Ninguém sabe. O Pan-americano de ciclismo acabou há quase um mês e ninguém na confederação nem na ODEPA nem da Confederação Pan-Americana de Ciclismo sabe quantas vagas o Brasil conquistou nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. O diretor técnico disse que foram 9 vagas masculinas e seis femininas. Claudio Diegues, técnico da Memorial/Santos, não sabe ao certo, mas acha que foram cinco homens. Os atletas também não sabem. Cada um disse uma coisa.
Se ninguém sabe, vou manter o que escrevi há alguns dias aqui (http://brasilemlondres2012.blogspot.com/2011/05/pan-de-ciclismo-pista.html). Segundo o regulamento oficial da ODEPA, o Brasil classificou um homem(Robson Dias na omnium), uma mulher (Sumaia Ribeiro na velocidade) além da perseguição masculina por equipes e velocidade feminina por equipes. Seriam, então, seis atletas, pois Robson corre a perseguição e Sumaia a velocidade.
A perseguição masculina só conseguiu a vaga no Pan pois, mesmo tendo ficado em sexto quando eram apenas cinco vagas abertas, o México ficou entre as cinco primeiras posições, o que abriu uma vaga a mais. O mesmo aconteceu na velocidade feminina.
Existe uma grande possibilidade de o Brasil ter mais vagas no Pan. Isso porque muitas vagas serão relocadas por diversos motivos, ou pelo fato do México ter ficado com a vaga e ter aberto um lugar a mais, ou porque o mesmo atleta se classificou em diversas provas.
Na minha opinião, a grande chance de medalha no Pan é Robson Dias, que participará do omnium, uma prova colocada no programa do Pan para Guadalajara e no programa olímpico para Londres. O omnium é composto por seis provas, encontrando assim o ciclista mais completo.
Vou esperar a oficialização da Confederação. E o objetivo para o Pan é trazer uma medalha, que não vem na pista desde 1995.
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