A velocista de apenas 17 anos, completará 18 em dezembro, fez o índice B para a prova dos 100m rasos nos Jogos Olímpicos mas não disputou, já que a experiênte Lucimar Moura já havia feito o índice A em 2007. Porém, sua vaga no revezamento feminino estava garantida.
Quarta colocada no mundial juvenil disputado no mês de julho, a atleta faz parte de uma nova geração de mulheres velocistas brasileiras que está chegando para brilhar. Ao lado de Bárbara Leôncio, medalha de ouro nos 200m do mundial para melhores do ano passado, lideraram a equipe que ficou com o bronze no revezamento 4x100m do mundial juvenil. Essa equipe do 4x100m feminino brasileiro promete.
Em Pequim, mesclando a juventude de Rosângela e de Thaíssa Pesti com a experiência de Lucimar Moura e Rosemar Coelho, a equipe ficou na quarta posição, apenas um décimo da medalha de bronze. Para Londres, o objetivo é saltar esse degrauzinho que faltou para subir ao pódio.
Em Londres 2012, elas estarão ainda jovens mas já experiêntes com uma final olímpica nas costas. Se em Pequim ficou esse gostinho do quase, talvez para Londres este resultado seja importantíssimo para que nossas atletas não sintam uma pressão da primeira olimpíada.
Rosemar Coelho Neto e Lucimar Moura Aparecida tem respectivamente 30 e 33 anos e possívelmente não terão condições de estar em Londres. PROVAVELMENTE. Mas ninguém duvida da capacidade delas. E seria muito importante que uma delas ficasse até 2012 na equipe para transmitir vivência e tranquilidade para as demais atletas.
Estamos com uma geração de velocistas mulheres que nunca tivémos. Se conseguirmos trabalhar com elas, fazendo o treinamento de passagem de bastão muito característico do Brasil, teremos em 2012 uma equipe com chances reais de medalha.
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