Uma outra vantagem é definir o Circuito das provas que são disputadas nas ruas, casos do ciclismo estrada e da maratona. E é tradicional os organizadores fazerem os percursos para favorecer seus atletas. O Brasil fez isso no Pan do Rio e, para Londres, é a vez da Grã Bretanha se esforçar para garantir o máximo de medalhas no ciclismo estrada.
O ciclismo foi o esporte que mais deu medalhas para Grã Bretanha em Pequim. Foram oito das 19 medalhas de ouro e 14 das 47 conquistadas no total. O quintal britânico foi a pista, em que o time levou sete ouros. Para ganhar as provas de estrada em casa, a resistência e o contrarelógio, os organizadores fizeram um percurso perfeito para Mark Cavandish na prova longa e para Bradley Wiggis na prova de contrarelogio.
A prova de resistência terá 265 quilômetros terá largada e chegada no Palácio de Buckinghan. Os últimos 15km da prova e consequentemente os mais decisivos, são predominantemente planos, o que segue o perfil de Cavandish, que é um velocista legítimo, o famoso sprinter. Geralmente, os sprinters vencem as provas que o pelotão chega todo compacto à final, e sem muitas subidas e descidas próximas a chegada, a tendência é chegarem todos juntos.
A história olímpica mostra que os sprinters não tem vez na prova de resistência. Todos os campeões tinham características de fugir em grupos a alguns quilômetros da chegada e decidir entre poucos atletas. A tendência do circuito montado em Londres é que o pelotão chegue compacto.
Sob medida para Cavandish. Ah, e só para lembrar, o brasileiro Murilo Fischer também é sprinter. Por que não acreditar?
Agora o contrarelogio podem tentar de tudo para dar o título para Wiggis, mas acho muito complicado o ouro não ser de Cancellara.
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