Não gosto do Campeonato Mundial de Piscina Curta. Acompanho, claro, mas acho que ilude demais. Um atleta ganha status de "campeão mundial" numa piscina que não é olímpica, disputando contra apenas alguns e não todos os melhores do mundo, numa época do ano em que os atletas não estão no seu auge.
A equipe dos EUA, por exemplo, vai sem Michael Phelps. Porém, terá Ryan Lotche, talvez o melhor nadador da atualidade. Aaron Peirson, Peter Vanderkaay, Eric Shanteau, entre outras estrelas. O nome mais importante para os brasileiros, entretanto, é o de Adrian Nathan, velocista que venceu Cielo no Pan-Pacífico.
É a vez da revanche do nosso campeão olímpico.
Entre as mulheres, muitos nomes conhecidos também: Nathalie Coughlin, Jessica Hardy, Kattie Hoff, Rebecca Soni, Chloe Sutton e outras.
O Brasil vai sem Thiago Pereira, que optou por disputar o circuito inteiro da Copa do Mundo mas não participar do mundial. Entretanto, temos muitos outros nadadores com chances reais de medalhas.
Mas, pelo que estou vendo, o Mundial de 2010, em dezembro, será interessante. Não só pelo fato do Brasil levar sua equipe de força máxima - fato que não ocorreu em 2008, em Manchester, quando o Brasil saiu sem medalhas - mas pelo fato de grandes estrelas da natação do mundial estarem inscritos no evento.
A equipe dos EUA, por exemplo, vai sem Michael Phelps. Porém, terá Ryan Lotche, talvez o melhor nadador da atualidade. Aaron Peirson, Peter Vanderkaay, Eric Shanteau, entre outras estrelas. O nome mais importante para os brasileiros, entretanto, é o de Adrian Nathan, velocista que venceu Cielo no Pan-Pacífico.
É a vez da revanche do nosso campeão olímpico.
Entre as mulheres, muitos nomes conhecidos também: Nathalie Coughlin, Jessica Hardy, Kattie Hoff, Rebecca Soni, Chloe Sutton e outras.
A França vai com seu time principal. Frédérick Bousquet, Alan Bernard, Hugues Dusboscq, Amaury Leveaux. Ou seja, Cielo vai enfrentar os principais nomes do mundo nas provas de velocidade.
A Austrália, segunda força histórica da modalidade, vai com seu time repleto de estrelas, mas sem Stephanie Rice e o decadente Eamon Sullivan. Mas com Leisel Jones, Brenton Rickard, Marieke Guehrer.
São só alguns exemplos de que o Campeonato Mundial de Piscina Curta de 2010 não será esvazeado como foi o de 2008. Mas, claro, nem de perto vale como um Campeonato de Longa, como será o de Shanghai em julho do ano que vem. Mas é uma competição que vale a pena acompanhar.
O Brasil vai sem Thiago Pereira, que optou por disputar o circuito inteiro da Copa do Mundo mas não participar do mundial. Entretanto, temos muitos outros nadadores com chances reais de medalhas.
A começar, claro, por Cesar Cielo, que dispensa apresentações e lidera o ranking mundial dos 50m e 100m livre em piscina curta esse ano. Lembrando que esse ranking ainda vai ser muito atualizado até o mundial, com as disputas das últimas etapas da Copa do Mundo. Nicholas Santos também vai brigar por pódio na prova dos 50m livre e na de 50m borboleta, em que Cielo pediu dispensa.
Kaio Márcio é recordista mundial dos 200m borboleta e entre como um dos favoritos ao pódio.
Felipe França é um dos favoritos nos 50m peito e tem tudo para brigar também pelo pódio nos 100m, prova que está cada vez mais forte. Guilherme Guido, se parar de nadar torto, tem chances reais de pódio nos 50m costas e pode fazer um belo estrago nos 100m.
Com todos esses atletas fortes, o Brasil consequentemente tem tudo para ficar entre os primeiros nos revezamentos 4x100m livre e 4x100m medley. Lembrando que na delegação ainda temos Tales Cerdeira, numa temporada impressionante, Henrique Barbosa, que é um dos melhores do peito há três temporadas, Henrique Rodrigues, que é jovem e está cada vez melhor no medley.
Além dos jovens Lucas Kanieski, que tem o melhor tempo dos 800m do ano em piscina curta, Leonardo de Deus, uma das grandes revelações dos 200m costas e 200m borboleta e o finalista no mundial de 2009 João Luiz Jr.
Entre as mulheres, sem Daiane Becker suspensa por doping (12º caso da natação brasileira), o Brasil vai com oito atletas. As principais chances estão depositadas em Fabíola Molina nos 50m costas e Gabriella Silva, se conseguir voltar a nadar bem, já que foi mal na etapa brasileira da Copa do Mundo.
Infelizmente, a natação brasileira feminina parou de evoluir depois do Trofeu Maria Lenk de 2009. O Mundial de 2009 ainda foi muito bom, mas já com algumas atletas, principalmente as nadadoras de peito, decaindo. 2010, apesar se muitos titulos sul-americanos, foi um ano apagado para nossas meninas.
Que já nesse mundial elas voltem a evoluir para que, em 2011, chegue finalmente a primeira medalha nas piscinas em um mundial e que, no Pan de Guadalajara, chegue o primeiro ouro OFICIAL da história.
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