quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Entrevista com o presidente da CBLA Pedro Gama Filho

Há cerca de 10 dias, entrevistei via e-mail o presidente da Confederação Brasileira de Luta, Pedro Gama Filho. Ele, muito atencioso, respondeu as questões no dia seguinte, o que colocou a entrevista na "geladeira" por um tempo pois não imaginava tamanha rapidez.

O presidente conta por completo o que realmente aconteceu com os brasileiros Rodrigo Artilheiro e Antoine Jaoude que conseguiram os resultados que os classificariam para Pequim, mas acabaram perdendo a vaga "Foi uma combinação infeliz de fatores"- Esclareceu Gama Filho.
Ainda disse que após o Pan do Rio, ano passado, as coisas melhoraram mas não na proproção ideal e ainda contou que a Luta deveria ter uma parcela maior que 1% na divisão da Lei Piva, mas mesmo assim acredita no trabalho de Nuzman, que ainda não havia sido reeleito quando a entrevista foi feita.
Confira abaixo, na integra a entrevista.


Guilherme Costa O pan do ano passado teve o melhor resultado da história do Brasil com três medalhas. O que mudou de lá para cá em termos de visibilidade do esporte na mídia, resultados, torneios internacionais no Brasil e o número de praticantes na modalidade no Brasil?
Pedro Gama Filho: Algumas coisas mudaram, como: a procura e o entendimento do público frente à modalidade, o aumento de praticantes, maior número de campeonatos Internacionais organizados no Brasil (este ano são dois, além da Copa Brasil, o torneio Sul americano senior que acontece em Dezembro em Manaus), e a melhoria de resultados internacionais. Mesmo que ainda não em uma proporção que possa ser classificada como ideal, podemos dizer que as coisas melhoraram, mas não muito. Mudanças radicais exigem investimentos radicais, uma vez que tudo pode ser traduzido em recursos, melhoria técnica, administrativa e até mesmo estratégica e de planejamento de curto, médio e longo prazo.
Mesmo com a melhora trazida pelo patrocínio da Caixa Econômica Federal, que resolveu manter o patrocinio da equipe olímpica que inicialmente seria somente até o Pan 2007 (e que sem o mesmo estaríamos em condições ainda piores), Precisamos ainda de muito mais recursos para chegarmos ao grau de investimento das grandes Confederações de Luta Olímpica do mundo e consequentemente aos grandes resultados.


GC: O dinheiro da Lei piva, na sua opinião, é o que um esporte que dá 18 medalhas de ouro na olimpíada deveria receber?
PGF: Atualmente (durante todo este quadriênio) recebemos 1 por cento da verba destinada as Confederações. Acho que este percentual realmente deveria ser melhorado, mas acredito que este primeiro ciclo olímpico foi muito bom em termos de laboratório, principalmente para Confederações que eram praticamente amadoras, como era o caso da CBLA e que sequer uma estrutura administrativa profissional tinha, quando a Lei Piva começou. Na minha opinião, os critérios adotados pelo COB à princípio foram bem feitos, baseados nas demandas de cada Confederação filiada.
O que acontece é que com a melhoria de condições e com a maior profissionalização das Confederações, as mesmas cresceram, e AGORA demandam mais. Este é o caso da CBLA, que se para este novo quadriênio não tiver um ajuste no repasse da lei, infelizmente terá que desacelerar em termos de crescimento.
Acredito muito no departamento técnico do COB e no trabalho efetuado pelo professor Peri e pelo Presidente Nuzman e tenho certeza que este reajuste e redistribuição virão agora com critérios adaptados aos novos tempos do desporto nacional, com Confederações profissionais, capazes de gerir tais investimentos, visando melhores colocações em grandes eventos desportivos e investindo em modalidades que distribuem grandes números de medalhas.


GC: O que aconteceu com a luta masculina, que não conseguiu classificação olímpica, mesmo com medalhas no pan-americano classificatório para Pequim?
PGF: Foi uma combinação bem infeliz de fatores: O que aconteceu foi que uma das etapas do classificatório para os Jogos, era o Campeonato Mundial, realizado em Beijing no final de 2007. Obrigatoriamente para que um atleta se classificasse para os Jogos Pelo Pan 2008, teria que ter participado neste mundial de Beijing em 2007. Infelizmente a parte financeira pesou. cada atleta, para participar neste mundial nos custaria 4300 dólares em média (para que levássemos a equipe completa com o mínimo de 3 técnicos, sem mesmo um médico sequer, gastaríamos cerca de 90.000 US$, na época, pelo valor cambial, cerca da metade de nossa verba anual), como já estávamos desgastados financeiramente pelos treinamentos do Pan 2007 feitos no exterior por toda a equipe, só conseguimos apostar (pagar) em 5 atletas, e como em qualquer aposta, acertamos ou erramos.
Antoine ficou de fora do time do mundial por estar contundido na época (lesão de bíceps sofrida no Pan 2007) e escolhemos o Adrian irmão do Antoine, no lugar do Artilheiro, foi uma aposta. Se ambos tivessem ido ao mundial, ou qualquer outro atleta representassem eles em suas categorias, teríamos classificado 3 atletas para os Jogos Olímpicos de Beijing 2008 (sendo eles dois no Pan, aonde medalharam, ficando atrás somente de atletas classificados no mundial) e não somente a Rosângela no feminino. Este processo foi muito doloroso por alguns motivos:
1- Porque o representante da FILA, vice Presidente da Federação Internacional, senhor Mario Saletnig, havia garantido no Congresso dos Jogos Pan 2007 (competição oficial da FILA), para todas as Confederações nacionais, que a exemplo do que havia sido feito em Atenas e Sydney, esta regra de participação obrigatória no mundial seria retirada do critério de classificação da FILA, pois restringia financeiramente a participação a somente alguns países, os de melhores condições financeiras. para nossa enorme tristeza, a FILA voltou atrás neste comunicado a somente 1 semana do Pan 2008 em Colorado Springs alegando que teria sido forçada pelo COI a fazer valer a regra, fato do qual eu duvido muito, uma vez que no estatuto do COI um fator financeiro não pode pesar para classificação olímpica. Brigamos muito, mas infelizmente não conseguimos reverter o quadro.
2- Porque depois de um ciclo olímpico de amplo crescimento em nossa modalidade, ficaríamos de fora por falta de verba e não, por não termos conseguido tecnicamente, ou dentro dos tapetes, aonde conquistamos nossas vagas.
3- Porque pela primeira vez na Luta Olímpica brasileira, teríamos equipes nos três estilos olímpicos (Greco Romana, estilo Livre livre feminino),número recorde de atletas participando, e desta vez com atletas de valor internacional e com chances reais de brigar por bons resultados, como o Antoine Jaoude (nosso maior atleta da história) e como Rodrigo Artilheiro, um atleta que ainda dará muita alegria ao Brasil nos próximos ciclos olímpicos e com a própria Rosângela Conceição, que teve uma participação excelente vencendo a atual terceira do Mundo, atleta do kazakistão, país de enorme tradição e perdendo somente para a penta campeã mundial Hamagushi do Japão, uma lenda da modalidade.

GC: No pré olímpico mundial, perdemos quase todas as lutas, mas conseguimos lutar de igual para igual com países que sempre tivémos atrás. O que faltou para uma classificação olímpica pelo pré olímpico mundial?
PGF: Faltou uma série de coisas: faltou ritmo, faltou experiência internacional e intercâmbio para conhecimento dos adversários. Sem isso fica muito difícil. Os atletas europeus competem entre si, quase todos os finais de semana. Enquanto não tivermos condições de termos uma base na europa, como estamos tentando implantar na Bulgária aonde já possuímos um bom relacionamento e de irmos ao circuito europeu, conhecendo estes atletas e adversários, teremos muitas dificuldades em classificar nos prés Olímpicos mundiais, e almejarmos resultados mundiais e olímpicos.
Mesmo assim, avalio nossa participação como proveitosa, nunca ganhamos tantas lutas em torneios de alto nível como estes, e perdemos muitas infelizmente, por falta de experiência e tarimba, após ganharmos rounds ou perdendo em segundos decisivos. Quando começamos o trabalho era normal o Brasil ir a uma competição e ter todos os atletas encostados em pouquíssimo tempo, se ganhamos algumas lutas em todos os estilos, e lutamos muito duramete com países de tradição como Bielorrussia, Japão, China, Montenegro e Kazakistão, isto demonstra que estamos no caminho certo e que chegaremos em breve para brigarmos por medalhas. Este tipo de experiência que falta, e que nos levará a estes grandes resultados, somente virá com o tempo e com o trabalho de intercâmbio de treinamentos e competições no exterior.

GC: A TV mudou para melhor esportes no Brasil como volei, volei de praia e ginástica. Vocês não tiveram nenhum contato de alguma tv para transmissão de algum torneio, nacional ou internacional?
PGF: Até o momento só tivemos transmissões em canais de mídia específica como o premiere combate da Globosat. Infelizmente a Luta Olímpica não atrai o tele-espectador brasileiro da TV aberta ainda, na minha opinião pela falta de entendimento das regras, com o certeza iremos trabalhar com o nosso departamento de marketing para uma maior compreensão das regras da modalidade o que favorecerá futuras transmissões. Isso realmente está em nossos planos, pois somente assim poderemos dar um maior retorno ao nossos patrocinadores e atrair maiores recursos para a modalidade, além de tornar cada vez mais a Luta olímpica em um esporte popular no Brasil.

GC: Apesar de ser um site parecido com um blog, sem um lay out moderno como de outras confederações, o site de sua confederação é um dos mais informativos dentre as confederações esportivas brasileiras. Por que não modernizar o site?
PGF: Se tudo correr conforme o esperado, o site da CBLA será transformado no portal da Luta Olímpica Nacional em 2009, sabemos da importância do site como ferramenta de comunicação e sempre procuramos melhorá-lo, mas realmente até o momento tivemos que priorizar certas coisas, nosso cobertor é curto e nunca estamos 100 por cento cobertos, para melhorarmos em algum aspecto temos que piorar em outros, pelo menos até o momento, e nossa prioridade até agora, sempre foi o desenvolvimento de nossa modalidade e de nossas equipes.
Mas fico feliz de ouvir que o site tem cumprido com sua principal obrigação, que na minha opinião é a de informar a todos sobre o desenvolvimento da modalidade e suas novidades.

GC: Como que está o intercâmbio com técnicos cubanos, que está acontecendo até dezembro deste ano? O que a luta brasileira pode ga nhar com isso?
PGF: O contrato com os cubanos vai até Setembro do ano que vem (2009), já chegaram dois excelentes técnicos, bastante jovens e ao mesmo tempo experientes, técnicos de estrelas olímpicas e mundiais, capazes de treinarem nossos atletas dentro do tapete, o que na minha opinião fará a diferença. Estamos utilizando eles também para disseminar metodologia de treinamento para nossos treinadores Brasil afora, por este motivo eles estão etinerantes, ficando tres meses em cada estado.
Nosso objetivo antes de mais nada é melhorar o conhecimento técnico de nossos treinadores, para que um dia não precisemos de nenhum estrangeiro. Foi assim que aconteceu com o Judô e tenho certeza acontecerá com a Luta também.
Estamos trabalhando a idéia de deixar estes treinadores durante um quadriênio inteiro no Brasil e trazermos ainda mais técnicos de CUBA ou outros países que tenham a Luta bastante disseminada, especilistas em detecção e capacitação de talentos. Em um país continental como o nosso, imagina quantos Antoines Jaoudes e Rosangelas, não estão por aí prontos para serem descobertos e serem treinados corretamente desde a infância. Um dia verei que este trabalho deu certo, tenho certeza disso.

GC: A luta feminina no Brasil está crescendo mais que a masculina? Com apenas quatro categorias, levamos medalhas no pan, classificação para olimpiada com Rosângela Conceição. A luta feminina está resumida á ela ou temos mais atletas chegando?
PGF: Na minha opinião a Luta olímpica cresce como um todo no Brasil. Se a luta feminina consegue ainda resultados mais expressivos é porque o esporte começou a ser disputado em Jogos Olímpicos em Sydney 2000 e sua história como modalidade no mundo deve beirar os 20 anos, enquanto que a luta livre e a luta greco romana fazem parte da história da civilização, eram praticadas pelos exércitos gregos e existem registros de luta desde o antigo Egito.
Acho que na luta feminina a lacuna é menor, os países tem menos tradição adquirida e começamos o treinamento praticamente em nível de igualdade. Certamente, durante um tempo teremos melhores resultados no feminino graças a estes fatores, mas chegaremos em pouco tempo em todas as modalidades de Luta, tenha certeza disso, nosso povo é lutador por natureza, temos um potencial incrível para a modalidade reconhecido no mundo inteiro e esta modalidade ainda dará muitas alegrias aos brasileiros
Respondendo a sua pergunta, no feminino temos muitas meninas novas chegando, além da Rosângela, temos a Joice Silva, a Susana Almeida e a Carol de Lazzer, que são nomes a brilhar neste novo ciclo na seleção olímpica, além de atletas juniores que estão vindo com muita força e para brigar com estas titulares, caso da Camila Fama, Dailane Gomes (vice campeã Pan americana Jr 2008), Aline Ferreira (vice campeã mundial Junior 2006), dentre diversas outras. Nossas meninas são realmente top e capazes de lutar em igualdade de condições com qualquer adversária do mundo.

GC: Para o ano que vem, quais são as competições que teremos a presença da seleção brasileira? Para o mundial, quais são planos?
PGF: Estamos começando um novo ciclo olímpico e ainda estamos em fase de planejamento, mas tudo irá depender dos recursos que tivermos à disposição para o desenvolvimento técnico, com certeza estaremos presentes no Pan americano, pois estamos em crescimento no continente e temos que consolidar nossa posição no mesmo e começaremos a estudar adversários para Guadalajara 2011, portanto será importante a nossa ida.
No mundial, que este ano será na Dinamarca, pretendemos levar uma equipe com os principais atletas, aqueles em quem apostamos mais. Infelizmente pela distância e pelo alto custo creio que será difícil levarmos uma equipe completa, mas não descarto a possibilidade, como disse anteriormente tudo vai depender dos recursos que tivermos à disposição. Muitas portas novas se abrem com a Lei de Incentivo fiscal Nacional, que acredito eu ainda não atingiu todo o seu potencial de investimento no mercado, devido ao fato de ainda não dominarmos por completo o modo de operação da mesma.
Quando aprendermos a dominar esta nova ferramenta, teremos bem mais recursos, trazendo estrutura e melhores condições aos nossos atletas. Pretendemos também dar maior experiência aos atletas novos, com idades abaixo de 23 anos e que tenham ainda ao menos 2 ciclos olímpicos pela frente, para que cheguem na idade média de medalhista (28 a 32 anos) com bagagem e experiência em competições internacionais. Temos muitos atletas já na seleção brasileira com estas características, Raoni Barcelos, Diego Bolonha Rodrigues, jefferson Nunes, Ricardo Mens, Dailane Gomes, pretendemos dar bagagens a estes e outros grandes atletas que venham a aparecer nesta faixa etária.

GC: Aparentemente, a luta não precisa de nenhuma estrutura física, como é o caso de outros esportes, como natação(piscinas sem ondulações) atletismo( pistas autorizadas pela IAAF) ginástica(aparelhos como mesa, trave, argolas...)? Nossa estrutura é a mesma que no exterior?
PGF: Na verdade a luta para a iniciação não precisa de uma estrutura específica, ainda que não seja o ideal, os atletas podem treinar de short e camiseta, sem sapatilha e em qualquer tatame, no lugar do caro tapete olímpico. Isto torna a modalidade uma grande ferramenta para investimento social. Hoje temos um projeto com pelo menos trezentas crianças treinando no RJ e SP, e que pretendemos levar ao Brasil inteiro em 2009, batizado de "escolinha Caixa de Luta Olímpica" e financiado pelo nosso patrocinador, tenho certeza que deste projeto de grande sucesso, além de tirarmos crianças da marginalidade, teremos grandes campeões Mundias e Olímpicos, pois é impressionante como estas crianças agarram uma oportunidade, quando tem uma. Com o passar do tempo e de acordo com o crescimento do atleta no mundo da luta, suas competições e treinamentos, se faz necessário o uso de sapatilhas específicas, que infelizmente ainda não conseguimos que sejam produzidas no Brasil e por este motivo trazem um custo na faixa de 50 US$ a quem quiser adquirir uma.
Para os atletas do alto rendimento já se faz necessário uma estrutura melhor, com tapetes olímpicos, bonecos de treinamento (dummies), sapatilhas especiais e tudo o que é tipo de material que possa trazer um diferencial em termos de detalhe. O alto rendimento é assim, decidido no detalhe e nestas horas a estrutura faz falta ou faz a diferença.


GC: Para terminar, o senhor se quiser pode mandar um recado para os leitores do blog, falando sobre o que preferir.
PGF: Primeiramente, gostaria de agradecer pela oportunidade e pelo espaço reservado a Luta Olímpica, parabenizar pelo nível das perguntas muito bem elaboradas, e convidar os leitores a conhecerem o mundo da Luta Olímpica, uma modalidade que em poucos anos estará, tenho certeza, dentre as grandes modalidades e mais vitoriosas do nosso Brasil. Vamos à luta!!!

8 comentários:

  1. Excelente entrevista, muito esclarecedora e mostra que a Luta brasileira esta em boas mãos. Muitas conquistas foram feitas, mas muito trabalho e investimento ainda é necessario. Esperamos que novos patrocinadores e o governo olhem mais para este esporte.

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  2. Guilherme parabéns mais uma vez pela entrevista, ficou muito boa.

    Parabéns tbm ao presidente da confederação pelas sábias palavras, como disse a pessoa aí de cima, a luta brasileira está em boas mãos !!!

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  3. Parabens presidente da cbla pela entrevista quem quiser conhecer um pouco mais sobre a luta olimpica como tecnicas golpes torneios copas etc visite este site
    www.youtube.com.br/tecnicasgolpesbr

    um abraço

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  4. gustaria primero de me aprecentar mi nombre es eugenio fuentes trabaje em brasil por 12 anos com a luta esta muito bom a idea de contratar tecnicos cubanos eso se le falaba diariamente ao senor pedro gama pero ele vai falar que no tenia presupuesto ademas de mi tenia ao profesor alejo morales que dicho sea de paso um de os contratados cubanos fue atlteta de ele bom sabia usted que os melhiores resultados da luta fueron de mio trabalhio,com a rosangela e aline que dicho fuera de paso no estuvo na olimpiada gracias a la incompetencia de dichos responsables de a luta no brasil,esa palabra que dice o senhor precidente de que um dia no precisaran mais de tecnicos estrangeros em especial de cubanos ja a ovia ovido falar nos panamericanos antes dos jogos que tuvieron desvergonha de dechar o profesor alejo fuera porque no podia ter tecnico estrangero como si,se estuviera gosando de muitos tecnicos cualificado no brasil.pero como esiste um dios grande se mordieron a lengua e traceron 2 que bam a ter por muito tempo porque asta se formar um tecniquito siquer ai vai demorar,bom e eso deseo de coracao que todo de certo no por a direccao que nunca valio nada sino por a grande cualidade do atleta brasileiro que estando en boas maos se desarrolla rapido muito obrigado e disculpa o atrevimento,a e o masculino no se clasifico porque a cualidade no da eso demostro o preolimpico.

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  5. Eugenio, gostei do seu comentário e queria esclarecimento sobre suas críticas. Queria saber se elas são válidas ou não. A entrevista do senhor presidente foi esclarecedora mas como está criticando, queria ouvir o outro lado da moeda.
    Gostaria de saber porque acha que Aline não se classificou para olimpíada e porque acha que o masculino não teria qualidade de participar de uma olimpíada.

    Espero resposta em meu e-mail, caso volte a ler
    Abraços

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  6. E aí Guilherme, Blz ?! o presidente da confederação de canoagem te respondeu a entrevista ? espero anciosamente pela postagem !


    Abçs !!!!!!!!!!!

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  7. Então Marcelo, não respondeu e eu já mandei por duas vezes as perguntas!
    O jeito é esperar né Marcelo!

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  8. este eugenio é um comediante mesmo, além de ser um oportunista treinando a Aline e logo em seguida a sua adversaria Rosangela, de acordo com a sua conveniencia ao saber que a Aline não ganharia, agora vem falar mau da Confederacao e do trabalho do Doca.
    Isso e um mentiroso, diz que foi campeao mundial junior mas seu nome nem aparece no site da FILA, chega de mentiras, existem cubanos e CUBANOS, e este aí e um cubaninho de nada. Os que a CBLA trouxeram são verdadeiros exmplos
    Parabens presidente doca pelo trabalho, sem condições, sem recursos e com um milhao de dificuldades. vc tem feito milagres e esperamos que continue com este trabalho
    Willer Ramos- atleta Centro olímpico de desenvolvimento DF

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