"É minha segunda Olimpíada, estou mais experiente e isso pode me ajudar de alguma forma" contou, se referindo a Olimpíada de Pequim, quando aos 20 anos participou e acabou elininado na primeira rodada, perdendo para o veterano Dominik Hrbaty, num jogo que é síntese da carreira dele. Venceu o primeiro set sem problemas por 6-2, mas se desestabilizou e perdeu as duas parciais seguintes.
Em Pequim, a quadra era rápida, que não é a preferida do tenista de Tietê. Agora, piorou, já que a grama é o piso que Bellucci menos gosta: " A grama não é meu piso preferido e também não tenho bons resultados, mas vou dar meu melhor na Olimpíada. Fiz um jogo parelho com Nadal" afirmou o tenista, que tem como melhor resultado nesse tipo de superfície a terceira rodada no Grand Slam de Wimblodon em 2010.
A fase do tenista não é das melhores. Aliás, desde que "estourou" no ranking mundial, em 2008, vive seu pior momento, caiu para 80º do mundo e só conseguiu a vaga olímpica via convite: " Acho que o convite foi justo. Fiquei quatro anos na zona de classificação olímpica e, por um acaso, na semana do fechamento do ranking estava fora". Em julho de 2010, alcançou a 21ª posição no ranking mundial, a segunda melhor de um brasileiro na história.
No embalo do convite de simples, o brasileiro também disputará a chave de duplas, ao lado do mineiro André Sá, que vai a terceira Olimpíada: "Ele é um jogador muito experiente, acho que poderemos nos sair bem".
Pela fase que Bellucci se encontra e pela superfície que acontece a Olimpíada, acho difícil Bellucci ir longe nessa Olimpíada em simples. Nas duplas, com Sá, pode surpreender, venceu um ou dois jogos, mas nada que deva chegar perto da medalha.
A série Passaporte Carimbado falará das chances de cada um dos atletas brasileiros que vão a Londres. Objetivo é entrevistar TODOS que vão em esportes individuais e uma boa parte dos que vão em coletivos.
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