sábado, 5 de novembro de 2011

Ciclismo

Em duas semanas o ciclismo brasileiro teve duas notícias, uma horrível e uma boa. A primeira foi a atuação dos Jogos Pan-Americanos em que pela primeira vez em muitos anos não trouxe nenhuma medalha. A boa é que o ciclismo estrada garantiu três vagas para a prova masculina, além de um desses atletas terem direito a competir no contrarelógio.
A conquista das vagas olímpicas veio graças aos resultados obtidos para o ranking mundial, principalmente as Voltas Internacionais realizadas no Brasil. O Brasil encerou o ranking na terceira posição com 696 pontos, atrás somente de Colômbia e Venezuela. As três vagas vieram mas uma delas estava garantida depois do título de Gregolry Panizo no último pan-americano da modalidade, em maio.
Há anos sempre existe uma pequena confusão na hora de decidir os nomes que vão aos Jogos. Isso porque não existe uma seletiva fixa ou um ranking que dê para entender para definir os brasileiros em Londres. Acho que, por merecimento, Gregolry Panizo e Murilo Fisher devem pedalar nas ruas londrinas. O primeiro por ter garantido uma vaga direta ao Brasil e o segundo por ser o melhor do Brasil atualmente, competir na Europa há anos e ter participado das últimas três Olimpíadas.
A terceira vaga seria interessante ir para um atleta novo, como Rafael Andriato ou Octávio Bulgarelli, que vêm conquistando resultados interessantes na Europa.
Na última Olimpíada, Murilo conseguiu uma boa 20ª posição entre os mais de 150 participantes, se mantendo no pelotão de frente a maior parte do tempo. Porém, nenhum dos atletas quis disputar o contrarelógio, já que o Brasil tem pouco desenvolvimento nesse tipo de prova. No Pan, por exemplo, nenhum atleta ficou entre os primeiros colocados.
Quanto ao ciclismo de pista, uma vaga olímpica ainda está distante, apesar da discreta melhora vista nos últimos anos. No BMX, o masculino está em 14º e o feminino em 10º no ranking de nações, ambos a três posições de garantir uma vaga em Londres. É complicado, bastante complicado, mas os pilotos estão na briga. Por fim, no MTB, as chances são maiores no masculino, em 26º no ranking entre os 24 que garantem vaga. Porém, ainda vão ter muitas provas no Brasil que valem pelo ranking. O feminino está mais complicado, está em 27º e só os 18 primeiros garantem vaga.
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Um comentário:

  1. Esperamos que o Brasil melhore seu desempenho para uma boa participação nas olimpíadas.

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