sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ciclismo MTB


O ciclismo Mountain bike brasileiro tentará em oito competições adquirir pontos suficientes para ir aos Jogos Olímpicos de Londres com um atleta entre os homens. No feminino, a Confederação jogou a toalha e não vai tentar classificar nenhuma mulher.

A ideia foi inteligente. Ao inves de disputar as Copas do Mundo que contam com todos os melhores do mundo na Europa, a Confederação levará os brasileiros para quatro competições aqui na América Latina, Costa Rica, Porto Rico, México e outra em Portugal, competição de uma estrela.Outras quatro competições no Brasil valem pontos para o ranking mundial.

Na matemática, é uma ideia boa. É mais fácil ganhar pontos e conquistar bons resultados nessas etapas nível um e dois disputadas em países de pouca tradição e até mais próximos do Brasil, o que baixa o custo, do que ir para os principais eventos do mundo.

O ranking mundial soma a pontuação dos três primeiros colocados no ranking individual. O Brasil, no momento, é o 25º colocado no ranking e só os 24 primeiros vão a Londres. Os brasileiros que vão para todas essas competições são Rubens Donizete, Edivando Cruz e Henrique Avancini.

Por outro lado, para as mulheres a Confederação jogou a toalha.Tem vaga para os 18 primeiros colocados e o Brasil está 27º lugar, já sem grandes chances matemáticas. No ciclo olímpico, tivemos algumas brigas das meninas com a Confederação, até protestos de correr uma Copa Internacional com uma faixa preta, simbolizando luto.

A verdade é que, independente de a Confederação estar errada ou não, as meninas realmente não conseguiram mostrar um nível perto de conseguir uma vaga olímpica. Claro que com mais apoio poderiam chegar mais perto, mas 10 posições atrás do último classificado.

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