Países em Londres- Belarus

A bielorussia, ou simplesmente Belarus, começou sua história olímpica em 1996, depois do fim da União Soviética. A participação do país só tem melhorado e os quatro ouros de Pequim, até hoje o melhor resultado, tem tudo para ser superado em Londres.
No ranking de campeonatos mundiais de 2011, foram cinco medalhas de ouro, seis de prata e quatro de bronze.
UM TIME DE PESO
Na prova que tem o aparelho mais pesado entre os lançamentos e arremessos do atletismo, o peso, o país tem dois dos favoritos a medalha. No masculino, Andrei Mikhnevi foi bronze no último mundial e tem tudo para repetir o bronze conquistado em Londres. No feminino, numa prova que a atleta da Nova Zelândia Valerie Vili, Nadzeya Aspapchuk foi prata no último mundial.

EX-SOVIÉTICO
Uma das principais regiões da Antiga União Soviética, herdou grandes atletas em algumas modalidades tradicionais, como remo, luta olímpica e levantamento de peso. Era nessa região que os principais atletas da União Soviética tinham seus centros de treinamento nessas modalidades.

EKATERINA KARSTEN
1m85 e oitenta quilos, a gigante do remo vai para sua sexta edição de Jogos Olímpicos, aos 40 anos de idade. Estrou na Olimpíada em 92 com o bronze no skiff quádruplo e depois vieram quatro medalhas seguidas no skiff simples, dois ouros, uma prata e um bronze. Atual medalha de prata no mundial no mundial, chega e Londres como uma das favoritas ao pódios e, por sua experiência, deve assustar as adversárias.

LUTA OLÍMPICA
Com 11 vagas olímpicas, o país é um dos destaques do mundo na modalidades. Aleksey Shemarov é o grande destaque, é o atual campeão mundial da mais tradicional categoria da luta livre, a 120kg. Alim Selimau também foi campeão mundial ano passado.

BRASIL X BELARUS
Apesar da pouca tradição no futebol, a seleção de Belarus garantiu vaga olímpica no futebol masculino e caiu no grupo do Brasil, as duas seleções se enfrentam dia 29 de julho.
No atletismo,Veronika Shutkova é uma das principais adversárias de Maurren.Ano passado, a bielorussa saltou 6m95 numa competição em seu país mas sequer foi finalista no mundial. É bom abrir o olho com ela, que fez um salto muito bom na carreira e pode repeti-lo na Olimpíada.

Na série Países em Londres, vou analisar as pretensões dos principais países do quadro de medalhas. Quando necessário, vou juntas alguns países e apresentar regiões do mundo. Objetivo é chegar até o dia 27 de julho tendo falado ao menos UM POUCO de cada um dos países.


Siga o blog no twitter: @brasilemlondres