Os 22 atletas pré-convocados se reunem em São Bernardo no domingo. O local da concentração da seleção ainda não foi divulgado nem oficializado, mas parece que será em Minas Gerais.
A missão deste ano é muito complicada. O Pan de Guadalajara dá uma vaga na Olimpíada de Londres e a Argentina está muito forte.
No último mundial, por exemplo, nuestros hermanos foram a única seleção não europeia a se classificar para a segunda fase, que reuniu metade das 24 seleções na competição. Eles venceram até mesmo a Suécia, que jogava em casa com toda a torcida ao favor.
Os argentinos estão com uma geração muito forte. O time que hoje brilha nas quadras pelo mundo foi quarto colocado num mundial sub-17 e sexto num mundial sub-20, enquanto o Brasil ficou nesses dois mundiais entre os 10 primeiros, mas sempre atrás dos rivais continentais.
No mundial adulto de janeiro, o Brasil ficou com a vigésima primeira colocação, perdendo todos os jogos da fase de classificação e vencendo duas partidas no torneio de consolação, terminando em 21º.
A seleção fez uma boa mas inconstante partida, diante da Noruega, e quatro partidas ruins, contra Hungria,Japão,Áustria e Islândia.
Conversei hoje com Bruno Souza, melhor jogador do Brasil na última década e que está de volta à seleção e ao Brasil, depois de 10 anos jogando por clubes na Europa e não atuar pela seleção desde Pequim 2008.
"A parada vai ser muito dura no Pan diante dos argentinos. Os argentinos estão melhores, mas em 2003 eles eram melhores e nós ganhamos"- disse Bruno, lembrando da final do Pan de Santo Domingo quando o Brasil venceu na prorrogação os argentinos e se classificou para Olimpíada.
O futuro de Bruno Souza segue incerto. Ele não quer mais jogar na Europa- esteve na Alemanha,na França e na Espanha nos últimos anos- e aqui no Brasil ainda não recebeu uma proposta oficial de nenhum clube para jogar a Liga Nacional. Ele tem 33 anos e disse que não pensa em parar até a Olimpíada de Londres 2012.
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