quinta-feira, 16 de abril de 2009

Todos os paises- Belgica, Bielorussia e Bosnia

Bélgica
Área 30 528 km²
População 10,414,336
Média de idade 41 anos
Expectativa de vida 79 anos
Pib 390 bilhões

Texto uol

O anúncio da aposentadoria de Justine Henin, em maio deste ano, aos 25 anos, causou grande impacto no mundo do tênis e principalmente na Bélgica. Então número 1 do mundo, com sete títulos em Grand Slam e detentora da medalha olímpica em Atenas-2004, era a maior esperança de medalha do país.
Embora a Bélgica não tenha participado de apenas duas edições dos Jogos – Atenas-1896 e Saint Louis-1904 –, os resultados não são os mais significativos. O país possui 37 ouros e 139 pódios. Na última edição dos Jogos em Pequim, o país ficou apenas na 46º posição, com duas medalhas no atetismo.

A melhor campanha da Bélgica foi em 1920, quando o país sediou as Olimpíadas na Antuérpia. Outro esporte que levou a medalha de ouro naquele ano foi o futebol, a façanha foi a única vitória belga no esporte bretão. Previstos para serem realizadas em Budapeste, na Hungria, as Olimpíadas tiveram que ser realizadas na Antuérpia às pressas, pois os países derrotados na I Guerra Mundial (Alemanha, Hungria, Áustria, Bulgária e Turquia) foram banidos dos Jogos por serem responsabilizados pelo conflito. Foram 14 medalhas de ouro, 11 de prata e 11 de bronze. Desde então, os belgas conquistaram a mesma quantidade de ouro até os Jogos de Atenas.

O tênis, apesar de Henin, não é o esporte mais vencedor da Bélgica na história dos Jogos. m Pequim, os tenistas Olivier Rochus e Steve Darcis ganharam apenas uma partida em cima dos argentinos Guillermo Canas e David Nalbandian por 2 games a 1, mostrando a fragilidade no esporte. O esporte mais forte é o tiro com arco, que já rendeu oito ouros, quatro pratas e três bronzes aos atletas locais, mas que não conseguiu classificação para disputar as Olimpíadas.
Recentemente, contudo, a Bélgica tem tido uma participação discreta, com apenas seis medalhas de ouro nas últimas onze edições. Em Pequim, as medalhas ficaram por conta do atletismo. O revezamento 4 x 100 m rasos feminino, que rendeu o bronze no mundial de 2007 disputado em Osaka, Japão, ficou com a medalha de prata. E Tia Hellebaut faturou o único ouro do país em Pequim no salto em altura.

No judô, a meio-leve Ilse Heyelen, bronze em 2004 da categoria até 52 kg, não cruzou com a brasileira Andressa Fernandes, que foi eliminada logo na primeira luta, e ficou apenas com a sétima posição, quando, após duas vitórias consecutivas, perdeu para a japonesa Misato Nakamura e foi para repescagem, mas perdeu a duas lutas de competir o bronze. Ainda no tatame, Dirk Van Tichelt, campeão europeu na categoria leve, ficou com a quinta colocação na categoria até 73 kg, a mesma do brasileiro Leandro Guilheiro, que ficou com o a medalha de bronze. O belga, que perdeu a uma luta do bronze, e o brasileiro não se enfrentaram, pois estavam em chaves diferentes.

Devido a sua posição geográfica estratégica (no centro da Europa e com saída para o Mar do Norte), a Bélgica passou pelas mãos dos mais diversos impérios e domínios ao longo de sua história. O mais notório, contudo, foi o império Romano, cujo imperador Júlio César descreveu os belgas (gauleses) como “o mais bravo povo da Galícia”. O último exército a dominar terras belgas foram os nazistas alemães, durante a Segunda Guerra Mundial.
Bielorussia
Área 207 km²
População 9,648,533
Média de idade 38 anos
Expectativa de vida 70 anos
Pib 57 bilhões

Texto uol

Localizada na região central da Europa Oriental, Belarus (antiga Bielo-Rússia, palavra que significa a "Rússia branca") é uma das 12 repúblicas que em 1991 surgiram do desmembramento da URSS. Analistas apontam que o país acabou herdando o pior da Era soviética: economia estagnada, centralismo político e repressão aos opositores.

Por outro lado, apesar da sua curta tradição olímpica, o país acumula invejáveis 66 medalhas em apenas quatro edições sob sua bandeira. Desde Atlanta-1996, primeira edição olímpica após a fragmentação da CEI (Comunidade dos Países Independentes), atletismo, judô e remo renderam quinze ouros ao país. Somente na última edição dos Jogos, o país conquistou a décima sexta colocação no quadro de medalhas dos Jogos de Pequim com 19 medalhas, ficando sete posições a frente do Brasil.

Na última edição dos Jogos, em Pequim-2008, a experiente remadora Ekaterina Karsten, ícone no país, faturou a medalha de bronze no Skiff simples. Considerada a maior atleta olímpica bielo-russa, ela foi condecorada antes da sua quinta Olimpíada pelo presidente do país, Aleksandr Lukashenko, considerado o "último ditador da Europa" (está no poder desde 1994). Pentacampeã mundial no skiff simples (1997, 1999, 2005, 2006 e 2007), Ekaterina dominou o esporte também nos Jogos: foi bronze em Barcelona-1992, ainda integrava o skiff quádruplo, para em seguida conquistar dois ouros, em Atlanta-1996 e Sydney-2000. Em Atenas-2004, levou a prata.

Nas últimas três edições dos Jogos, Belarus se manteve com uma média de 16 medalhas, e desbancou favoritos em algumas provas tradicionais. Nas pistas, Yulia Nesterenko venceu os 100 m rasos em Atenas-2004, desbancando a norte-americana Lauryn Williams e a jamaicana Verônica Campbell. Na Grécia, Nesterenko fez história ao tornar-se a primeira branca e não-americana a vencer esta prova desde Moscou-1980. Na China, Inna Zhukova da ginástica rítmica ganhou a medalha de prata, após uma série equilibradíssima e bastante convincente, ficando à frente da ucraniana Anna Bessonova, favorita na prova.

Esta medalha representa que, durante sua breve trajetória olímpica, Belarus conseguiu consolidar a sua tradição na ginástica rítmica. O país costuma concorrer com potências nas competições mundiais e olímpicas, e levou duas medalhas de prata em Sydney-2000, por equipes e com Yulia Raskina, aposentada. Sucessora de Raskina, Inna Zhukova, que levou a medalha de bronze na corda e com o conjunto no Mundial de 2007 e foi prata nas Olimpíadas de Pequim no individual geral, mostra a força do país na modalidade. Na Alemanha, Belarus também foi prata na competição por equipe. O país ainda faturou um bronze na ginástica rítmica na prova por equipes em Pequim-2008, quando se classificou em primeiro lugar para a disputa da final.

Bósnia
Área 51.209 km²
População 4,613,414
Média de idade 38 anos
Expectativa de vida 70 anos
Pib 19 bilhões

A Bósnia teve sua primeira aparição como país independente nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, quando não teve nenhuma medalha. Foram poucos atletas, que pouco se destacaram.

Quatro anos depois, um atleta na natação e outros dois no atletismo estiveram presentes como convidados. Kada Delic foi 37ª na marcha feminina, enquanto Islam Djugum completou a maratona em 2h47min, ficando na 107ª posição. Na natação, Janko Gojkovic não chegou perto das finais nem nos 100m livre nem nos 100m borboleta.

Janko Gojkovic voltou em Sydney 2000, melhorou seu tempo nos 100m borboleta, mas ainda longe de alguma vaga para a fase seguinte. No atletismo, o país levou três atletas, inclusive com dois atletas na maratona, Željko Petrović e Djuro Kodzo, chegando bem próximos, em 76º e 78º.

Em Atenas, nove foram os esportes representados, muitos deles convidados, como aconteceu no tawekondo, canoagem, judô e tiro, mas viu a evolução do tênis, tênis de mesa e mesmo da natação e do atletismo, mas ainda sem nenhum resultado muito expressivo.

A participação em Pequim foi menor, com apenas cinco atletas, mas viu Lucija Kimani correr bem a maratona e bater o recorde nacional da prova, chegando em 42º. No judô, o porta bandeira Amel Mekić venceu uma luta, mas ficou na nona posição. No tiro e na natação, resultados pouco expressivos.

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