Continuando as homenagens aos quartos lugares brasileiros, vamos falar de mais algumas vezes que nosso país ficou a um passo do pódio na segunda das três partes deste especial. No primeiro especial, falamos de nossos atletas até os Jogos de 1964, e agora falaremos da olimpíada do Méximo em 1968 até Seul, 1984.No México, se iniciou uma série de quartos lugares que acompanhou a natação até os Jogos de Pequim 2008. Sylvio Fiolo nadou os 100m peito e ficou a um décimo da medalha de bronze para o Brasil. Ele, que detinha a medalha de ouro no Pan do ano anterior com o tempo de 1min07s5, ficaria com o título olímpico se repetisse o tempo feito em Winnipeg. Ainda no México, o basquete masculino ficou a um passo de mais um bronze, terminando na quarta colocação com seis vitórias e três derrotas. Na disputa do bronze, perdeu para a União Soviética, que já havia vencido o Brasil na fase de classificação. Foi a despedida olímpica de Vlamir Marques e Rosa Branca.
Em 1972, o Brasil alcançou três quartos lugares, dois na vela e um na natação. Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes ficaram na quarta posição na classe Flying Dutchman com 62,4 pontos perdidos, 11,3 a mais que o terceiro colocado. A dupla havia conquistado o bronze quatro anos antes. Na classe star, Joerg Bruder,que migrou da Finn, e Jan Aten ficaram em quarto, a oito pontos do pódio. Na natação, o revezamento 4x100m livre do Brasil formado por José Aranha, Ruy de Oliveira, Paulo Zanetti e Paulo Becsehazy ficou com o tempo de 3min33s14, pouco mais de 0s8 da equipe da Alemanha Oriental, que foi bronze. A equipe diminuiu em mais de nove segundos o tempo que havia feito no Pan-americano do ano anterior.
Em 1976, Montreal, o futebol masculino já estava com a sina de não conseguir o ouro, parando na quarta posição. Com Carlos, Júnior e Mauro no time, a equipe levou para a olimpíada seu time principal. Nas semi final, veio uma derrota por 2x0 contra os falsos amadores da Polônia e caiu pelo mesmo placar diante da URSS na disputa do bronze. Na natação, Djan Madruga, que tem o recorde brasileiro dos 800m livre até hoje, ficou a uma posição do pódio tanto nos 400m como nos 1500m livre. No primeiro, com o tempo de 3min57s18 ele ficou pouco mais de 1s5 da medalha de bronze, depois de ser um dos quatro atletas que batera o recorde olímpico nas eliiminatórias. Nos 1500m, a medalha ficou a 15s de distância, com o tempo de 15min19s84. Na vela, Claudio Bierckark, atualmente com nove medalhas pan-americanas nas costas, ficou a oito pontos do bronze.
Em 1980, sem os EUA que desistiram da olimpíada pelo boicote, conseguindo levar junto mais de 60 nações, foram três quartos lugares, dois deles repetidos de 1976. Na finn, Claudio Bierckark ficou na quarta posição novamente, depois de uma nona posição na penúltima regata, que o tirou de qualquer luta pelo pódio. Já Djan Madruga foi quarto colocado novamente nos 400m livre, com um tempo 3s melhor que em 1976, mas ainda insuficiente para bater os três atletas soviéticos do pódio, inclusive a lenda Vladimir Salnikov. No atletismo, Agberto Guimarães foi quarto colocado numa chegada emocionante dos 800m rasos, em que esteve na liderança até os 600m, mas não teve fôlego para levar para levar a medalha, perdendo para dois britânicos e um soviético.
Nos Jogos de Los Angeles, em 1984, foram quatro quartos lugares. O atletismo e a natação novamente perto do pódio. Nos 200m rasos, João Batista da Silva marcou 20s30 para
ficar atrás só de norte-americanos, faltando apenas os04 para o bronze. Nos 200m costas da natação, o incrível Ricardo Prado ficou em quarto com o tempo de 2min03s05, menos de 1s da medalha de bronze. O remo voltou a ter destaque e na prova do dois com, que reuniu 12 equipes, o Brasil ficou na quarta posição, formado por Walter Soares e Angelo Neto, além do timoreiro Nilton Alonço, mais de 5s atrás do bronze. O tiro voltou a tona depois de 64 anos de resultados pouco expressivos, com a quarta posição de Delival Nobre, na pistola tiro rápido 25m, perdendo a terceira posição no desempate por 146x141, depois de um empate em 591 na final.
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