A Confederação Brasileira sempre foi contra a essa política e não tem nenhum chinês ou chinesa na equipe. Entretanto, isso está prestes a mudar. Gui Lin deve virar brasileira assim que completar 18 anos, o que acontecerá no próximo mês de outubro.
Entretanto, acredito que o caso de Gui Lin não seja igual ao dos argentinos e dominicanos. Gui Lin veio para o Brasil com 12 anos, trazido por um técnico chinês, é verdade. Porém, nos últimos seis anos aprendeu a língua, viveu a cultura, sabe cantar o hino(cantarolou a melodia para mim melhor que muitos jogadores da seleção), ama o Brasil e tem até um time de futebol, o Palmeiras.
Ou seja, apesar de não ser brasileira de nascimento, virou brasileira de coração.
Isso não acontece com a maioria dos chineses de outros países. Estes se naturalizam apenas pela dificuldade de conseguir bons resultados na China, grande potência da modalidade. O dominicano Ju Lin, atual campeão Pan-Americano individual, já subiu ao pódio com a bandeira de seu país de ponta-cabeça e até outro dia sequer sabia falar espanhol.
Uma curiosidade deste caso aconteceu no mundial por equipes de 2010, em Moscou. Cingapura ganhou a medalha de ouro vencendo a China na final. Três das cinco atletas campeãs por equipes eram chinesas e derrotaram as adversárias de sua terra natal.
Gui Lin morou na China até os 12 anos e tem uma base de perna muito boa. Essa base ela ganhou na China. O que lhe falta é preparo físico e força. Mas, como tem apenas 17 anos, tem muito a melhorar. Segundo ela, a China é boa no tÊnis de mesa pela quantidade de praticantes e porque, quando criança, as atleta só entram em torneios depois de aprender 100% a técnica da modalidade. Aqui no Brasil, a criança dá duas raquetadas e já entra em diversos campeonatos, sente a pressão por vitórias e acha que já sabe jogar.
Gui Lin tem tudo para ser a melhor do Brasil. Já ganhou algumas vezes de Ligia Silva, experiente que há anos está na seleção brasileira, e também já venceu as mais novas do time, como Caroline Kumahara e Jessica Yamada.
Pelas novas leis de ITTF, ela só pode se naturalizar aos 18 anos. Está há cinco anos no Brasil e pretende conseguir todos os documentos necessários até outubro, quando chega a maior idade. Ela terá duas semanas para conseguir a confirmação de sua naturalização.
Será corrido, mas valerá a pena.Com ela na equipe, o Brasil pode voltar ao pódio do Pan no feminino, depois da ausência no Pan do Rio.
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Também considero este caso completamente diferente. É como o Fernando Meligeni, no tênis. Veio criança para o Brasil e criou laços. Nesse caso, também sou favorável.
ResponderExcluirNos demais países, o atleta já foi adulto, justamente por não ter espaço em seu país de origem. Não tem laços com o novo país. Nesse caso, sou contra.
Abraços,
Nagato
Nao sei nao, pra mim o Brasil tah comecando a querer naturalizar gringos em esportes q eh sempre humilhado e nunca ganha nada. Tem o caso do Shammell no basquete q o Brasil quer q se naturalize e o Marat Garipov na luta Greco Romana q a CBLA jah queria q se naturalizasse pra poder mandar pra Londres, o cara so se mudou pro Brasil em Dezembro.
ResponderExcluirMesmo assim nao vai adiantar nada, a China sempre leva tudo no ping pong.
Bem legal o blog.
ResponderExcluirBjs de Londres Dan