da categoria adulta, a categoria sub-17 também não trouxe muitos recordes mundiais no mundial. Em 41 provas, apenas uma teve o recorde mundial da prova quebrado, o revezamento medley masculino.
No mundial de 2007, os americanos venceram com sete ouros, um a mais que Quênia, que ficou em segundo, seguido por Rússia e Alemanha. Na ocasião, o Brasil teve um belo desempenho, com um ouro de Bárbara Leôncio nos 200m e uma prata de Rosângela Conceição nos 100m.
Em 2009, o Brasil conquistou apenas uma medalha, a de prata no revezamento, com 1min52s66. Além disso, outras finais vieram. No arremesso de peso, prova em que o Brasil é muito fraco no adulto, tivemos duas finalistaS: Livia Avancini ficou na quinta posição, enquanto Mariana Marcelino ficou em sétimo. Na final dos 200 m, Leandro Pitarelli foi o sexto com 21.78. Jean Franchine da Silva foi sexto nos 110m com barreiras, Caio Cezar foi décimo no salto em distância, prova em que nosso principal atleta, Victor de Souza Santos, não disputou por ter sentido uma lesão enquanto disputava o heptatlo, prova que ele era um dos favoritos a medalha.
Num ranking por pontos que a iaaf fez, com oito pontos para cada medalha de ouro, sete para de prata, seis para de bronze e assim por diante até a oitava posição, os americanos ficaram em primeiro de forma disparada, seguida pelo Quênia. O Brasil ficou em 20º.
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