terça-feira, 2 de setembro de 2008

Taewkondo- Um esporte em evolução

O tawekondo foi o único esporte brasileiro que debutou no pódio nos Jogos Olímpicos de Pequim, com o bronze de Natália Falavigna na categoria acima de 67kg. Os outros esportes medalhistas já tinham conquistado medalhas em olimpíadas: Volei, volei de praia, judô, natação, atletismo, futebol e vela.

O esporte, olímpico desde 2000, vem evoluindo de forma gigantesca no Brasil e hoje em dia temos três medalhistas em mundiais e um deles olímpico também, além de sempre chegarmos com grandes possibilidades de medalhas em todas as categorias que disputamos.

O máximo que um país pode levar para uma olimpíada são quatro atletas, duas mulheres e dois homens, e o Brasil deixou apenas uma vaga em branco, justamente com Diogo Silva, campeão pan-americano e quarto colocado em Atenas 2004. Com três participantes, tivémos dois eliminados nas quartas de finais, Marcel Wenceslau e Débora Nunes, no golden score, já que a luta tinha terminado empatada no tempo normal. A outra participante, como todos sabem, ficou com a medalha de bronze. Isso mostra nossa evolução.

Ao lado da ginástica, o tawekondo é o único esporte que não tem tradição no país que está em evolução tamanha que poderá ser, muito provavelmente, ser considerado em alguns anos uma potência na modalidade. E o campeonato brasileiro, disputado no ginásio do Maracanãzinho no último fim de semana, provou o crescimento do esporte, tanto em termos qualitativos como no gosto do torcedor e da mídia.

Foi a primeira vez que eu vi grandes portais noticiando um campeonato brasileiro de tawekondo. E, segundo que esteve lá, o maior público para um competição nacional deste esporte no Brasil além da maior presença de jornalistas já registrado. Parece que a medalha olímpica foi o empurrão que faltava para o tawekondo. O errado é ter de esperar uma glória olímpica para ganhar visibilidade, público etc...Mas no Brasil sempre foi assim.

Os campeões brasileiros ganharam vaga para disputar o campeonato pan-americano da modalidade, ainda neste ano. E Diogo Silva perdeu a medalha de ouro na sua categoria, ficando sem vaga para o torneio continental. "Minha meta é o Campeonato Mundial de 2009 e seguir divulgando o taekwondo pelo Brasil. É incrível o quanto a minha medalha ajudou a massificar o esporte. Agora que temos uma medalhista olímpica, teremos a chance de aumentar ainda mais o número de praticantes" Afirmou o quarto colocado em Atenas, que sempre demonstrou sua enorme vontade em massificar o esporte. Ele foi derrotado na categoria até 67kg por Rafael García.

Outra grande estrela derrotada foi Marcel Wenceslau, que perdeu para André Almeida nas semi finais na categoria até 62kg, e ficou na terceira posição.

O esporte, que na raiz é dividido em oito categorias em cada sexo, mas nas olimpíada tem a união de duas, ficando com apenas quatro por naipe, está crescendo no país e estamos cada vez mais perto de virar uma potência. Vamos esperar os resultados no pan-americano deste ano e principalmente no mundial do ano que vem.

Campeões brasileiros 2008 que representarão o país no Pan deste ano.

Masculino
Até 54 kg: Reginaldo Santos (SP) Até 58 kg: Cristiano Valeriano (SP) Até 62 kg: André Almeida (PR) Até 67 kg: Rafael Garcia (SP) Até 72 kg: Licínio Soares (PR) Até 78 kg: Fabrício Seider (RS)Até 84 kg: Douglas Marcelino (RJ) Acima de 84kg: Leonardo Gomes (GO)
Feminino
Até 47 kg: Kátia Arakaki (SP)Até 51 kg: Talisca Reis (PR)Até 55 kg: Josiane Lima (PA)Até 59 kg: Rafaela Araújo (SP)Até 63 kg: Lorena Coutinho (ES)Até 67 kg: Érica Adriane (SP)Até 72 kg: Marriane Hormann (SP)Acima de 72 kg: Helorraine Zatta (RJ)

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