Depois de uma esvaziada Copa do Mundo, em que poucos foram os resultados relevantes, tivemos nessa semana o Trofeu José Finkel de natação, esse ano disputado em piscina curta, no Maria Lenk, Rio de Janeiro.
Muitos estrangeiros de renome, inclusive medalhistas olímpicos e mundiais, disputaram a competição, o que elevou o nível do torneio mas ao mesmo tempo serviu para mostrar que o nível da natação feminina no Brasil não está tão alto quanto se imaginava.
Foram disputadas 34 provas individuais e os estrangeiros, mesmo não chegando a duas dezenas, venceram 14 delas. Aliás, só Jessica Hardy, que defendeu o Flamengo, levou quatro ouros. Dos 10 melhores índices técnicos do feminino, seis foram de Jessica, que só não disputou a útima Olimpíada pelos EUA porque ficou suspensa por doping.
Entre as brasileiras, o principal destaque do Brasil foi Gabi Silva, única a vencer estrangeira na competição. Bateu recorde sul-americano dos 50m borboleta duas vezes e fez um tempo muito bom nos 100m borboleta, provando que está se recuperando bem da cirurgia no ombro.
Joanna Maranhão machucou o ombro, parece ser sério, e não disputou os 400m medley. Fabiola Molina, depois do bronze no Pan-Pacifico e de ter sido finalista no mundial do ano passado, perdeu os 50mcostas, para a jovem Etiene Medeiros, medalhista no mundial juvenil de 2006. Nos 100m, dominou com tranquilidade.
Poliana Okimoto não conseguiu vencer a chilena Kristel Kobich, que está cada vez melhor. Mas, mesmo assim, bateu os recordes brasileiros dos 800m e 1500m livre.
As meninas dos 100m livre podem não ter conseguido um grande resultado individual, mas juntas conseguiram classificar o Brasil para o revezamento do mundial em piscina curta. Portanto, o Brasil disputará cinco dos seis revezamentos do mundial, ficando fora apenas do 4x200. Uma pena pois as meninas foram finalistas olímpicas em 2004 e hoje em dia só Tatiana Lemos nada para baixo de dois minutos EM PISCINA CURTA.
O nado de peito feminino do Brasil teve um Trofeu Maria Lenk de 2009 inesquecível, uma chuva de recordes e esperança para o mundial daquele ano.Entretanto, o resultado naquele mundial foi muito ruim e desde então as meninas não conseguem fazer bons tempos. A melhor segue Tatiane Sakemi, que não conseguiu acompanhar o ritmo de Jessia Hardy.
Sem Joanna Maranhão nos 200m borboleta, o Brasil viu as três primeiras colocadas na prova estrangeiras, inclusive a argentina Georgina Bardach, que ficou com bronze. A melhor brasileira fez 2m11, Larissa Cieslack.
O masculino viu Cesar Cielo e Felipe França brilharem.Cesar Cielo é um caso a parte. Venceu os 50m e 100m livre, esse último batendo duas vezes o recorde sul-americano. Mas ainda não confirmou presença no mundial. Nos 50m borboleta, perdeu para Nicholas.
Felipe França mostrou que está começando a se adaptar as provas mais longas. Tudo bem que sua virada faz uma baita diferença e, em piscina curta, isso é diferencial, mas ele venceu até a prova dos 200m peito, derrotando Tales Cerdeira, que está num ano brilhante, e Henrique Barbosa, finalista nos 100m e 200m peito no último mundial. Nos 100m, Felipe fez 56s77, um baita tempo, e melhor do ano até o momento. Nos 50m, mostrou sua real força e vai entrar no mundial de Dubai como favorito.
No medley, Henrique Rodrigues está um monstro. Tudo bem que Thiago Pereira não disputou as finais porque ainda não pode defender seu clube, o Corinthians, mas Henrique venceu os 100m, 200m e 400m medley com tempos muito bons.
Guilherme Guido provou novamente seu potenciais, venceu os 100m costas com um tempo bom, na casa dos 50s e perdeu por pouco os 50m para Randan Ball, campeão pan-americano e que tem dezenas de medalhas em Copas do Mundo.
NNo fundo, o jovem Lucas Kenieski provou ser o melhor fundista do Brasil na atualidade, mas ficou distante dos índices para o mundial. Lucas venceu os 400m e 1500m. O fundo do Brasil segue ruim.
Kaio Marcio, recordista mundial dos 200m borboleta, fez um torneio bom. Nos 200m, venceu com recorde do campeonato com 1min52s12. Nos 100m, derrotou Gabriel Mangabeira marcando 51s03.
O Pinheiros se sagrou campeão sem muitas dificuldades e o Brasil garantiu uma equipe de 26 atletas para o Mundial de Piscina Curta, em Dubai no mÊs de dezembro.
MASCULINO
1 – Cesar Cielo Filho – Flamengo
2 – Fabio Santi – Pinheiros
3 – Felipe França – Pinheiros
4 – Guilherme Guido – Pinheiros
5 – Henrique Barbosa – Flamengo
6 – Henrique Rodrigues - Pinheiros
7 – João Luiz Junior – Pinheiros
8 – Kaio Márcio Almeida – Fluminense
9 – Leonardo de Deus – Pinheiros
10 – Lucas Kanieski – Minas Tênis
11 - Marcelo Chierighini - Pinheiros
12 – Nicholas Santos – Flamengo
13 – Nicolas Oliveira – Pinheiros
14 – Rodrigo Castro – Minas Tênis
15 – Tales Cerdeira – Pinheiros
16 – Thiago Pereira – Corinthians
17 – Vinícius Waked – Minas Tênis
FEMININO
1 – Daiene Becker – Pinheiros
2 – Danielle Jesus – Pinheiros
3 – Etienne Medeiros – Nikita-Sesi/PE
4 – Fabíola Molina – Esportiva São José-Fadenp Clube
5 – Flavia Delaroli-Cazziolato – Pinheiros
6 – Gabriella Silva – Pinheiros
7 – Michelle Lenhardt – Pinheiros
8 – Tatiane Sakemi – Pinheiros
9 – Tatiana Lemos Barbosa - Pinheiros
Muitos estrangeiros de renome, inclusive medalhistas olímpicos e mundiais, disputaram a competição, o que elevou o nível do torneio mas ao mesmo tempo serviu para mostrar que o nível da natação feminina no Brasil não está tão alto quanto se imaginava.
Foram disputadas 34 provas individuais e os estrangeiros, mesmo não chegando a duas dezenas, venceram 14 delas. Aliás, só Jessica Hardy, que defendeu o Flamengo, levou quatro ouros. Dos 10 melhores índices técnicos do feminino, seis foram de Jessica, que só não disputou a útima Olimpíada pelos EUA porque ficou suspensa por doping.
Entre as brasileiras, o principal destaque do Brasil foi Gabi Silva, única a vencer estrangeira na competição. Bateu recorde sul-americano dos 50m borboleta duas vezes e fez um tempo muito bom nos 100m borboleta, provando que está se recuperando bem da cirurgia no ombro.
Joanna Maranhão machucou o ombro, parece ser sério, e não disputou os 400m medley. Fabiola Molina, depois do bronze no Pan-Pacifico e de ter sido finalista no mundial do ano passado, perdeu os 50mcostas, para a jovem Etiene Medeiros, medalhista no mundial juvenil de 2006. Nos 100m, dominou com tranquilidade.
Poliana Okimoto não conseguiu vencer a chilena Kristel Kobich, que está cada vez melhor. Mas, mesmo assim, bateu os recordes brasileiros dos 800m e 1500m livre.
As meninas dos 100m livre podem não ter conseguido um grande resultado individual, mas juntas conseguiram classificar o Brasil para o revezamento do mundial em piscina curta. Portanto, o Brasil disputará cinco dos seis revezamentos do mundial, ficando fora apenas do 4x200. Uma pena pois as meninas foram finalistas olímpicas em 2004 e hoje em dia só Tatiana Lemos nada para baixo de dois minutos EM PISCINA CURTA.
O nado de peito feminino do Brasil teve um Trofeu Maria Lenk de 2009 inesquecível, uma chuva de recordes e esperança para o mundial daquele ano.Entretanto, o resultado naquele mundial foi muito ruim e desde então as meninas não conseguem fazer bons tempos. A melhor segue Tatiane Sakemi, que não conseguiu acompanhar o ritmo de Jessia Hardy.
Sem Joanna Maranhão nos 200m borboleta, o Brasil viu as três primeiras colocadas na prova estrangeiras, inclusive a argentina Georgina Bardach, que ficou com bronze. A melhor brasileira fez 2m11, Larissa Cieslack.
O masculino viu Cesar Cielo e Felipe França brilharem.Cesar Cielo é um caso a parte. Venceu os 50m e 100m livre, esse último batendo duas vezes o recorde sul-americano. Mas ainda não confirmou presença no mundial. Nos 50m borboleta, perdeu para Nicholas.
Felipe França mostrou que está começando a se adaptar as provas mais longas. Tudo bem que sua virada faz uma baita diferença e, em piscina curta, isso é diferencial, mas ele venceu até a prova dos 200m peito, derrotando Tales Cerdeira, que está num ano brilhante, e Henrique Barbosa, finalista nos 100m e 200m peito no último mundial. Nos 100m, Felipe fez 56s77, um baita tempo, e melhor do ano até o momento. Nos 50m, mostrou sua real força e vai entrar no mundial de Dubai como favorito.
No medley, Henrique Rodrigues está um monstro. Tudo bem que Thiago Pereira não disputou as finais porque ainda não pode defender seu clube, o Corinthians, mas Henrique venceu os 100m, 200m e 400m medley com tempos muito bons.
Guilherme Guido provou novamente seu potenciais, venceu os 100m costas com um tempo bom, na casa dos 50s e perdeu por pouco os 50m para Randan Ball, campeão pan-americano e que tem dezenas de medalhas em Copas do Mundo.
NNo fundo, o jovem Lucas Kenieski provou ser o melhor fundista do Brasil na atualidade, mas ficou distante dos índices para o mundial. Lucas venceu os 400m e 1500m. O fundo do Brasil segue ruim.
Kaio Marcio, recordista mundial dos 200m borboleta, fez um torneio bom. Nos 200m, venceu com recorde do campeonato com 1min52s12. Nos 100m, derrotou Gabriel Mangabeira marcando 51s03.
O Pinheiros se sagrou campeão sem muitas dificuldades e o Brasil garantiu uma equipe de 26 atletas para o Mundial de Piscina Curta, em Dubai no mÊs de dezembro.
MASCULINO
1 – Cesar Cielo Filho – Flamengo
2 – Fabio Santi – Pinheiros
3 – Felipe França – Pinheiros
4 – Guilherme Guido – Pinheiros
5 – Henrique Barbosa – Flamengo
6 – Henrique Rodrigues - Pinheiros
7 – João Luiz Junior – Pinheiros
8 – Kaio Márcio Almeida – Fluminense
9 – Leonardo de Deus – Pinheiros
10 – Lucas Kanieski – Minas Tênis
11 - Marcelo Chierighini - Pinheiros
12 – Nicholas Santos – Flamengo
13 – Nicolas Oliveira – Pinheiros
14 – Rodrigo Castro – Minas Tênis
15 – Tales Cerdeira – Pinheiros
16 – Thiago Pereira – Corinthians
17 – Vinícius Waked – Minas Tênis
FEMININO
1 – Daiene Becker – Pinheiros
2 – Danielle Jesus – Pinheiros
3 – Etienne Medeiros – Nikita-Sesi/PE
4 – Fabíola Molina – Esportiva São José-Fadenp Clube
5 – Flavia Delaroli-Cazziolato – Pinheiros
6 – Gabriella Silva – Pinheiros
7 – Michelle Lenhardt – Pinheiros
8 – Tatiane Sakemi – Pinheiros
9 – Tatiana Lemos Barbosa - Pinheiros
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