Mundial de boxe

O Mundial de boxe começa semana que vem, no Azerbaijão. O Brasil vai com seis atletas, equipe pequena, mas muito forte, assim como em 2009. Na ocasião, mesmo com apenas seis atletas, Brasil ganhou muitas lutas, chegou a uma quartas-de-final e fez um ótimo papel. Agora, em 2011, o objetivo é a vaga olímpica e até mesmo uma medalha.

O sorteio, fundamental na busca pelo pódio, acontece no domingo. Podem falar o que quiser, que não pode escolher adversário, que isso e aquilo, mas que o chaviamento faz uma baita diferença, faz.
Os seis brasileiros são: Robenilson Vieira;Robson Conceição;Everton Lopes/Myke Carvalho;Esquiva Florentino e Yamaguchi Florentino. A grande ausencia é Juliao Neto. Para conseguir a vaga olímpica, o atleta precisa ficar entre os 10 primeiros. Ainda estou atrás, mas ainda não achei o que significa ficar entre os 10 primeiros. Claro que os oito quadrifinalistas estarão em Londres mas e as outras duas vagas? Ainda não sei.

Esquiva Florentino é o único desses que não vai ao Pan. Depois de não se classificar pelo primeiro classificatório, foi trocado por David Lourenço, que conseguiu a vaga pelo segundo pré-pan. Será a grande competição do ano para ele, que tem um baita talento. Pode surpreender.

Acho que a maior chance do Brasil de vaga olímpica é com Everton Lopes. Prata no Pan de 2007 e quinto no mundial de 2009, com certeza é um dos candidatos a ficar entre os oito primeiros. Pode surpreender e subir ao pódio.

Robson e Myke são experientes, foram para última Olimpíada e também estão muito bem. Myke foi campeão pan-americano ano passado e Robson ganhou medalhas importantes em campeonatos neste ano. Robenilson corre por fora na briga por uma vaga olímpica, mas tem chances também.
Outro que está bem é Yamaguchi, entre os melhores do mundo também.

Para resumir, os seis tem chances de ficar entre os oito primeiros e garantirem a vaga olímpica. Acho que Everton é um dos favoritos a ficar entre os oito. Os demais tem chances, mas não são os favoritos ao top8.

Vale lembrar que os boxeadores terão outra chance de conquistar a vaga olímpica, no pré olímpico das Américas, ano que vem, no Brasil. As Américas tem, em média, cinco vagas por categoria. Porém, cada atleta do continente que conquista a vaga pelo mundial, tira uma vaga do pré olímpico continental. Portanto, se um cubano e um porto-riquenho ficarem entre os 10 primeiros do mundial na categoria até 56kg, serão apenas três vagas olímpicas pelo pré das Américas.

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