Estou para fazer este especial da Ginástica Ritmica faz um bom tempo, mas não consegui contatos com as atletas. Entrei no orkut, achei seis ou sete integrantes da seleção, mandei recado para todas, tive apenas duas respostas aceitando a entrevista,mas depois de eu mandar as perguntas, não tive mais respostas. Na Confederação, ninguém quis falar nada também sobre Ginástica Ritmica, então essa foi uma das mais complicadas reportagens do 'esporte a esporte' , já que não tenho informações de ninguém.
Até os Jogos Olímpicos de Pequim, as brasileira sempre alertavam para os resultados abaixo do esperado, dois oitavos lugares em Sydney 2000 e Atenas 2004, para os juízes, que não olhavam a seleção com os mesmos olhos das equipes européias. Porém, em 2008, o Brasil, infelizmente, mereceu a décima segunda e última posição.
Foram duas apresentações das brasileiras. A coreografia com cinco cordas foi a mesma apresentada no Pan. Na ocasião, a nota máxima dada ao conjunto brasileiro foi 14,750, suficiente para levar dois ouros.
Desta vez, as meninas foram talvez mais bem-sucedidas na apresentação, pois sua nota chegou a 14,900 na rotina com cinco cordas. Mas não foi suficiente para fazer frente às melhores equipes do mundo.
O resultado foi bem inferior ao esperado. Na etapa de Varna (Bulgária) da Copa do Mundo, disputada em julho do ano passado, as brasileiras ficaram com a quinta colocação, à frente do Azerbaijão, que em Pequim ficou com a sétima colocação na final. A equipe já tinha ficado na oitava colocação em Sydney-2000 e Atenas-2004, o que a permitiu disputar a final, desta vez saiu como a lanterna da competição.
No mundial de 2007, classificatório para a olimpíada, o Brasil já não tinha ido bem, conquistando a vaga por ser a melhor equipe das Américas na competição. Aliás, quando o assunto é Américas, o Brasil vem dominando amplamente as competições.
A equipe é tri campeã pan-americana, com um ouro em 99(o único em conjuntos por equipes) e três ouros em 2003 e em 2007, totalizando sete ouros nas últimas três edições da competição, com 100% de aproveitamento. A América já não é desafio há anos.
A Seletiva para as Seleções Olímpicas Permanentes seria realizada entre os dias 26 e 28 de janeiro para a formação das seleções Individual e Conjunto de Ginástica Rítmica, Mas foi adiada . devido a não formação da Equipe Técnica da próxima gestão.
. Os ginastas selecionados, a princípio no primeiro ano deste novo ciclo, não serão concentrados em nenhum centro de treinamento. Desta forma, cada atleta treinará em seu clube e somente serão feitos períodos de estágios de treinamento antes de competições internacionais.
A disputa do campeonato brasileiro contou com 145 atletas de seis estados brasileiros na cidade de Goiânia (GO). Neste campeonato participaram todas as categorias: na pré-infantil (mãos livres) - 8 equipes, na infantil (5 fitas) - 7 conjuntos; no juvenil (5 pares de maças) também 7 e no adulto (5 arcos) - 3 equipes. Vale lembrar que cada conjunto é formado por 5 ginastas que são avaliadas pela parte técnica e artística. Ao todo, são 12 clubes que brigaram pelo título. Melhor para a equipe da Sadia.
Para 2009, a principal expectativa é voltar a ficar entre as melhores do mundo no campeonato mundial,que será disputado em Mie, no Japão. No último mundial, a equipe ficou na 11ª posição na soma das duas apresentações e não conseguiu a vaga olímpica pelo fato de ter ficado entre as 10 primeiras e sim por ser a melhor do continente americano. Melhor que o resultado de 2005, quando o time ficou em 17° somando as duas apresentações olímpicas e em 28° somando todas as apresentações.
As provas individuais até que estão crescendo no Brasil, mas segue bem distante das melhores até mesmo do continente americano. Nossa melhor atleta é Angélica Kvieczynski, 55ª no último mundial no individual geral, sem ter conseguido vaga em nenhuma final. Assim como Ana Paula Scheffer, que foi a 71° do mundo.
Nas olimpíadas, apenas 24 atletas vão e a disputa se resume ao individual geral, ao contrário dos Jogos Pan-americanos, em que são entregues medalhas emcada um dos aparelhos, o que fez com que o Brasil somasse dois bronzes recentemente. No Rio, Ana Paula Scheffer foi bronze no arco. Em Santo Domingo, Angélica foi terceira na corda.
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