Adhemar Ferreira da Silva é um ícone não só no Brasil, como também no mundo. Dois livros estrangeiros que tenho em casa, "1000 campeones olímpicos" e "Olympic Spitit", da Espanha e dos EUA respectivamente, citam ele como um grande nome da história olímpica, não só por ser o primeiro sul-americano bi campeão olímpico mas também por ser culto o bastante para falar fluentemente sete línguas.
E o livro "Herói Por nós- Adhemar Ferreira da Silva, o ouro negro do Brasil", de Tânia Mara conta a história da vida do nosso primeiro bi campeão olímpico, medalhista de ouro no salto triplo nos Jogos de 1952 e 1956, completa, desde no nascimento em 1927 no Bairro da Casa Verde, em São Paulo, até um ano antes de sua morte, em 2000.
O melhor desta obra é que foi terminada antes da morte dele, que aconteceu em janeiro de 2001. No Brasil, existe uma tradição de só ver o valor de um determinado atleta quando ele morrer. E Tânia Mara soube, ao lado da BM &F homenageá-lo antes de sua morte.
A parte mais emocionante do livro, na minha opinião, é a despedida olímpica dele, em 1960, quando uma série de problemas o impediu de disputar a final olímpica, mas mesmo assim ele foi aplaudido de pé pelo estádio inteiro. A obra ainda mostra que, apenas um ano depois, Adhemar ficou sabendo que estava doente, muito doente, com uma turbeculose grangular.
Vale a pena dar uma olhada no livro...
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