terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Pré Olímpico

A ginástica artística masculina do Brasil não conseguiu a vaga em Londres. No momento que escrevo isso, ainda faltam algumas apresentações e o Brasil está em quarto lugar.


O que a ginástica brasileira masculina cresceu nos últimos anos não é brincadeira. Há dez anos, por exemplo, a equipe sequer chegava perto do pódio no Pan de 99, em nenhum aparelho. Hoje em dia, o Brasil é campeão do Pan, consegue disputar de igual para igual um pré olímpico por equipes.


Em Londres, hoje, a seleção estava desfalcada. Diego Hypolito, que ajudaria muito a equipe não só no solo e salto como em quase todos aparelhos, não participou. Victor Rosa, experiente e completo, também ficou de fora. Mosiah, que foi aos Jogos de Atenas, com lesão no tornozelo ficou na reserva.


Ainda assim a vaga ficou perto. O objetivo do técnico Renato era fazer 347 pontos, marca que provavelmente daria a vaga ao Brasil. Daria para fazer. Mas o Brasil fechou com 345,152 pontos. O cavalo foi o aparelho em que o Brasil teve o pior desempenho, mas já era esperado. O grande problema do Brasil foi nas barras paralelas, em que se esperavam notas boas, mas ficaram abaixo do esperado. Outro problema foi, infelizmente, a queda de Zanetti no solo. Ginasta completo, infelizmente falhou em um dos principais aparelhos.


Sergio Sazaki garantiu vaga pelo desempenho no individual geral e deve ser o terceiro brasileiro em Londres, além de Diego e Arthur, já classificados. Sergio é jovem, bom e completo e tem tudo para fazer uma grande Olimpíada, caso seja ele mesmo o confirmado para essa terceira vaga.


Legal também o desempenho de Arthur Nory, jovem atleta que esteve nos Jogos Olímpicos de Cingapura, em 2010. Foi muito bem no salto e não comprometeu nos outros aparelhos. Pericles e Petrix ficaram um pouco abaixo do esperado. Os dois caíram no mesmo aparelho, o que fez com que valesse uma nota ruim nas paralelas.


Amanhã, acontece o pré olímpico feminino. Apesar da crise, das brigas, do péssimo 2011, as chances não são pequenas do Brasil garantir uma das quatro vagas. Itália, França e Canadá devem ficar com três vagas e a última deve ser disputada entre Holanda, Espanha e Brasil.




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