No próximo mês acontece o pré olímpico de polo aquático masculino. A seleção brasileira não vai a uma Olimpíada desde 1984, quando só participou por conta do boicote soviético.
No último fim-de-semana foram sorteados os grupos do Pré Olímpico Mundial. Podemos dizer que o Brasil caiu no lado mais fácil da chave, já que pegará Venezuela e Argentina, países que o Brasil costuma ganhar(só no sul-americano de 2010 caiu diante dos hermanos). Além dos dois países, ainda tem o Canadá, que o Brasil é freguês mas consegue fazer um jogo igual, e a Turquia, que é um time muito forte, mas não é daqueles impossíveis de ser batido. O outro time da chave é a Espanha.
Pelo regulamento, são duas chaves de seis e os quatro primeiros passam para as quartas-de-final e os quatro semifinalistas se classificam para Londres. Os times da outra chave são: Montenegro,Alemanha,Grecia,Romênia,Holanda e Macedônia.
Ou seja, um jogo fará toda diferença. Vencer uma partida contra uma seleção forte colocará o Brasil em Londres. Na primeira fase, o Brasil deve vencer os dois rivais sul-americanos o que já daria vaga na segunda fase. Nas quartas-de-final um jogo de vida ou morte, aquele que pode entrar para história, que pode dar uma vaga que ninguém acredita que virá.
Quem me acompanha aqui no blog sabe que o polo aquático é um dos esportes que eu mais gosto e o que eu mais tenho contato com atletas e técnicos. Eu sei todas as dificuldades que a modalidade vive aqui, a falta de apoio até mesmo da Confederação, que só liga para natação. Os jogadores as vezes ficam sem motivação de continuar e eu entendo isso. A equipe tinha uma viagem marcada para treinos na Croácia, cancelada, assim como ano passado.
Mas um jogo pode mudar tudo. Esse jogo das quartas-de-final pode ser histórico. Seja contra Alemanha,Grecia, Holanda...Sei lá. Um jogo quase impossível de se vencer, mas é um jogo. UM.
É quase impossível,mas tudo pode acontecer em um jogo...
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